terça-feira, novembro 10, 2009

IPBeja comemora hoje o 30º aniversário... (Com Adenda)

Haviam coisas que podiam ser ditas, mas hoje faço apenas uma pergunta: como seria a Beja de hoje sem o Instituto Politécnico?!

Adenda: Estive, obviamente, na Sessão Solene de Abertura do Ano Lectivo e comemoração do trigésimo aniversário! E gostei particularmente da aula de sapiência sobre o papel do professor no século XXI! Que quem tem responsabilidades consiga ouvir aquelas palavras!
Quiçá fiquem coisas por escrever, mas vou limitar-me a dar os parabéns a todos os homenageados, com especial destaque para os alunos, mormente os meus, que provaram uma coisa: mesmo com as notas de Direito é possível ser premiado como um dos melhores alunos!

19 comentários:

  1. Pedro00:35

    Séria Serpa (mas maior). Um local deserto, sem jovens adultos, com um comércio ainda mais pequeno e pobre, sem jovens adultos de 'fora' e (ainda mais) menos postos de trabalho.
    Sem dúvida, uma das melhores e talvez a maior Instituição que a cidade tem. Algo que vale a pena investir.

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  2. Anónimo09:14

    Há coisas mesmo engraçadas, antes de abrir os comentários, estava a pensar em algo assim parecido(com o comentário do Pedro).
    É isso mesmo, gosto tanto de Serpa, como de Beja, para mim completam-se o que não há em Serpa há em Beja .
    Mas a realidade é que sem alunos, Beja é uma cidade fantasma, como se pode constatar ao fim de semana.

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  3. H: Escreveu o que tinha pensado escrever... É, de facto, difícil de imaginar.

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  4. Tipo China town da idade média?

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  5. Anónimo14:09

    por aquilo que se viu no filme uma autentica planicie mais extensa!

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  6. Tricosi14:18

    Eu não estaria por cá!

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  7. Anónimo14:49

    Não vai escrever nada sobre o branqueamento de uma década? Também anda com medinho?!

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  8. @H

    de quem foi o discurso a que se refere na adenda?

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  9. @sien - Devia ter referido no post! O orador foi Florentino Blásquez Entonado, professor titular da Universidade da Extremadura.

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  10. Euzinha de cá memo19:36

    Vamos ser claros; nem o IPB é uma "merda" como os seus detractores afirmam nem é a excelência que outros afirmam; a verdade é que o IPB tem cada vez menos alunos, alunos esses que na sua grande maioria para cá vieram porque não entraram nas primeiras opções escolhidas; a verdade é que o IPB, ao contrário de outros IP, até hoje, não se conseguiu afirmar nem (pelo menos) no (Baixo) Alentejo nem no País como o de Faro ou Santarém por exemplo; o IPB desde o início tem procurado afirmar-se como "rival" da Universidade de Évora sendo evidente a duplicação de cursos entre as duas instituições sendo que a UE, com todos os seus defeitos e virtudes, tem toda uma história e uma tradição académica e está inserida numa cidade que, também com todos os seus defeitos e virtudes, tem uma localização previligeada no Alentejo e é mais atractiva para viver do que a provinciana Beja.
    Para já não falar no facto de o IPB ser um feudo de "meia-dúzia" próximos do Partido Socialista onde os "boys" e "girls" rosinhas ocupam os melhores lugares afastando outros, ainda que melhores, que se lhes atravessem no caminho e constituam um entrave às suas carreira(zinhas).

    N.B.: Podem chamar-me comuna ou outros mimos e continuarem a enterrar a cabeça na areia ...

    (quase que valia a pena pensar nisto)

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  11. Euzinha - afirmar que no IPB quem é dominado pelo PS que escolhe quem manda, não é um caso de ser comuna ou não: é um caso de burrice!

