sexta-feira, julho 11, 2008

Lendo a Impresa aqui do burgo...

... constato que Lopes Guerreiro faz uma saudável defesa do Diário do Alentejo (eu também discordo da proposta de lei, apenas não acho que o visado seja o DA mas o Jornal da Madeira, porquanto o primeiro, sem desprimor, é irrelevante no jogo político nacional), que o editorial bate na Sedes (por acaso, não acho-a um pouco ressabiada ultimamente) e deleito-me com um saboroso texto do Paulo Geraldo no CorreioAlentejo!
A tempo: É conhecido que crítico a falta de independência política do DA: mas li com atenção na semana passado um artigo do Drº Covas Lima (insuspeito) onde sem eufemismos afirma que nunca um texto seu foi censurado! Deixo o registo!

15 comentários:

  1. Anónimo14:25

    O Dr.º João Covas Lima, o nana para os seus inumeros amigos, é um exemplo vivo de democracia, tolerância e humanismo. Isto sem falar na sua vasta cultura e experiência de vida. Assim, nunca tal pessoa se poderia deixar vergar a quaisquer designios menos próprios ou mais censuráveis de um jornal onde tal se diz suceder.

    Não faço ideia se tal sucede no DA ou não, acredito mais que se prefira não publicar por meros critérios de oportunidade. Se há censura?! Não sei! Mas o que outrossim existe por certo é uma vida editorial já longa que penso eu sempre ter tentado dar voz à voz dos alentejanos bejenses.

    Não se encare isto como 1 defesa interessada, apenas o sentir que os designios de um partido, qualquer ele que seja, não se podem nem devem sobrepor aos de um jornal..

    jh

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  2. Ou simplesmente não escreve nada que possa ser censurado, para poder continuar a escrever a sua torre de homenagem, pois quando lhe censurarem um texto o mais certo é não voltar a submeter outro.

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  3. Anónimo16:52

    e que tal uns copitos....lol

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  4. Anónimo20:11

    Mas como é possível alguém acreditar que o DA censura algum artigo de opinião????? Perguntem, de passagem o que se passa no CA, talvez se surpreendam ....Y

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  5. Y - Muita gente acredita, devido a casos como este:
    http://ireflexoes.blogspot.com/2007/09/as-palavras-que-o-da-quis-calar.html

    Sobre o CA algo posso dizer: nunca ninguém mudou uma virgula minha ou de forma alguma tentou condicionar o que escrevo, mesmo quando digo algo contra as convicções editoriais do semanário!

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  6. Anónimo00:32

    acredito na liberdade de expressão, em toda a sua plenitude democrática, em relação ao DA, só desta forma se pode justificar q o actual director do Correio do Alentejo já tenha sido num passado recente também director do DA, com todo o brilhantismo e isenção q lhe é reconhecido.
    Diário do Alentejo o único semanário Bejense livre de ler (em bom brasilês)online, sem ser necessário cadastrar-se a proveito de.....

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  7. Anónimo22:28

    Acompanho com prazer e proveito os seus artigos no CA e nunca vi que tivesse escrito algo contra as convicções editoriais do referido jornal.Mas, como tudo na vida, eu tenho uma opinião diferente acerca do jornal onde o senhor escreve.Diferente e fundamentada...Y

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  8. Y - de memória, recordo-me do último em que critiquei a regionalização, defendida em editorial uma semana antes!
    Sobre o resto.. claro que tem falhas: mas tem a virtude de não ser pago com o dinheiro dos contribuintes!

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  9. Anónimo16:59

    "h", você como homem inteligente que é, ainda não se apercebeu que esse discurso de fé cega na iniciativa privada e no mercado, estão a conduzir o mundo ao abismo? Você não lê todos os dias as noticias dos jornais? Não vê que chegámos ao ponto que até os neo-liberais dizem que é preciso o estado por travões no capitalismo financeiro? Você acha que só pelo facto de um jornal não ser directamente pago com o dinheiro dos contribuintes, lhe confere um estatuto de respeitabilidade e insenção? Você acha que um jornal nas mãos do Belmiro de Azevedo é mais democrático? Só o é até que não colida com os interesses estratégicos do seu grupo económico. Não acha que já temos demasiados meios de comunicação nas mãos dos privados? Ainda não viu que essa história da liberdade de expressão vale muito pouco ou quase nada quando se vive uma situação de crise económica global, sem precedentes? Tudo isto não surgiu do nada. Se tivermos uma perspectiva histórica da evolução do capitalismo, principalmente nos últimos 10/15 anos, verificamos que estamos a beber o veneno que o senhor Bush e companhia destilaram no mundo e nas economias. Já reparou que os gurus economistas portugueses que emitem opinião por tudo e por nada, sempre num determinado sentido, como é óbvio, foram apanhados de surpresa? Onde está a sua capacidade prospectiva de análise económica e financeira? Nada. Zero. Por tudo isto e muito mais que havia para dizer, lhe digo que o seu pensamento político e económico, o seu modelo de sociedade, estão obsoletos. Isto sem qualquer sentido ofensivo, mas tão só uma constatação dos factos. Poderá dizer-me :E qual é a solução? Pois bem, não sou habilitado para apontar soluções, no entanto, acho que temos que partir de uma certeza: Este modelo de desenvolvimento capitalista está esgotado. Tão esgotado como estava o modelo soviético. O muro de Berlim do capitalismo irá cair. Só que a besta nos seus últimos estertores vai fazer muita merda...Y

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  10. @Y - Mais uma vez, uma excelente intervenção!
    Começo pelo acessório: num jornal privado, tenho o direito de não o comprar, direito que não me assiste quando um periódico é pago com o dinheiro dos meus impostos!
    Agora.. o importante: não tenho fé cega no capitalismo! Acho que é um modelo com inúmeras falhas, com defeitos intrínsecos, que permite explorações, desigualdades e injustiças!
    Mas.. penso do capitalismo, o mesmo que penso da democracia! Tem muitos defeitos, mas não conheço outro sistema melhor...

