Durante este fim-de-semana vai decorrer uma recolha de alimentos, promovida pelo Banco Alimentar contra a Fome, uma das mais sérias a credíveis associação não governamentais de solidariedade social! Uma iniciativa que contando com voluntários, encontra o seu pilar na generosidade dos cidadãos, daqueles que não se resignam com as adversidades e encontram e si a nobreza de ajudar os outros!
Compreendo muito bem quem olha com cinismo para estas iniciativas, não fosse geneticamente pessimista: mas o muito pouco, para uns é muito! E se para a maioria daquelas pessoas que me está a ouvir um pacote de arroz são bagos de muito pouco, para quem nada tem, um singelo pacote de arroz tem o transcendente valor da subsistência!
Sei que muitos escolhem não apoiar estas iniciativas! Argumentam que nunca se sabe se os bens doados vão beneficiar com mais precisa ou são desviados dos mais carenciados ou, ainda, que o papel de amparar quem mais precisa compete ao Estado e não aos cidadãos!
Partilho a primeira preocupação: muitas vezes tenho pudor em colaborar com iniciativas de solidariedade, por temer fraudes, desconfiar que os bens doados não vão chegar ao destino prometido, por estar farto de pseudo associações de solidariedade que apenas existe para satisfazer egos e caprichos, por estar enjoado de demasiados casos em que supostas associações de solidariedade se misturam em teias de corrupção! Felizmente que no caso do Banco Alimentar contra a Fome, a tradição prova a sua credibilidade.
Sobre o papel do Estado, a minha perspectiva é desde há muito conhecida: defendo um Estado forte, mas não tenho uma visão omnipresente do mesmo, nunca juntei a minha voz àqueles que ao Estado tudo exigem, desresponsabilizando-se de tudo, fingindo ignorar que o Estado somos todos nós, cada um de nós!
O meu fascínio por Kennedy está muito ligado à frase “não perguntes o que o teu Pais pode fazer por ti, pergunta antes o que podes fazer pelo teu Pais”! E infelizmente em Portugal a frase é demasiadas vezes deturpada e continuamos a passar o tempo na expectativa contemplativa de que o Estado faça tudo por nós, o que ajuda muito a explicar o estado a que o Estado chegou!
Durante este fim-de-semana, enquanto for comprar as ridiculamente caras e desnecessárias prendas de Natal, tire uns segundos a pensar nos outros: ajude esta campanha, porque vai perceber que doar não dói nada…
aDENDA: Por falar em coisas por fazer ao fds, música nova!
Compreendo muito bem quem olha com cinismo para estas iniciativas, não fosse geneticamente pessimista: mas o muito pouco, para uns é muito! E se para a maioria daquelas pessoas que me está a ouvir um pacote de arroz são bagos de muito pouco, para quem nada tem, um singelo pacote de arroz tem o transcendente valor da subsistência!
Sei que muitos escolhem não apoiar estas iniciativas! Argumentam que nunca se sabe se os bens doados vão beneficiar com mais precisa ou são desviados dos mais carenciados ou, ainda, que o papel de amparar quem mais precisa compete ao Estado e não aos cidadãos!
Partilho a primeira preocupação: muitas vezes tenho pudor em colaborar com iniciativas de solidariedade, por temer fraudes, desconfiar que os bens doados não vão chegar ao destino prometido, por estar farto de pseudo associações de solidariedade que apenas existe para satisfazer egos e caprichos, por estar enjoado de demasiados casos em que supostas associações de solidariedade se misturam em teias de corrupção! Felizmente que no caso do Banco Alimentar contra a Fome, a tradição prova a sua credibilidade.
Sobre o papel do Estado, a minha perspectiva é desde há muito conhecida: defendo um Estado forte, mas não tenho uma visão omnipresente do mesmo, nunca juntei a minha voz àqueles que ao Estado tudo exigem, desresponsabilizando-se de tudo, fingindo ignorar que o Estado somos todos nós, cada um de nós!
O meu fascínio por Kennedy está muito ligado à frase “não perguntes o que o teu Pais pode fazer por ti, pergunta antes o que podes fazer pelo teu Pais”! E infelizmente em Portugal a frase é demasiadas vezes deturpada e continuamos a passar o tempo na expectativa contemplativa de que o Estado faça tudo por nós, o que ajuda muito a explicar o estado a que o Estado chegou!
Durante este fim-de-semana, enquanto for comprar as ridiculamente caras e desnecessárias prendas de Natal, tire uns segundos a pensar nos outros: ajude esta campanha, porque vai perceber que doar não dói nada…
aDENDA: Por falar em coisas por fazer ao fds, música nova!
E faltam voluntários ..... Inscrevam-se.
ResponderEliminarEu vou participar pela primeira vez e acredito que nao será a última. Venham também
Vera,
ResponderEliminarOnde posso inscrever-me?
Sílvia
ResponderEliminarMande-me um mail
vmrg@live.com.pt
silvia - ou para este blogue, que reencaminho!
ResponderEliminarA iniciativa é muito boa, a disponibilidade dos voluntários é um gesto só ao alcance de quem tem capacidade de AJUDAR de forma desinteressada mas ... cá pelo burgo somos, infelizmente, MUITO POUCO SOLIDÁRIOS: dar sem receber €€€€€€€€€€ em troca é para poucos por cá.
ResponderEliminarBanco Alimentar... alimente esta ideia!!!!
ResponderEliminarObrigada Hugo pela "publicidade"
Teresinha
PS ainda se precisam de Voluntários...
"ainda se precisam de Voluntários..." ??????
ResponderEliminarque raio de pretoguês, ó Teresinha!
Eu vou, no Domingo à tarde.
ResponderEliminarPorque é que será que desconfio cada vez mais do destino dado aos alimentos recolhidos pelo Banco Alimentar ... cá do burgo?!
ResponderEliminarMaria - Não tenho razões para colocar em causa o destino dos bens. E tentei informar-me...
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