Na explicita tentativa de contrariar um lugar comum, a mentira tantas vezes repetida de que as praxes não são mais do que uma condenável humilhação dos estudantes mais velhos sobre os mais novos, a Comissão de Praxes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Beja (ESTIG) deliberou que amanhã de manhã, pelas 9.30, os alunos irão desenvolver uma campanha de sensibilização para a defesa do meio ambiente, com uma acção simbólica: a limpeza da mata de Beja.
Estou autorizado pelos mesmos a estender este convite a todos os bejenses!
É por estas e muitas outras, que não me canso de dizer que tenho orgulho dos meus meninos...
ADENDA: este post, tem implícito um convite à divulgação da iniciativa!
ACTUALIZAÇÃO: Segundo confidência de fonte ligada ao processo, pelo menos uma televisão já confirmou a presença. A tempo: a ideia foi explanada à Câmara Municipal de Beja que a acolheu sem reservas e prometeu todo o apoio logístico necessário! Saúda-se!
ACTUALIZAÇÃO DOIS: Ler a notícia no PortugalDiário
Eu já disse que estou orgulhoso para cara*** pelos meus meninos?
ADENDA: este post, tem implícito um convite à divulgação da iniciativa!
ACTUALIZAÇÃO: Segundo confidência de fonte ligada ao processo, pelo menos uma televisão já confirmou a presença. A tempo: a ideia foi explanada à Câmara Municipal de Beja que a acolheu sem reservas e prometeu todo o apoio logístico necessário! Saúda-se!
ACTUALIZAÇÃO DOIS: Ler a notícia no PortugalDiário
Eu já disse que estou orgulhoso para cara*** pelos meus meninos?
Parabéns! Finalmente alguém aqui na blogosfera regional se preocupa com essa mata! Aleluja!
ResponderEliminartenha cuidado e avise-os da perigosidade em permanecer demasiado tempo no espaço sito.
ResponderEliminar;)
Mais em www.aeestig.blogspot.com
ResponderEliminarEH LÁ!!!! A malta tá a inovar!! Isso sim, uma praxe que pode trazer beneficios!
ResponderEliminarNão é como eu o que eu vi esta tarde, procurarem sei lá o q na farinha.... andarem vestidos do avesso!!!
(mas agora... levanta-se-me uma questão... Será que essa limeza de mata, não será uma forma indirecta de mostrar aos caloiros que as matas não servem só para libertar oxigénio ao meio ambiente... mas que também existentes algumas actividades lúdicas e nocturnas que podem lá ser exercidas????)
eh eh eh esta agora já sou eu a ser mazinha!
eu bem digo, devem fazer 1 recolha de latex usado que não é brincadeira! rsrs
ResponderEliminarProfffffffffff!!!!!!
ResponderEliminarSó conheci um professor na ESTIG que nos presenteá-se com tamanho carinho, "Os meus meninos"!!!!
Lamento informá-lo de que, do Direito das Obrigações e seu conteúdo programático, nada resta. Mas perdura a "obrigação" de acarinhar pela vida fora quem por mim se cruza.
Bem haja!
Tenho a informá-lo que os "seus meninos" não vão defraudá-lo, e que se não têm mais iniciativas destas, é só e simplesmente por falta de apoio...
ResponderEliminardiga la s os "seus meninos" não são espetaculares???... so podiam ter tido bons professores =)...
ResponderEliminark
"Morte à praxe e viva o haxi".
ResponderEliminar@ - Zig - mais vale nunca que tarde...
ResponderEliminar@nónimos... más-linguas...
@k - falam de barriga cheia!!
nst - sempre que precisarem.. sabem quem gosta de ajudar!
@babe - acho que isso eles já sabem....
@nónimo 8.11 - OBRIGADO!
