Contrariamente ao que praticamente todos pensam, critico esta nova invenção (que por acaso não é nova) do Ensino Obrigatório até ao 12º ano!
Acho que fica bonito nas estatísticas, dá um ar de modernidade e inovação, mas uns quantos adjectivos bonitos que agora não tenho paciência para escrever, os sindicatos gostam porque dá empregos, mas, é inverter um conceito que me parece fundamental: ver a educação com um dever, não como um Direito!
Obrigar a permanecer na Escola quem não quer, não apenas prejudica quem quer aprender, como vai traduzir-se em incrementar os muitos problemas que já existem. Abrindo ainda mais a porta do facilitismo. Mais. A ideia da bolsa aos estudantes para convencer as famílias a deixar os filhos na escola, é uma idiotice: os miudos de hoje não abandonam a escola porque os pais os obrigam a trabalhar, abandonam por preguiça ou para ganhar dinheiro - as mais das vezes ilegalmente - que utilizam exclusivamente nos seus gastos egoístas, não entrando na economia doméstica!
E, só não digo mais, porque estou com uma porrada de sono e vou-me deitar!
Acho que fica bonito nas estatísticas, dá um ar de modernidade e inovação, mas uns quantos adjectivos bonitos que agora não tenho paciência para escrever, os sindicatos gostam porque dá empregos, mas, é inverter um conceito que me parece fundamental: ver a educação com um dever, não como um Direito!
Obrigar a permanecer na Escola quem não quer, não apenas prejudica quem quer aprender, como vai traduzir-se em incrementar os muitos problemas que já existem. Abrindo ainda mais a porta do facilitismo. Mais. A ideia da bolsa aos estudantes para convencer as famílias a deixar os filhos na escola, é uma idiotice: os miudos de hoje não abandonam a escola porque os pais os obrigam a trabalhar, abandonam por preguiça ou para ganhar dinheiro - as mais das vezes ilegalmente - que utilizam exclusivamente nos seus gastos egoístas, não entrando na economia doméstica!
E, só não digo mais, porque estou com uma porrada de sono e vou-me deitar!
mas que bom!
ResponderEliminarse trabalhamos, pagamos ao governo!
se nao trabalhamos, o governo paga!
se engravidamos e queremos abortar o governo paga, se nao queremos temos que pagar(descontar) para o governo pagar!
etc, etc,etc
Até agora se queriamos estudar, temos que pagar, mas afinal...o governo tb paga!!!
Assim estamos a caminhar muito bem!
Este novo método educacional do governo é brilhante!
" se...fizeres eu pago, se nao fizeres...pago na mesma..."
Os putos estão feitos, com a crise que se vive...vão todos estudar ate ao 12º ano, nem que seja a vassourada!
E agora vou eu dormir...se nao tb dizia mais...
Acho que deve haver evolução tanto educacional como culturar por isso acho que o 12º deve ser obrigatório. Se não houver uma exigência por parte do estado ou de alguém(pais por exemplo) não será o aluno a puxar por si, muitas vezes. Existem cerca 70% de analfabetos funcionais em Portugal. É bom para as exigências das empresas? Que perspectiva de emprego tem um indivíduo com o 9º ano? Nenhuma, só se for para pedreiro. Aposto que muita gente vai deixar de ver TVI apartir dessa altura.
ResponderEliminarA sociedade deve exigir mais ainda o nível de cultura e educação ao nosso futuro.
Julgo que temos que ter presente que este tipo de medidas tem uma incidência apenas a médio prazo. Obvio que não vai funcionar bem durante uns anos (fosse hoje aplicada ou daqui a 10 anos). Mas ao ser hoje aplicada daqui a 10 anos estará a funcionar na plenitude e é um grande salto qualitativo. Sócrates será recordado (talvez só daqui a 30 anos) como o responsável pelo crescimento (ou salto) qualitativo que o país deu. Pena é que este comentário seja lido pelos cidadãos de hoje (que me irão enxovalhar aqui em baixo) e não por quem me pode dar razão (daqui a 30 anos ninguém se lembra que eu hoje aqui escrevi isto). A isto chama-se convicção... e se calhar estupidez (por dizer o que penso).
ResponderEliminar@anónimo 9.15 - Concordo com tudo o que diz! O que nos afasta é que este seja o caminho!
ResponderEliminar@anónimo 4,25 - Na altura em que o Desporto predilecto do País era jogar dardos à Ministra da Educação, afirmei que era a melhor de todo o período democrático e que no futuro o País lhe ia agradecer muito. E fi-lo por convicção ou, se calhar, por estupidez!
ResponderEliminarNo que concerne a esta medida de Sócrates (ensino obrigatório mais bolsas de estudo) discordo de si! Mas, a sua resposta, é aquilo que mais gosto no debate! Contrapor argumentos, sem ofender nem amesquinhar, porquanto da discussão saí a virtude!
O meu caminho seria outro! De exigência, de incrementar soluções de formação profissional para quem não quiser estudar e de favorecer o ensino como Direito e não como dever!
Deixe-me colocar-lhe a pergunta: João tem 21 anos, anda no décimo ano e falta sucessivamente? Que se vai fazer? Algema-lo a uma cadeira na sala de aula?!
Há um descrédito no Ensino que urge combater.
ResponderEliminarHá ainda a sensação que uma "cunha" é melhor que um ofício e que o desenrasca é um valor.
Não conheço o imaginário das margens mais incultas, mas não deve andar longe disto!
@h - O tal João tem 21 anos quando, em 2010? Então entendo que a sua questão tem pertinência. Mas já agora o João com 21 anos (em 2010) vai trabalhar onde? Também me parece uma pergunta pertinente!
ResponderEliminarMas se o João tiver os 21 anitos em 2020, quer dizer que entrou na escola em 2005, hoje tem 11 anos e anda no 5.º ano, e sabe (hoje) que vai ter de estudar até ao 12º ano, vai ter de o interiorizar e perceber que a sua vida passa por tirar o 12.º ano. Os país vão ter de o incentivar e os professores vão ter de o lembrar a toda a hora. Não digo que tudo vai ser fácil e que é de aplicação simples, o que digo é que é importante e necessário ter gente com uma formação e preparada para o mercado de trabalho.
A minha filhota entra na escola para o ano, ela não vai sentir nenhuma alteração, vai saber desde logo que a esperam obrigatoriamente 12 anos de estudo. Vai ser “canja”...
Concordo quando diz que o caminho deve ser o da exigência e formação profissional mas não me parece que isso seja antagónico com a escolaridade obrigatória até ao 12º ano. Complementar uma coisa com a outra seria em minha opinião o ideal.
Todas as medidas tem dificuldades de implantação mas na prática essas dificuldades tem de ser contornadas. Talvez ainda se lembre, como eu me lembro, de quando a escolaridade obrigatória ia até à 4.ª classe (no n/ tempo era assim que se apelidava) passarem a malta com 14 anos para se ver livre deles... É a vida não há regra sem excepção.
Percebo a sua desconfiança por esta medida, concordo em parte com ela mas prefiro beber nela o que tem de mais positivo. Abç.
@anónimo - Estamos em total sintonia em relação aos objectivos! Apenas nos separa o caminho para os alcançar!
ResponderEliminarEu acho que se devem criar condições para que todos possam estudar doze e mais anos! Apenas, que deviam existir meios para expulsar das escolas aqueles que não o desejam.
Abraço