quarta-feira, fevereiro 18, 2009

100 razões para amar Beja - 32

Poderão alguns leitores surpreender-se com esta razão. E muitos outros fazerem alusão ao argumento ambiental para criticar as escolha. Mas apesar de conhecer os argumentos, estou profundamente convencido que o azeite já é e será ainda mais no futuro, uma excelente razão para amar esta cidade!
Tenho absoluta consciência que falo em contra ciclo, quando nos “mercados” o preço começa a atingir uma preocupante vulgaridade; mas defendo uma aposta forte no azeite alentejano. Quando se procura a paisagem que circunda a cidade, descobrimos novas cores e tons, constamos que o trigo começa a deixar protagonismo para o olival, que pinta de tons verdes um solo que nos habituou ao castanho dourado. Mas não é de estética que vos quero falar: quero falar de sonho de Beja ser uma referencia na área do azeite, apostar forte na qualidade (sempre discordei da pretensão da quantidade), oferecendo primeiro ao Pais e depois ao Mundo um produto excepcional, que, sublinhe-se, sempre fez parte da mais nobre das tradições lusitanas.
Acredito que tal como no vinho, podemos fazer muito e bastante melhor! Acredito que os azeites podem ter aromas e tons, que merecem entrega e estudo; e mais importante que isso: estou absolutamente convicto que se reunirmos que produz com aqueloutros que os vendem e os sentarmos em mesas académicas, conjugam-se vectores de excelência que nos darão sólidas razões para sorrisos futuros. Duvida?

8 comentários:

  1. Anónimo00:21

    o azeite?!
    todo a região do alentejo (norte, centro e sul)...tem bom azeite!
    que estranha razão !

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  2. Anónimo00:21

    o azeite?!
    todo a região do alentejo (norte, centro e sul)...tem bom azeite!
    que estranha razão !

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  3. Totalmente de acordo!

    Existe mais uma razão pela que se deve incentivar ainda mais esse cultivo: a vegetação. Por pouco que seja, essas árvores, com os anos, vão manter mais humidade no Alentejo e ajudar que recue o avanço do deserto norte-africano! Estão-se a rir? Ainda há bem poucos anos se dava conta que o Alentejo se podia transformar num deserto se nada fosse feito! Ora bem, o olival é melhor do que nada, não acham?

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  4. H concordo plenamente, até há já quem queira classificar o azeite como património! Norte e centro bom azeite??? Acho que o nosso está num nivel muito mais acima, as melhores terras já temos, precisamos é de mais apoios, apoios esses que o nosso ministro da agricultura tem mandado de volta para a UE, para não falar nas medidas que num ano estão a ser impostas, para no outro ano serem retiradas e enquanto isso aqueles que apostam verdadeiramente na agricultura investem dinheiro que depois é jogado para o lixo!

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  5. @anónimo - Eu sei que é estranha. Mas como antes expliquei, amar a cidade, também é sonhar o seu futuro: e acredito que Beja reúne condições de excelência para ser uma referência internacional no azeite!

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  6. Anónimo19:31

    08/11/2008 - 10h33
    Azeite transmontano aparece entre os 15 melhores do mundo

    Bragança, 8 nov (Lusa) - O azeite produzido há várias gerações na tradicional fazenda do Romeu, em Mirandela, norte de Portugal, foi considerado um melhores do mundo em duas conceituadas publicações da especialidade.

    "Não é de agora que é bom", garante João Pedro Meneres, o gerente da sociedade familiar Clemente Meneres, que leva já quatro gerações a produção do azeite que agora é reconhecido mundialmente. O "Romeu" foi eleito para os 15 melhores do mundo pelo guia anual italiano "Extra Virgem", da Cucina & Vini Editrice.

    Segundo explicou à Lusa, João Pedro Meneres, um painel de degustadores prova cerca de três mil azeites de 14 a 15 países, seleciona e publica os trezentos melhores e destes elege os 15 melhores do mundo por categoria. O azeite transmontano "Romeu" destaca-se na categoria sistema de lagar tradicional.

    Também a conceituada revista goumert alemã "Der Feinschmecker" colocou o "Romeu" no seu Top Ten mundial, ou seja nos dez melhores azeites do mundo.

    Há quatro gerações que este azeite é produzido a partir dos extensos olivais da família Meneres, em Trás-os-Montes. "É tudo biológico", garante João Pedro Meneres.

    Durante décadas, o azeite do Romeu foi receitado pelos médicos aos seus pacientes por ser um produto saudável, sobretudo pelo baixo grau de acidez.

    A complexidade de aromas e sabores foram, na opinião do gerente da sociedade familiar, os fatores que conquistaram o mundo e a prova é que chega a países tão longínquos como a Nova Zelândia. Exportam vinte mil litros por ano exclusivamente para lojas gourmet da Europa ao Brasil, Canadá, Japão ou Hong Kong.

    Em Portugal é vendido no mesmo tipo de lojas.

    João Pedro começou por levar o "Romeu" a feiras em Londres, Nova York, Paris, Espanha, até que chamou a atenção dos especialistas.

    "Puro como Deus o deu", lê-se no rótulo das elegantes garrafas que transportam este azeite, um dos atrativos de um dos restaurantes típicos transmontanos, o "Maria Rita", propriedade da família Meneres.

    Os pratos típicos de bacalhau são regados com o "Romeu", presença obrigatória nas entradas para molhar o pão, acompanhado das azeitonas ao natural ou em pasta.

    O azeite "Romeu" só ainda não tem a "Julieta" que o vinho, marca também da família, já conquistou e que já chega às meses de vários países nas versões tinto (Romeu) e branco (Julieta).

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  7. Anónimo23:59

    Do anónimo que lhe recomendou as queijadinhas das maltezinhas (ainda,hoje, lá estive a fazer o meu avio e a jurar a mim mesmo que por respeito ao colestrol não iria abusar, a verdade é que não se cuida da saúde e se cosomem os bolos,o que o fabricante, agradece) e que andou,para ali a teorizar sobre rolas turcas:

    Nem a táctica do cavalo de Tróia, se sobrepôs ao azeite, no tempo das guerras medievais, quem tinha azeite não deixava o inimigo tomar a fortaleza, eram caldeirões de azeite quente cá para baixo e os que pretendiam subir , caíam que nem passarinhos.
    Agora, os tais tons verdes substituindo o dourado, já não é nosso, a qualidade, a comercialização, a estratégia, o tal produto excepcional das nobres tradições lusitanas, já não nos pertence, esta riqueza foi adquirida pelos nossos vizinhos.

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  8. Anónimo10:05

    caro h, agora vai levar, salvo seja, com umas considerações técnicas!aqui vai

    ...só que o nosso azeite e´afinal... deles! dos Espanhóis, pois as variedades usadas não são as nossas como a Galega, Verdeal, Cordovil, Cobrançosa, etc!mas sim hojiblanca, picual, arbequina e koroneiki (esta Grega)
    e mais:
    plantam olivais intensivos (800 a 1000 àrvores por hectare) e super-intensivos, com ...2000 oliveiras por hectare!!!!!!!
    nunca repararam em olivais tipo sebe??? mais para as bandas de Ferreira
    para não falar no estilo predador desses gajos que infestam tudo com herbicidas, estão-se a marimbar!

    quanto ao Azeite Romeu, há dezenas de dezenas de Romeus em Trás-os-Montes, eles apenas têm um rótulo com caracteres Japoneses, e um bom Marketink....mas tentem conhecer o casal dono da Propriedade....fónix!!!

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