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  11. Anónimo20:35

    Ok, temos é que definir o conceito de capitalismo.Parafraseando um célebre escritor norte americano, "do que é que falamos quando falamos de amor". Como sabe, o capitalismo nasceu com a burguesia no ocaso da idade média e,através dos tempos foi-se adaptando Ás circunstâncias. Se o homem é ele e as suas circunstâncias, o capitalismo também o é. Por isso, tivemos várias fases do capitalismo até chegarmos áquela que caracteriza o nosso tempo: global, financeiro, predador,inimigo da humanidade.Tudo isto é passível de explicação, mas não vou entrar por aí, pois seria maçador.Isto para dizer que o capitalismo soube sempre adaptar-se aos tempos.E, curiosamente, o capitalismo que chegou ao século XX tinha muito das ideias do mundo do trabalho e, por que não dizê-lo, do pensamento socialista e marxista.Os capitalistas inteligentes sempre usaram o marxismo para se movimentarem no sistema.Nas últimas duas décadas o sistema foi levado a um estado supremo de irracionalidade.Principalmente a partir da queda do Muro de Berlim. Senão vejamos: muitas das benesses que o capital deu aos trabalhadores foram motivadas pelo medo do papão comunista.As mais variadas regalias sociais foram cedências dos capitalistas para controlar o que se passava a leste e os ventos que poderiam varrer o sistema a ocidente.Nunca eles deram nada de mão beijada.E veja-se como os países mais a norte, perto das fronteiras da ex união soviética, foram aqueles onde os ganhos civilizacionais e sociais mais cedo se verificaram.Ironia da vida, o melhor do regime soviético não foi para os povos da cortina de ferro mas sim para os do ocidente. Quando o Muro caiu, o nosso futuro começou a andar para trás.Tudo isto para dizer que enquanto a sociedade não está preparada para outro sistema,teremos que escolher entre os diferentes tipos de capitalismo.E, como é apanágio dele, o cardápio é vasto e diversificado.Por isso, meu caro"h", entre o capitalismo da Suécia ou da dinamarca ou da finlandia e o dos EUA ou dos restantes países da UE, há um leque de escolhas.Qualquer que ela seja, será sempre um mal menor. O que não invalida que sejamos inteligentes na escolha.
    Acerca da liberdade de escolha, isso até parece uma coisa que á partida nos pode atrair.Mas não esqueça que, a partir do momento em que o capitalismo liberal transformou as pessoas em consumidores, eu você, todos nós, só não consumimos aquilo que eles não querem. A perversidade do sistema é maquiavélica.Não esqueça !!! Y

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  12. @ Y - Excelente texto! Com o qual me identifico em várias partes! E claro que prefiro o modelo sueco ao actual americano! Mas.. será mau o sistema em si ou os seus actuais interpretes?

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  13. Anónimo08:49

    "h", não se trata de uma questão de interpretes, trata-se da própria lógica do sistema que assume as formas que os tempos lhe permitem, sempre numa lógica de transformação das pessoas em consumidores.E neste momento, assistimos á emergência do capitalismo selvagem e global.Veja-se o que se passa com os jovens um pouco por quase todo o mundo.Qual a garantia de trabalho? Dizem os doutos economistas do sistema que emprego para a vida inteira já acabou. Pois bem, então nunca mais os jovens podem constituir familia, ter filhos, casa com o minimo de segurança.É justo? Paralelamente, assistimos ao surgimento de colossais fortunas derivadas das mais variadas formas de especulação, deste a financeira até á energética, terminando recentemente na imobiliária e na alimentar. Quando, como nos diz o Alvitrando, o banco federal dos EUA se vê, indo contra toda a lógica neo-liberal, na necessidade de intervir em 2 bancos para evitar a sua falência...penso que está tudo dito acerca da falência do sistema. Porque não se pode ser liberal á segunda quarta e sexta e intervencionista e estatal nos restantes dias da semana...
    Ainda acerca da liberdade de expressão dos jornais locais, há muitas formas de exercer a censura. Desde a forma bruta e irracional até sofisticadas maneiras que, se um dia quiser, eu lhe conto em particular para assim saber melhor do que falo. Y

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  14. Anónimo08:59

    Sabe uma coisa, tal como nos diz o velho e sempre actual Marx, todos os sistemas trazem dentro de si os gérmenes da sua própria destruição. Tal com os do modelo soviético estavam á vista de todos e acabaram por levar á derrocada daquilo que parecia seguro para toda a vida, assim os gérmenes do capitalismo estão aí para quem quiser e souber vê-los. Antigamente, ouvia dizer aos mais velhos:"Isto ainda vai treminar numa guerra". Ouvia isto e ria-me, aquele riso dos jovens que , na sua inocência têm uma confiança desmedida no futuro.Hoje, talvez porque esteja velho, ou os sinais estão aí para quem quiser ver e reparar, cada vez está mais claro que isso irá acontecer,ainda nos nossos dias.A sustentabilidade das democracias neste sistema capitalista neo-liberal esboroa-se num abrir e fechar de olhos.Cuidado com a CHina, muito cuidado...Y

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