100 razões para amar Beja - 52

Apesar do que alguns ainda pensam por esse Pais fora, Beja em particular e o Alentejo em geral, também tem carros, estradas e pontes.

No caso de Beja temos uma ponte que faz a ligação entre a cidade e a zona do bairro dos ricos, o bairro da Esperança, o que dizem que vai ser o Centro Comercial, o mini-mercado da coca e do haxixe, o bairro do Pelame e a quase inaugurada urbanização Álvaro Cunhal.
De certo modo é a ponte que liga uma cidade dividida pela linha do comboio, entre a cidade velha e uma zona que se pretenderia nova e diferente.
A ponte junto à CP ou tecnicamente junto à Estig - a minha entidade patronal - é o único local da cidade que tem constrangimentos à circulação automóvel; se em Beja existem bichas como em qualquer outro local, só naquela ponte se formam filas! Porque a conheço bem, afirmo sem receio da contradita, que muitos são aqueles que preferem contornar meia cidade, que sujeitar-se a enfrentar aquela ponte na hora do almoço e ao fim da tarde!
E se a situação hoje já é complexa, tudo vai ficar muito pior quando terminarem as novas casas e apartamentos da Cooperativa Lar para Todos. Como será caótico caso o Vivaci sempre venha a conhecer a luz da cidade.
A cidade tem de ter infraestruturas e todas as que surgem têm merecido o meu aplauso! Mas importa nunca esquecer os acessos ao mesmo. O trágico fado da Colina do Carmo, onde se gastaram milhares de Euros de um património que é de todos, teve como origem directa do seu descalabro a inexistência de acessos. Facto que a tempo foi referido por alguns, entre os quais este que vos escreve. Mas infelizmente, as vozes dos "burros" não chegam ao munícipio e os dislates repetem-se...