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  12. o assistente20:36

    Tive a honra de ser dos 1º s Assistentes (fomos 11 ) que arrancaram com a Escola Superior Agrária no ano de 1986( iniciamos funções em Setembro desse ano ) mas com nomeação de DR com efeitos em 31-10-1986.Ainda hoje é com grande carinho e alegria que encontro antigos alunos meus( hoje homens e mulheres com 43 - 44 anos) desempenhando os mais variados cargos na Agricultura Alentejana impondo-se pela sua competência e pelas suas qualidades humanas.É para mim , um " velho " com 50 anos absolutamente reconfortante sentir que cumpri o meu dever ver ao ver o desempenho de toda esta gente.
    Lamento no entanto que " esses novos orgãos de gestão " do IPB se preocupem mais no " show politico " e nem se lembrem de todos aqueles que foram docentes naquela casa , que optaram por outras actividades , mas que " andam por aí " e que sempre terão uma grande ligação afectiva com aquela casa que ajudaram a lançar e a cimentar com uma Instituição credivel.Enfim ,no PC nunca deram chá a ninguem.Que viva a ESAB

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  13. Anónimo00:01

    Beja seria MAIS triste, vazia e muito deprimente...
    Quanto à aula de sapiência sobre o papel do professor no século XXI, apenas pergunto pq nao um professor Potugues?

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  14. O Professor Florentino Blásquez já passou várias vezes pelo IPBeja. O seu discurso é reconhecido, considerado e tido como inovador. A verdade, parece-me, é que é uma especie de discurso barroco (para quem ouve :-). Todos dizem que sim, que tem razão, que é "...isso mesmo..." mas poucos o tentam seguir. Poucos o interiorizam.

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  15. @jd -concordo integralmente consigo!

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  16. Anónimo17:05

    Gostava de dar uma “achega”

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  17. 1ª parte
    Gostava de dar uma “achega” à “Euzinha” que não sei quem é. Gosto sempre de dizer as coisas “olho no olho” neste caso não seria “olho no olho” mas a uma pessoa que não se esconda atrás do “petit nom”.
    O IPBeja não é mesmo uma “merda” trabalho cá há 20 anos e tenho assistido a lutas titânicas para “puxar a carroça” e levar a Instituição a bom termo. O IPBeja sofre da mesma doença de todas as Instituições de Ensino Superior. A falta de gente. Falta de pessoas. Falta de alunos. Mas isso… toda a gente sabe. A população europeia está envelhecida e a tendência é para agravar. Todos sabemos. Europa…Portugal, sem excepção para a tendência do envelhecimento. As condições sócio económicas, falta de trabalho, trabalho precário, falta de estabilidade laboral para ter filhos, comprar casa, blá blá blá… a hierarquia das necessidades, a pirâmide de Maslow…também é conhecida. Devo esclarecer a “Euzinha” que é capaz de estar enganada quanto à prioridade das escolhas dos alunos. Lembro-lhe que nem sempre o que os alunos dizem corresponde à verdade. Umas vezes não entram onde sonham por causa da média. A sua imaturidade e falta de orientação “mais adulta” pode, por exemplo, leva-los a sonhar com a entrada para arquitectura com média de 11 como não entram, logo a segunda escolha recai sobre outra instituição. Outras vezes fazem as candidaturas sem terem uma conversa esclarecedora, no domínio do núcleo familiar, no que diz respeito à condição sócio económica dos pais. Mais uma vez…não entram onde querem mas onde os magros poderes económicos deixam que entre…mais uma vez …segunda escolha. Devo esclarece-la que cada vez mais, e o IPBeja desde há anos que tem essa noção, a condição sócio económica dita o acesso ao ensino superior. Sabe a “Euzinha” quanto custa ter um filho a estudar? Sabe a “Euzinha” que não há nem nunca houve um”…ensino tendencialmente gratuito…”, Sabe a “Euzinha” que as criancinhas desde o segundo ciclo têm explicações pagas a peso de ouro e sem recibo? (Leia-se…fuga aos impostos por parte dos professores que dão explicações nos seu tempos livres.).

