Se o local fosse mais acolhedor, até corria o risco de ser apelidado de efeminado, eufemismo simpático para evitar entrar na crueza das palavras! Mas mesmo com alguma carência de charme, não deixa de ser um universo mais feminino, que por vezes inibe o visitante. Para os apologistas, recordo que mesmo no tempo da outra lei, sempre foi um espaço em que o cigarro não foi muito tolerado.
A localização apesar de não ser o seu ponto forte, faz parte do seu encanto: sempre me fez recordar aquelas mulheres de beleza discreta, a sublime beleza recatada que temos de procurar e nos conquista com o tempo, um privilégio neste confuso tempo de exuberâncias.
Não sou muito assíduo, confesso. Em regra ia arrastado e poucas vezes partia de mim a lembrança: agora que penso nisso, dou comigo a recordar que faz largos meses, quiçá um ano, que não regresso à casa de chã as Maltesinhas!
E sinto o estômago a apertar de saudades! Do chá que é realmente bom. Mas sobretudo dos scones que são uma indecente tentação, irresistíveis misturados com o doce de morango. (talvez apenas faltem as natas!). Os bolos. O que dizer daquelas delicias feitas de ovos, onde a sapiência de outrora se junta com a paciência de hoje, na construção de verdadeiros monumentos nacionais que mereciam a atenção da Unesco. Se nem sempre subscrevem as minhas escolhas, penso que todos os leitores concordam que as Maltesinhas são uma verdadeira e doce razão para amar esta estranha cidade!
A localização apesar de não ser o seu ponto forte, faz parte do seu encanto: sempre me fez recordar aquelas mulheres de beleza discreta, a sublime beleza recatada que temos de procurar e nos conquista com o tempo, um privilégio neste confuso tempo de exuberâncias.
Não sou muito assíduo, confesso. Em regra ia arrastado e poucas vezes partia de mim a lembrança: agora que penso nisso, dou comigo a recordar que faz largos meses, quiçá um ano, que não regresso à casa de chã as Maltesinhas!
E sinto o estômago a apertar de saudades! Do chá que é realmente bom. Mas sobretudo dos scones que são uma indecente tentação, irresistíveis misturados com o doce de morango. (talvez apenas faltem as natas!). Os bolos. O que dizer daquelas delicias feitas de ovos, onde a sapiência de outrora se junta com a paciência de hoje, na construção de verdadeiros monumentos nacionais que mereciam a atenção da Unesco. Se nem sempre subscrevem as minhas escolhas, penso que todos os leitores concordam que as Maltesinhas são uma verdadeira e doce razão para amar esta estranha cidade!
Sem dúvida...adoro os scones das maltezinhas e já que falamos do assunto, acho que tenho que dar tréguas á minha dieta..amanhã vou lá tomar o pequeno almoço!!
ResponderEliminarInteressante... acho que nunca lá fui!
ResponderEliminarO problema da localização parece que ficará sanado em breve com a anunciada mudança para o Terreiro dos Valentes!
ResponderEliminarOnde é que isto fica?
ResponderEliminar(desculpa a minha ignorância...)
@zig- nunca me recordo o nome da rua; mas é a que desce do Julio Barros para a biblioteca!
ResponderEliminarNao conheço o espaço...mas o produto! Os pasteis de nata são "divinais"!
ResponderEliminarNo meu caso, é uma das 100 razoes para aumentar o "pneu".
Hummm....
Creio que vai ter novas instalações junto ao supermercado Veríssimo, onde era uma loja de electrodomésticos (Casa Mamede).
ResponderEliminarO mesmo anónimo, de há bocadinho, um sexagenário que não quer ser velho, a recomendar-lhe das maltesinhas as fabulosas queijadinhas de nata, nem grandes nem pequenas, o tamanho ideal.
ResponderEliminarNa minha opinião,de todas as razões anteriormente referidas para Amar Beja, esta é a melhor de todas. Quem nunca lá foi vale a pena conhecer, não pela beleza do espaço, mas sim por tudo o que lá podemos saborear. Dos doces aos salgados, passando pelo chá, não esquecendo os licores caseiros, tudo é de uma qualidade superior em relação ao que encontramos em qualquer ponto da cidade e, provávelmente sem cair no exagero, do País.
ResponderEliminarTrata-se de um espaço de excelência da cidade de Beja mas que, por puro e estúpido preconceito de muitos que por cá residem, é ostensivamente ignorado quando não fazem gala em referir-se a ele com ar de desdém.
ResponderEliminarTal espaço em Évora, Lisboa ou Algarve não teria mãos a medir enquanto que por cá ... enfim. Somos pequeninos em (quase) tudo! Valha-nos que, contra ventos e marés por cá, esta Casa vai levando o que de melhor por cá se daz aos melhores certames do género.
Por cá muitos preferem, por puro preconceito repetimos, "idolatrar" certas boleiras e pseudo-pastelarias "manhosas" e banais. Enfim ... somos pequeninos!!
migo,
ResponderEliminarpode sempre vir buscar a miga para matar saudades, quer minhas quer dos scones!!!
@miga - tu és má para mim e dás tau tau nas minhas orelhas!
ResponderEliminarBEijo grande!
o melhor doce é o da minha mãe, nem as maltesinhas o conseguem fazer, é a chamada "nozinha", pode-se comer na pastelaria cozinha e alguns cafés da cidade.
ResponderEliminarPara encomendas é só contactar-me