A notícia tem a credibilidade do Diário de Notícias: miúdas com 14 a 16 anos fazem sessões de strip e masturbação perante as câmeras web em troca de carregamentos de dez euros no telemóvel!
Quando há anos alguns começamos a falar sobre a responsabilidade jurídica na Internet, necessidade de supervisão e controlo, fomos apelidados (e continuamos a ser) de censores, fachistas e outros mimos.... Aos poucos, pode ser que percebam...
Quando há anos alguns começamos a falar sobre a responsabilidade jurídica na Internet, necessidade de supervisão e controlo, fomos apelidados (e continuamos a ser) de censores, fachistas e outros mimos.... Aos poucos, pode ser que percebam...
E o que tem a "responsabilidade jurídica na Internet" a ver com o comportamento individual dos cidadãos que não excede os limites da legalidade, aliás?
ResponderEliminarNote-se que, em Portugal, a chamada "idade do consentimento" está fixada nos 14 anos, pelo que esse tipo de actos deve ser considerado perfeitamente lícito, quando voluntário, como é obviamente o caso.
Quando muito, essa "necessidade de supervisão e controlo" poderá aplicar-se a adolescentes abaixo dessa faixa etária, mas tal responsabilidade deverá ser sempre endereçada aos respectivos pais e encarregados de educação. Acessoriamente, as escolas podem também fornecer informação a este respeito, mas devendo sempre respeitar escrupulosamente a vontade e o livre arbítrio dos jovens, que são pessoas de pleno direito, ainda que menores.
Em suma: a infantilização da adolescência é uma MÁ IDEIA que não deve ser apoiada em circunstância alguma. Esclarecimento sim, censura e repressão... JAMAIS!!!
Rui Vaz da Fonseca
Meu Caro Rui Fonseca, duas breves notas:
ResponderEliminar- tem razão no que diz, mas, se a jovem de 14 anos tiver a exibir-se para alguem de 40 ou 50, pode cair no tipo penal!
- depois, a única coisa que defendo é que os comportamentos ilícitos fora da rede, sejam igualmente ilícitos na rede!
Este post, vêm na sequência de um estudo sobre o tema, que pretendeu ser um alerta para Educadores sobre algumas realidades da Internet: em algo penso que estamos de acordo: não deve ser o Estado a substituir a familia!