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  18. 2ª Parte
    É a “Euzinha” capaz de citar um Instituto Politécnico que se tenha afirmado como julgo que a senhora pretende? Para além da Universidade de Aveiro quantas mais vê na ribalta das luzes dos mecanismos de divulgação e informação? Informo-a que tenho uma filha a estudar na Universidade de Faro. Isso sim é uma valente “merda”. Propinas caras, péssimo apoia ao aluno, pouquíssimos professores dignos desse nome. Professores que dão a cadeira com os acetatos manuscritos com mais de 20 anos, professores estrangeiros que mal falam português, metodologias de matrículas decrépitas (no primeiro ano de matricula estive na fila desde as 9 às 14.00 horas), ultrapassadas, professores que mal sabem ligar o computador…quanto mais lançar notas na net lol lol aquilo é um fartote de rir nem sequer chega a “Príncipe com pés de barro”. Aquilo sim é uma valente “merda”.
    Quanto à rivalidade com Évora e duplicação de cursos lembre-se do que aconteceu há uns anos atrás quando todos os politécnicos quiseram deixar de ser “só” baixareis e quiseram também ser “DÓTORES”. Perderam a sua identidade e a oportunidade de se afirmarem como verdadeiros politécnicos, abrindo portas a que também as universidades tivessem ofertas formativas idênticas. A História e...é mesmo história e não estória (Michaelis. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa, editado em São Paulo em 2002). é um “pouco” mais longa mas debruce-se sobre o assunto e verá que as coisas não são tão simples como parecem.
    Quanto às tradições, só me faz sorrir minha senhora, o Professor Doutor José Orta nas suas aulas diria mais ou menos que “… as tradições são acontecimentos que se repetem ao longo dos tempos e que não podem ser executados apenas por um grupo restrito de pessoas…”. Ora, penso eu em alto, pelo facto de alguém ter tradição já a minha comunidade não pode iniciar práticas que no futuro se poderão transformar em tradição?
    Quanto à alegada privilegiada localização de Évora, convida-a a ler um pouco da história de Beja, da implantação e das vias de comunicação romanas. Compre um GPS, ou vá ao Google Maps e verá que Beja está a 90 minutos da Capital do Algarve, 120 minutos da Capital do País, e poucos mais minutos de excelentes cidades espanholas. Com a auto-estrada e o aeroporto veremos como ficamos, talvez …pior .

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  19. 3 e última parte

    Quanto aos feudos, deixe que este servo da gleba lhe diga que vivemos em democracia. Um regime cheio de defeitos e de buracos, mas que sistema mais perfeito a senhora conhece? Stalinismo? Esse morreu. Nacional-socialismo? Esse morreu a que feudo se refere? 
    Sabe como funciona os sistemas de apoio político a todas as eleições? Sabe que por aqui a administração se faz sem subserviência a partidos políticos ou políticos de pacotilha? Sabe que por aqui as pessoas que têm gerido esta casa têm uma profissão, têm formação académica superior e que são consideradas a nível internacional? Porque pensa que o Professor Florentino Blásquez vem a Beja? Pelos lindos olhos um qualquer político de pacotilha, daqueles que se vergam a tudo e a todos para conseguirem um pecúlio que não conseguiriam de outra maneira ou virá pela mão de alguém que é internacionalmente acreditado e considerado? Porque será que Roberto Carneiro ou Adriano Moreira vêm ao Politécnico? Por causa dos lindos olhos dos políticos de pacotilha, Por causa das línguas viperinas ou das pessoas que são tidas como credíveis?
    Por aqui me fico e “Euzinha” não é nome de ninguém que quer fazer criticas credíveis 
    João Domingos – Instituto Politécnico de Beja
    http://www.flickr.com/photos/40009659@N06/sets/
    http://fotojdomingos.blogspot.com/
    http://ecmbejaapresentacao.blogspot.com/

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