Iman Maleki nasceu em 1976 em Teerão e sempre foi fascinado pela pintura. Terá feito a sua aprendizagem com Morteza Katouzian o seu primeiro e único mestre.
Desconhecido do grande público e não obstante a sua terna idade e a sua naturalidade, já é considerado por muitos como o melhor pintor realista da actualidade, sendo muitos dos seus quadros verdadeiras fotografias, tal a veracidade que oferece à tela, sendo que muitas das suas pinturas se confundem com fotos.
Não é o caso do quadro que lhe ofereço este inicio de noite! Dizziness, pintado em 1988, oferece-nos uma estranha vertigem, onde os livros têm um enigmático papel.
Se numa primeira leitura os jornais são nuvens que passam, perante uma cidade que ao longe lhes é indiferente, a escuridão que cobre a cidade pode fazer-nos crer que lhe falta a luz que se poderia encontrar na Imprensa. Mas mais que os jornais, é o livro que lhe cobre o rosto que chama a atenção deste seu escriba e que oferece magia à tela.
Olhei o quadro semanas, sem compreender a função do livro; será uma fuga da realidade a necessidade de nos perdermos no romance para esquecermos a vida que passa lá longe ou o papel do livro é obrigar-nos a questionar porque a cidade se encontra pintado em tons de cinza, sem alma nem alegria?
O papel dos livros na nossa vida tem a mesma carga de mistério: por vezes sinto que temos a necessidade de ler para preenchermos um vazio de conhecimento, na incessante procura para saber mais; outras, que nas letras escritas, quando lemos as palavras dos outros, as outras vidas que nos romances se cruzam com as nossas, procuramos a estranha catarse de nos esquecermos de nós e da nossa própria vida!
Desconhecido do grande público e não obstante a sua terna idade e a sua naturalidade, já é considerado por muitos como o melhor pintor realista da actualidade, sendo muitos dos seus quadros verdadeiras fotografias, tal a veracidade que oferece à tela, sendo que muitas das suas pinturas se confundem com fotos.
Não é o caso do quadro que lhe ofereço este inicio de noite! Dizziness, pintado em 1988, oferece-nos uma estranha vertigem, onde os livros têm um enigmático papel.
Se numa primeira leitura os jornais são nuvens que passam, perante uma cidade que ao longe lhes é indiferente, a escuridão que cobre a cidade pode fazer-nos crer que lhe falta a luz que se poderia encontrar na Imprensa. Mas mais que os jornais, é o livro que lhe cobre o rosto que chama a atenção deste seu escriba e que oferece magia à tela.
Olhei o quadro semanas, sem compreender a função do livro; será uma fuga da realidade a necessidade de nos perdermos no romance para esquecermos a vida que passa lá longe ou o papel do livro é obrigar-nos a questionar porque a cidade se encontra pintado em tons de cinza, sem alma nem alegria?
O papel dos livros na nossa vida tem a mesma carga de mistério: por vezes sinto que temos a necessidade de ler para preenchermos um vazio de conhecimento, na incessante procura para saber mais; outras, que nas letras escritas, quando lemos as palavras dos outros, as outras vidas que nos romances se cruzam com as nossas, procuramos a estranha catarse de nos esquecermos de nós e da nossa própria vida!
Finalmente a reflexão sobre o quadro!
ResponderEliminarPensei que o tivesse ignorado!
Todas as obras deste pintor iraniano são lindas!
Quando vi esta pintura... me bateu uma velha sensação, que sempre tenho... a potência do ser humano deve ser infinita... sempre você é surpreendido... músicas, livros, quadros, idéias...
ResponderEliminarNeste... me vejo um pouco...
quanto mais eu leio, mais eu vejo este o mundo cinza, sem vida... idéias sem peso, levadas pelo vento...
as genizalidades com as quais eu me surpreendo, infelizmente não escorrem com facilidade para as realidades sociais...