Entre porem os novatos a limpar uma mata ou fazê-los carregar com os "doutores" (na maior parte dos casos: cábulas beberrões) no dorso, a diferença é o politicamente correcto e o princípio fundamental mantém-se: institucionalização de uma relação hierárquica de comando-obediência e preservação de "tradições" (anacrónicas, paternalistas, conservadoras, sexistas e moralistas)que criam uma desigualdade formal e estrutural entre iguais. A recepção e integração dos novatos devia ser feita sem diferenciação de status, sem a simbólica caricatural dos rituais de passagem, e sem a triste figura dos "guardadores de rebanho" e das "ovelhas amorfas e obedientes". As práticas praxistas são um espectáculo deplorável e patético, por muito "edificantes" que se mostrem as soluções. Bonito seria ver todos os estudantes, independentemente dos anos, sem fardas e sem carneirismo, sem jogos de poder e sem psicanalíticas retribuições de violência verbal e psicológica (e às vezes física), a conviverem e a prestarem serviços úteis à comunidade.
ResponderEliminar(Para um enquadramento teórico destas e doutras questões relativas à praxe, vide: António Manuel Revez, "Dura Praxis sed Praxis - Relações de Moral e Poder na Praxe Académica da Universidade de Évora, na Revista "Arquivo de Beja" - vol. XI - SÉRIE III, Abril/2000, pp.89-129)
Aproveito para desafiar o editor deste blog a organizar ou promover um debate no Instituto, ou onde achar melhor, sobre as praxes académicas. É um assunto que interessa a toda a comunidade escolar e a toda a cidade. Eu disponibilizo-me para representar a corrente antipraxista, de que sou militante desde o primeiro dia de ingresso na universidade e para a qual tenho contribuído com estudos e análises.
ResponderEliminaramrevez pelo que leio não passas de um frustrado. Onde estão os amigos que fizeste nesses melhores anos da tua vida?! não sabes?! pois isso é porque não fizeste nenhum amigo. Enquanto os outros andavam nas praxes a divertir-se e a criar laços de amizade tu estavas em casa sozinho...
ResponderEliminarSaí da ESTIG há muito e digo-te que ainda hoje os meus melhores amigos são os que foram praxados comigo e os que eu depois praxei. Eu quando não sei do que falo fico calado, e o amrevez perdeu uma bela oportunidade de ficar de bico calado.
ò ex aluno do Estig.. então para se fazer amigos é preciso andar a praxar (humilhar na maioria das vezes)??? Os amigos e os laços de amizade fazem-se assim? Pensei que havia muitas formas de fazer amigos nas universidades. Se para ter amigos é preciso passar pela tortura das praxes.. mais vale não ter nenhum. e um amigo como o senhor que pensa dessa forma quadrada então dispenso mesmo!!
ResponderEliminarA melhor forma de iniciarmos este debate é disser a celebre frase "so é praxado quem quer, quem nao quer,pode muito bem ficar em casa ou onde quizer".Da mesma forma que a mim me puseram 1 papel á frente "és anti-praxe"?.
ResponderEliminarNao tive qualquer problema em rasgar esse papel,pq sempre tive como objectivo conheçer este mundo da vida academica.
Posso dizer, que tive 3 semanas de praxe e que foram das melhores que tive na minha vida.
Se fui humilhado?Com aquilo q me diverti,nem dei por isso.Mas sei que conheçi muitas pessoas e sem duvida que muitos dos meus amigos foram feitos nas praxes!!!
So me faz confusao porque é que, as pessoas que nao gostam das praxes,tem de se meter num assunto q nao lhes diz respeito.
Sempre ouvi dzr "quem nao gosta,nao come".
Estao preocupadso com o q?Ja agora,porque é que os anti-praxes, nao se metem em coimbra??vao lhes dizer a eles que a tradicao deles é errada e deixem-nos receber os nossos caloiros da mesma forma q eu fui(e mts de nós fomos) recebidos.
Bem-Haja ás praxes em Beja.
As saudades que eu ja tenho de ir po lago;procissao das velas;"festa da espuma" onde é agr o parke para carros;conviver com os meu veteranos e bixos;etc.
Saudaçoes academicas a todos.
Boloni(nome de praxe)/Filipe Paulo
Convido a ler e comentar o seguinte artigo (e outros relacionados) em:
ResponderEliminarhttp://notasemelodias.blogspot.com/2008/09/notas-sobre-praxes-e-praxe.html
Com os melhores cumprimentos.
Ó Boloni/Filipe Paulo
ResponderEliminaressa coisa de escreveres "conheci" com c cedilhado e "às" com acento agudo deixa-me a pensar... tu andaste mesmo na faculdade? A fazer o quê?