
Não conheço Manuel Monge. Não o conheço pessoalmente e, com toda a certeza por lapso meu, não conheço o seu trabalho ou pensamento político! Pelo que não procurem nesta breve reflexão, quaisquer considerações ao “homem”! Nem vou repetir que este “caso” é a consequência lógica e necessária do desnorte no PS-Beja.
Podia existir o argumento que Manuel Monge foi eleito e como tal, tem direito de tomar as suas próprias decisões, não devendo ficar preso ao cartão do partido. Mas seria falacioso!
Face ao nosso sistema eleitoral - do qual não gosto – é demagogo dizer-se que Manuel Monge foi eleito; os eleitores votaram num partido, quanto muito no cabeça de lista, sendo que por inerência têm que levar com os outros. Se reconheço a MM a legitimidade, por imperativos de consciência, para se afastar do PS e se juntar ao PCP, ao contrariar directamente uma posição do partido, oferecendo ao PCP a maioria que o povo lhes retirou nas urnas, a integridade dos princípios obrigariam que o mesmo entregasse o cartão de militante!
Mas ele não é o único a sair sujo desta triste fotografia. Se há partido que nunca podia “comprar” um vereador para ter a maioria é o PCP. Goste-se ou não, é politica firme deste partido considerar que os cargos não pertencem às pessoas, mas ao Partido que, por esse motivo, é livre de exigir a demissão dos eleitos (pensar no caso da Câmara de Setúbal ou
Mas isto sou eu, que ainda me esforço para acreditar que na partidocracia ainda há espaço para princípios!
O texto tá bom, a opinião do autor do blog fica vincada e expressa, só que.... o homem que trocou de camisola política chama-se José Monge e não Manuel Monge. O Monge - Manuel - é Governador Civil... Cumprimentos.
ResponderEliminar@snoopy - Obrigado. A si e aos meus leitores, a minha desculpas pela gralha! Até podia tentar justificar-me, alegando que no texto assumi nao conhecer o Vereador PS-PCP, ou reafirmar os meus parcos conhecimentos das categorias eclesiásticas!!! Mas.. a pura verdade é que foi burrice da mais pura!
ResponderEliminarEh,eh,eh... não se preocupe, acontece aos melhores. Já alguma vez confundiu nomes de primos afastados daqueles que só encontramos uma vez de 7 em 7 anos? Aí é que é um sarilho...
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