sexta-feira, julho 18, 2008

Lendo a Impresa aqui no burgo...

... fico inquieto, nervoso e preocupado ao folhear o Correio da Mamã. Parece que Cristiano Ronaldo, o Escravo, terá gasto 12 mil euros numa noite de copos. O coitado do rapaz-escravo, depois de ter problemas amorosos com a menina Nereide (outro assunto que me tira a volupia), que alheia à crise alegadamente recusou-se a ir render, acontece-lhe isto! Ele que até para poupar devido à crise dos combustíveis deixou de andar de carro e passou a andar de muletas. Ainda acho que todos os tugas nos deviamos unir e fazer uma vaquinha e ajudar a pagar a conta ao rapaz, que este mês devido ao aumento dos juros, terá dificuldades em pagar o crédito da casa!

No que concerne à Impresa aqui do burgo, não li a minha crónica do CorreioAlentejo (já a conhecia), mas gostei do merecido destaque ao Teixeira Correia,li o artigo do ArtePublica (onde parece que dão razão ao que digo na crónica) e deixo homenagem à entrevista com a Tonicha: alguém que usa um nome assim, merece palmas!
Não vou assinar a petição do Diário do Alentejo, apesar de ser contra o projecto de lei: respeito quem diz o contrário, mas não assino um documento que diz que o DA é um jornal independente! Mas gostei muito da capa, a melhor em muitos e muitos meses, não apenas graficamente bonita, mas com uma mensagem de esperança: sim, porque eu também acredito que o Alentejo tem futuro!

4 comentários:

  1. Anónimo16:23

    Pode ser que ainda escreva qualquer coisa acerca da Cultura em Beja: causas consequências, mitos e ritos....O seu artigo no CM foi certeiro, rigoroso e isento. O mesmo não posso dizer do seu colega articulista mesmo ali ao lado.O mesmo tema visto de forma tão díspare.São estas pequenas grandes diferenças que separam os homens inteligentes dos outros.A análise isenta e rigorosa,da opinião não fundamentada.A cegueira boçal e sectária, da isenção. O rigor intelectual, da deturpação da realidade. Y

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  2. Anónimo20:31

    onde está CM deve ler-se CA, ou seja correio alentejo.Y

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  3. Costumo ler os dois jornais semanais de maior tiragem em Beja e depois faço o meu próprio raciocínio dos assuntos ali falados. Também li os dois artigos lado ao lado no CA, já os comentei no blog do Espinho, por isso, e que me desculpes, não vou agora dizer o mesmo outra vez.

    Tenho uma opinião própria sobre a cultura bejense já que faço activamente parte dela. A cultura que existe em Beja é o que há, gosta-se dela ou não, mas penso que seja a adequada para uma cidade como a nossa. Claro que podia haver sempre mais, como em tudo!

    Acho muito triste o divórcio entre a Arte Pública e a CMB! Em tempos tinha uma tenra esperança que se possam entender outra vez, e como conheço pessoas dos dois lados da barricada até fiz uma tentativa de mediação, desistindo rapidamente ao perceber que esses dois lados estavam com as suas posições bastante extremadas. É pena!

    Também gostei do artigo sobre o Speedy, não sabia que é mais velho do que eu...

    Não li, nem vou ler o artigo sobre a Tonicha. Não é por nada, mas nunca gostei das intervenções dela quando falava sempre a mesma coisa sobre Beja nos programas da RTP.

    A petição vou assinar, sim, embora ainda não sei como é que se faz essa assinatura. O jornal é uma mais-valia da região, em minha opinião, e quem não gosta dele que não o compre. Tenho dito.

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  4. Anónimo16:31

    "Zig", parabéns pela forma honesta, isenta e rigorosa, como analisa as questões culturais em Beja, num blogue aqui ao lado. Gostei!
    Quando lemos num jornal local, as asneiras de um senhor que se julga muito douto em todas as matérias para se arrogar a ter opinião sobre tudo e todos, somos levados a pensar que Beja não existe. Melhor, Beja apenas existe desde que esse senhor apareceu com um blogue.Antes viviamos todos nas trevas.Sem sabermos que afinal em Beja não há cultura e que a cultura existe é em Serpa, Mértola, Amareleja ou Pias. A ignorância, como alguém uma vez disse, é muito atrevida. Como se a cultura de uma cidade se pudesse aferir pelo número de espectáculos ou iniciativas culturais.Como se a cultura de uma cidade não fosse acima de tudo a existência de uma estratégia que identifique o que se pretende da cultura, qual o seu papel, na vida da cidade,como se criam públicos,como se constitui uma rede que envolva as empresas, as escolas, os produtores culturais, a comunidade em geral , num projecto de cidade cultural e criativa.As coisas são muito mais complexas do que ter mais ou menos espectáculos.Poderei dizer, com conhecimento de causa, que sozinho, com um livro de cheques, uma boa conta bancária e uma agenda de contactos, faria a programação cultural da cidade.Tão boa, na lógica do mencionado articulista, quanto o orçamento que me fosse disponibilizado.Numa sociedade do espectáculo, do entretenimento e da banalidade, é fácil dar circo ao povo. O dificil é ter uma politica concertada e estratégica para a cultura.Uma politica que assente nos equipamentos culturais existentes, nos produtores de cultura locais, sim porque cultura não é só o Lobo Antunes, o Nuno Júdice.Uma politica cultural que ande a par com a formação de públicos para que saibam olhar e ver, ouvir e compreender, que desenvolva em todos e cada um o espirito critico, a criatividade, o potencial artistico e cultural que cada um traz dentro de si.
    Na verdade, a natureza não comete erros. Quando cria um palerma é mesmo essa a sua intenção...Y

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Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!