Regressa esta tarde, pelas 18h15, o Conselho de Opinião. A Rádio Pax vai juntar-se à histeria colectiva e falar no Caso Pais da Maddie!
Não iremos tentar perceber quem matou a Maddie, se a mãe e o pai ou os swingers amigos, quiçá os gémeos bebes ou se terá sido raptada por um qualquer marciano de férias no ALLgarve! Nem vamos indagar sobre as peripécias da investigação, acerca da sapiência canina, ou tentar perceber se pelo rosto podemos afirmar que alguém é criminoso!
Tentaremos não nos deter na vergonhosa intromissão do casal, tornado públicos os seus vícios privados: sobretudo importa meditar em como este caso conseguiu monopolizar dois países durante meses! Com serenidade tentar perceber o "estado da ciência deste processo", procurar alguma ténue luz no breu da contra-informação, do boato, da calúnia fácil, procurando reter deste absurdo oceano de excessos, ensinamentos para o futuro! Por fim, indagar sobre as relações entre as polícias e a imprensa, sobre a futebolização do Direito!
Será que estes fenómenos Big Brother são uma característica inelutável do século XXI?
verdade verdadinha que essa história enjoa, chateia e aborrece! ouvi com atenção e não posso deixar de pensar que está um país pendente de um crime (homicídio ou não) como se fora a coisa mais importante do mundo!
ResponderEliminarsinceramente acho toda 1 hipocrisia, que se compreende tendo em conta a necessidade que este povo tem de ver e sentir sangue! Orgulhamo-nos de ser dos primeiros países europeus a abolir a pena de morte mas fizessem 1 referendo sobre o tema e estou certo que ficariamos ao mesmo nível ou pior que os americanos!
em todo caso, não se deve perder a esperança, o processo casa pia não tarda passa de novo a preencher os jornais da noite da tvi, para gáudio de todos os sedentos de sangue portugueses!
Ouvi o inicio do programa e dei por mim a rir a bandeiras desbragadas,não sei como é possível juntar um conjunto de cromos de tão fino recorte num só debate, diga-me por favor onde desencatou aquele investigador, bom vou-lhe contar aquilo é que é estar bem informado sobre os meandros de uma investigação, o homem já falava no julgamento do pai da criança, certamente queria referir-se à inquirição pela PJ, o homem falava de ADN sem ter a mínima noção do que estava a dizer, e o que dizer das brilhantes intervenções dos senhores Lança e Estevens se o objectivo era fazer um programa de humor (negro) o objectivo foi conseguido se era para levar a sério Ok vou ali e já volto.
ResponderEliminarPara quem não ouviu quando é que o dito passa novamente na rádio?
@nónimo 8.46 - Passa às quartas, pelas 22h. Quando a versão Internet estiver on line, deixo aqui o link para conseguir voltar a ouvir!
ResponderEliminarEu também ouvi o programa e discordo do anónimo anterior.
ResponderEliminarOs senhores Lança e Estevens emitiram opiniões que não estão muito longe das dos cidadãos comuns e foram razoáveis, tanto que eles não são especialistas na matéria. Quanto ao investigador convidado, o senhor pode não ser um brilhante orador nem utilizar a terminologia correcta, mas o que se pede a um investigador é apuro de "faro", intuição, e capacidade de deslindar enigmas no terreno. Não sei se o senhor tem essas capacidades, agora sei que para ser um bom investigador não precisa de ser um fala-barato...
Com tanto talento desperdiçado, propunha que o precioso tempo de algumas pessoas, no lugar de o perderem a ouvir humor negro, fosse investido na criação de uma rádio, na edição de um programa e na realização de um debate em que só participassem eles próprios e em que se entrevistassem a eles próprios com a crítica feita ao programa pelos próprios. Aí sim, seria excelente!
ResponderEliminarNão me fica bem, nem irei fazer a defesa de Joaquim Estevens e António Lança! Há dois anos que semanalmente dão a cara (no caso a voz) na defesa das suas convicções. O sucesso ou insucesso do Conselho de Opinião fala por si!
ResponderEliminarSobre as críticas ao Investigador Privado Nuno Vieira, era importante não esquecer o que outros investigadores, com tempo de antena nas televisões nacionais têm defendido! Não invejo o trabalho de um investigador: avançar com uma teoria e conseguir que a mesma seja coerente e inamovível face a tentativas de desacreditação, não é tarefa fácil. In casu, com os avanços e recuos, ou algo de muito novo surge, ou poderá tornar-se numa missão impossível!