Essa coisa de fazer o swing ou ... Tens para a troca?

Há uns tempos atrás sussurraram-me nas narinas se gostaria de um swing. Acedi de imediato. De acordo com a minha conhecida estupidez, estava erroneamente convencido que era uma dança e, para além se ser assessor do Xico, sempre sonhei em ser bailarino.
Só no local é que interiorizei que o convite não era para dançar, mas para uma troca de casais. Como já lá estava e é má educação recusar convites simpáticos, lá concordei. Pediram-me para escolher a vítima, digo, a felizarda. Escolhi uma jovem, pouco favorecida pela fada da beleza exterior, com a sensualidade da Manuela Leite, mas que gozava fama de ser uma excelente … cozinheira.
Quando me preparava para sair com ela, de sorriso feliz no rosto, ao pensar no quão agradável seria ter em casa uma eximia cozinheira, com talento para arrumar o meu covil, é que me explicaram que esta coisa da troca de casais não era deixar a nossa e levar uma outra lá para casa, mas para praticar in loco o coito grupal. Quando percebi a orgia em que estava metido, fiquei branco como os tomates! (os de comer, não os de lamber!).
Prezado leitor, compreenda a minha aflição! Se eu quando vou a um WC procuro sempre a parte reservada porque não consigo urinar com pessoas deslumbradas a admirar-me o imponente mastro, como é que ia conseguir erigir o menir no meio de toda aquela confusão! Por outro lado, esta coisa do sexo grupal sempre me assustou: recordo sempre o bom amigo, que participou numa no mais escuro dos breus, não conseguiu apalpar sequer uma maminha, mas dois brutamontes descobriram-lhe o buraquinho da saída de emergência.
Antes de sair a fugir, ainda perguntei à pessoa que estava ao meu lado, a razão porque participava com o marido em trocas de casais! Lá me explicou, que era a única forma de estarem os dois no mesmo sítio quando faziam o amor…