É usual ser denominada a época estival como silly season, o período do ano em que os políticos dão férias às populações e as populações gozam as férias dos políticos. Mas, quiçá influência das alterações ambientes, este ano a “época do disparate” chegou bem mais cedo!
É axiomático que o actual Governo necessita de férias! Depois de anos de um rumo firme, impondo uma noção de autoridade do Estado e tendo a coragem para assumir rupturas difíceis, a ressaca do Caso Independente tem sido desastrosa para o actual executivo. E, ou o Verão chega rápido ou a coisa não se resolve com gurosans e descanso!
Se os primeiros anos de Governo foram de Socratismo, nos últimos meses conhecemos o Zézismo! Ministros que somam disparates públicos, frases apocalípticas de pessoas que deviam ser respeitadas, a teimosia da Ota que só foi travada para repensar, após um confuso estudo e um processo negocial atribulado, um processo disciplinar ridículo com cheiro a outros regimes, uma demissão num centro de saúde perdido no mapa que, de tão ridículo, obriga o Ministro a dar explicações que nada explicam, uma péssima relação com a liberdade de imprensa, processos crime por difamação, um Ministério da Cultura sem dignidade para Secretaria de Estado engolido pelo furacão Berardo, leis que deviam ser de regime aprovados contra toda a oposição, uma remodelação com intuitos camarários que denegriu o Tribunal Constitucional, entre um sem número de pequenos dislates que, todos juntos, tornam um disparate os últimos meses de Governo.
Nos próximos meses vamos ter o paliativo da União Europeia: corra bem ou mal, pouco importa! Os portugueses nunca se preocuparam com essa coisa longínqua que é a antiga CEE, que de todas as Instituições e iniciativas só recordam os fundos que vêm de lá.
Mas as sondagens provam o que todos percebemos: este é o momento mais delicado da Governação Sócrates. O que for feito a seguir ao Verão irá demonstrar se vamos ter um Socratismo até 2013 ou, pelo contrário, os próximos anos serão de Zézismo, mais uma governaçãozita de centrão, sem capacidade ou coragem para mudar o rumo de Portugal.
É axiomático que o actual Governo necessita de férias! Depois de anos de um rumo firme, impondo uma noção de autoridade do Estado e tendo a coragem para assumir rupturas difíceis, a ressaca do Caso Independente tem sido desastrosa para o actual executivo. E, ou o Verão chega rápido ou a coisa não se resolve com gurosans e descanso!
Se os primeiros anos de Governo foram de Socratismo, nos últimos meses conhecemos o Zézismo! Ministros que somam disparates públicos, frases apocalípticas de pessoas que deviam ser respeitadas, a teimosia da Ota que só foi travada para repensar, após um confuso estudo e um processo negocial atribulado, um processo disciplinar ridículo com cheiro a outros regimes, uma demissão num centro de saúde perdido no mapa que, de tão ridículo, obriga o Ministro a dar explicações que nada explicam, uma péssima relação com a liberdade de imprensa, processos crime por difamação, um Ministério da Cultura sem dignidade para Secretaria de Estado engolido pelo furacão Berardo, leis que deviam ser de regime aprovados contra toda a oposição, uma remodelação com intuitos camarários que denegriu o Tribunal Constitucional, entre um sem número de pequenos dislates que, todos juntos, tornam um disparate os últimos meses de Governo.
Nos próximos meses vamos ter o paliativo da União Europeia: corra bem ou mal, pouco importa! Os portugueses nunca se preocuparam com essa coisa longínqua que é a antiga CEE, que de todas as Instituições e iniciativas só recordam os fundos que vêm de lá.
Mas as sondagens provam o que todos percebemos: este é o momento mais delicado da Governação Sócrates. O que for feito a seguir ao Verão irá demonstrar se vamos ter um Socratismo até 2013 ou, pelo contrário, os próximos anos serão de Zézismo, mais uma governaçãozita de centrão, sem capacidade ou coragem para mudar o rumo de Portugal.
Apenas um pequeno reparo a um possível descuido muito óbvio...
ResponderEliminarÉ claro que não haverá Socratismo... ou Zézismo!... até 2013, já que as próximas eleições legislativas são em 2009! O ciclo eleitoral por cá é de apenas 4 anos... e chega!
De resto, pertenço ao nº daqueles que consideram que a carreira política de Sócrates terminou com o caso da Universidade Independente. Mesmo que consiga ainda concluir o seu mandato - o que é cada vez mais problemático - por certo já não estará em condições de se voltar a candidatar em 2009.
Mas isso então se verá, e isto se não tivermos eleições antecipadas no próximo ano, um cenário cuja probabilidade vai aumentando a cada dia que passa!!!
Durante algum tempo, parecia inevitável que Sócrates tivesse dois ciclos! Daí o 2013! O pós-Independente, mormente a forma trágica como o PM lidou com o fait-diver (porque de início era apenas isso) e todo o descontrolo do Governo subsequente, faz com que todos os cenários sejam possíveis.
ResponderEliminarMas.. Marques Mendes tudo tem feito para que o Zezismo perdure até 2013!