quinta-feira, outubro 04, 2007

O sexo oral dos tempos modernos...

O acto íntimo de entregar o cú ao parceiro, pode considerar-se o sexo oral do século XXI. Compreende o meu bom e paciente leitor, que a frase que inaugura este escrito é uma metáfora: é verdade que hoje em dia se diz muita merda, mas longe de mim confundir as bocas de antigamente com os cus de agora! O que pretendia colocar no papel (ok, na tela, mas permita-me a liberdade poética) era o simbolismo da prática, o acto de paixão, a sublime entrega com que a sensível mulher brinda o seu parceiro, permitindo-lhe o usufruto do seu recatado traseiro, ao homem desejado demasiado estúpido ou distraído para compreender a importância afectiva do acto!
Quem cresceu nos noventa, recorda com saudade todas as mentiras que eram necessárias para receber o sonhado fellatio! Elas eram provas de amor, dissertações de alto coturno sobre o valor nutritivo do sémen, lições académicas sobre a imaculada higiene do pénis, horas seguídas de desastrados minetes, chantagem canalha, um tremendo rol de mentiras, longos discursos que só calávamos quando a boca da parceira nos mimava o falo.
Com a democratização do broche, a penetração anal é a China do corpo feminino, um local que parece inóspito, onde se esconde imensa porcaria, mas que todos desejamos penetrar!
Quando a mulher se coloca de quatro, deixando desprotegida as partes traseiras para serem conspurcadas pelo mastro apaixonado, está a gritar, não de dor, mas na simbólica linguagem da paixão, sussurrando de forma sonora que o ama, que o deseja, que ambiciona tê-lo a ele e ao seu falo para sempre!
O acto de partilhar o cuzinho, tem pouco cariz sexual, mas uma imensa simbologia: deixar-se penetras por detrás, é a mais terna fórmula da mulher moderna dizer amo-te, uma pura declaração de amor, a aclamação simbólica do desejo de viverem juntos e felizes para sempre!
Ou não! Pode apenas querer dizer que o parceiro tem uma pilinha ridícula e é melhor ser no rabito para se conseguir sentir alguma coisa!

5 comentários:

  1. Anónimo23:41

    a questão, acho eu, nem é as que~ dão o cuzinho como "sinónimo de amor eterno", mas sim, fazerem questão de dar o cuzinho só porque gostam!!

    Qual será "a próxima China" do corpo feminino???

    Huuummmm... palpita-me que daqui para frente nada do que é comum no sexo estará na "moda"...

    Aposto que cedo ou tarde vamos sofrer grandes influências tantricas!!

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  2. Anónimo23:53

    h, hoje apreendi, que sou uma mulher que gosto muito de amar...
    Só vc para me fazer rir!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Anónimo01:06

    Há muito que o leio, sem nunca ter comentado! Mas... confesso que estou num dilema, sem saber se fique feliz ou triste: porque, ou a minha mulher não me ama, ou tenho um pénis grande!
    Continue a surpreender-nos! Parabens!

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Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!