domingo, setembro 16, 2007

O zelo da GNR-BT

A notícia é do PortugalDiário! E conta-se em poucas palavras: uma ambulância vai a caminho do hospital, coisa estranha, tem o desplante de levar um doente que precisa urgentemente de ir à urgência, algo inesperado, e a BT resolve mandar parar numa operação de mera rotina, que demora uns míseros vinte minutos. Alegadamente a BT desconfia que o malandro do condutor, leva as luzes de emergência ligadas, sem que existe motivação suficiente.
Por isso, depois de vinte singelos minutos a pedir os documentos e a realizar o teste do balão, duas vezes, a BT vai até ao hospital para comprovar se o paciente da ambulância tinha uma necessidade premente de ir a um hospital!
Felizmente, poucos minutos depois, o paciente morreu! Sorte do condutor da ambulância que se safou a uma multa!

9 comentários:

  1. Anónimo11:48

    O que não falta por aí são condutores de ambulâncias avariados que chegam a alugar ambulâncias e a contratar doentes fingidos só para poderem levar as luzes de emergência a piscar e apitar ti-nó-ni.
    É destes e doutros prevaricadores de igual calibre que se devia ocupar o novo código penal.

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  2. Anónimo12:11

    E são estes os nossos "guardadores" de trânsito... Cada vez mais tacanhos e mal formados!

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  3. Pois é, temos mesmo situações únicas. Se não fosse a morte de um ser humano diria que esta piada era sublime...

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  4. Anónimo17:26

    Terrifico...acutilante...directo...irónico...
    Está demais...
    Pior do desgraçado q morreu...e agora, de quem é a responsabilidade?...Para variar, neste país, a culpa deve 'morrer solteira'...

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  5. Anónimo23:24

    É a diferença entre autoridade e prepotência!

    Faziam as perguntas no hospital,depois do doente ter dado entrada.Mas, isso, não dá gozo nenhum!

    No fundo,poucos acreditam que vivemos num Estado de Direito!

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  6. Anónimo15:11

    Espero que, c/este lamentável exemplo, os agentes da autoridade, de futuro,tomem as providencias adequadas, ao interceptarem o condutor, do modo a que não haja atrasos na prestação de cuidados médicos, os quais, em princípio, são de presumir essenciais... Isto, evidentemente, sem excluir a existência de eventuais prevaricadores...
    Parabéns pela forma, tão peculiar, como deu eco à notícia.

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  7. Anónimo00:11

    Para a próxima é preferivel a BT cagar para o condutor, e fazer o interrogatório ao doente. Quando este deixar de falar deve mandar a ambulância seguir o mais depressa possível para o Hospital, e de preferência com a BT a abrir caminho, no final sempre se irão sentir mais úteis.
    L

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