quarta-feira, setembro 12, 2007

Singela homenagem!

J. tem 23 anitos, recém licenciada, numa das raríssimas áreas onde ainda há mercado de trabalho.
Esta semana cruzámo-nos! No imenso rol dos meus defeitos, consta a enorme dificuldade em ter conversas de circunstância; sou especialmente dotado para perguntar exactamente o que não devo, tendo um imenso currículo de terríveis gaffes. Estranhamente não foi o caso!
J., que presumo desconhecer este blogue, pelo que não deverá ter conhecimento desta singela homenagem, é uma miuda, digo, jovem adulta, como todos os outros. Gosta de borgas, de sair com os amigos, ver TV e, com toda a certeza, deve ter Ipod e tudo!
Quando lhe perguntei se já estava a trabalhar, respondeu-me candidamente que aguardava uma resposta; não para uma qualquer empresa explorado de jovens engenheiros, mas que se tinha candidatado para ir como voluntária para Moçambique.
J. é uma miúda como todas as outras, mas decidiu parar um ano e, em vez de se preocupar com casa, carro, telemóvel topo de gama, ir à MAngo e arranjar um gajo bom, quer ir para África ajudar os outros!
Percebem agora, porque muitas vezes escrevo, que trabalho com um bando maravilhoso de miúdos e miúdas?
J., que sejas obscenamente feliz em Moçambique; estou certo, que não perdes um ano, mas que ganhas anos de vida!

5 comentários:

  1. Anónimo02:01

    o meu primeiro privado e pessoal foi escrito por si.. :p

    JH

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  2. Anónimo20:51

    Sorte da J. que no caminho encontrou H´s que a propósito de direito tb ensinam matéria da vida...

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  3. Anónimo20:51

    Sorte da J. que no caminho encontrou H´s que a propósito de direito tb ensinam matéria da vida...

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  4. Felizmente estas atitudes se vêm cada vez mais em Portugal.

    Essa das palavras de circunstância, já somos dois! Até já tenho medo de encontrar pessoas que não vejo há muito tempo!
    A minha melhor:
    Olá, tudo bem?
    Sim, e tu?
    Cá estamos, e tu, tudo bem?

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  5. Anónimo22:44

    A vida dá muitas voltas e nem sempre (a maioria das vezes) as nossas escolhas são as mais acertadas..

    Talvez a J. tenha sofrido mais do que devia, talvez não haja ninguém que mereça tal.. Mas eu sou cristão e como bom cristão prefiro o caminho do perdão à via da intolerancia. A verdade é que sou vítima de algo que provoquei, quase que masoquisticamente o forcei a suceder.. E sim, custa imenso perder uma J. para alguém ou para ninguém. A vida não é justa, nunca o foi e eu sinto-me já demasiado habituado a esse facto.

    Há pessoas que nos marcam e outras que são marcadas por nós mas há também poucas, raras pessoas que sentimos terem moldado a nossa vida como ninguém.

    Não há pior dor que a de um desgosto de amor.. Só me consola ela nunca chegar a ler isto!

    1 outro J.

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Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!