Por um primado de honestidade intelectual, começo esta crónica por sublinhar que, por razões que não consigo racionalizar, mais subjectivas que objectivas, nunca tive especial estima pela Drª Catalina Pestana.
Mas, honestamente, penso que não são motivado por este preconceito as minhas palavras de hoje, de crítica para com a entrevista ao Semanário Sol.
Catalina Pestana resolveu fazer o que na gíria se chama, abrir o livro, patético eufemismo para qualificar o teor das suas declarações. No mínimo, na entrevista Catalina vestiu a pele de Serial killer e disparou em todas as direcções. Resta saber, se o fez com precisão cirúrgica ou a motivação foi descontrolado desespero.
Não me refiro especificamente à feroz crítica a Paulo Pedroso; de tudo o que foi dito, parece-me o mais irrelevante dos comentários! Como desvalorizo, as palavras críticas a deputados ilustres, que durante anos demonstraram com actos merecerem o nosso respeito.
A declaração de que a pedofilia continua na Casa Pia, cuja veracidade só as autoridades podem aferir – sendo bom que seja feito com rapidez – não deixa de ser uma afirmação caricata: se tal foi verdade, é a prova provada que Catalina Pestana falhou na sua missão.
Inquietante, porque me parece o mais frontal ataque ao Estado de Direito de todo o nosso período democrático, é a insinuação de que o Governo a afastou para proteger pedófilos, que a Assembleia da República, mormente PS/PSD fizeram um Código Penal para proteger criminosos, que os Juízes do Processo Casa Pia propositadamente têm protelado o julgamento, para favorecer os arguidos.
Tendo razão a Drª Catalina, três órgãos de soberania juntaram-se num conluio torpe para branquear crimes vis, uma conspiração de Estado para proteger os alegados pedófilos acusados neste processo, bem como outros cujo nome ficou nas brumas do conhecimento.
O que mais me incomoda neste processo, é o pesado silêncio dos visados pelas críticas. Não que neste contexto tenha valência o brocardo de que quem cala consente, mas a violência das acusações exigiam uma rápida resposta. Escamotear a gravidade destas acusações, torna este silêncio ensurdecedor.
No que me diz respeito, clarifico a minha posição: não consigo acreditar nas palavras da Dr Catalina, porque continuo a acreditar, que com lacunas, falhas e omissões, Portugal ainda vai sendo um Estado de Direito.
(crónica radioPax)
Mas, honestamente, penso que não são motivado por este preconceito as minhas palavras de hoje, de crítica para com a entrevista ao Semanário Sol.
Catalina Pestana resolveu fazer o que na gíria se chama, abrir o livro, patético eufemismo para qualificar o teor das suas declarações. No mínimo, na entrevista Catalina vestiu a pele de Serial killer e disparou em todas as direcções. Resta saber, se o fez com precisão cirúrgica ou a motivação foi descontrolado desespero.
Não me refiro especificamente à feroz crítica a Paulo Pedroso; de tudo o que foi dito, parece-me o mais irrelevante dos comentários! Como desvalorizo, as palavras críticas a deputados ilustres, que durante anos demonstraram com actos merecerem o nosso respeito.
A declaração de que a pedofilia continua na Casa Pia, cuja veracidade só as autoridades podem aferir – sendo bom que seja feito com rapidez – não deixa de ser uma afirmação caricata: se tal foi verdade, é a prova provada que Catalina Pestana falhou na sua missão.
Inquietante, porque me parece o mais frontal ataque ao Estado de Direito de todo o nosso período democrático, é a insinuação de que o Governo a afastou para proteger pedófilos, que a Assembleia da República, mormente PS/PSD fizeram um Código Penal para proteger criminosos, que os Juízes do Processo Casa Pia propositadamente têm protelado o julgamento, para favorecer os arguidos.
Tendo razão a Drª Catalina, três órgãos de soberania juntaram-se num conluio torpe para branquear crimes vis, uma conspiração de Estado para proteger os alegados pedófilos acusados neste processo, bem como outros cujo nome ficou nas brumas do conhecimento.
O que mais me incomoda neste processo, é o pesado silêncio dos visados pelas críticas. Não que neste contexto tenha valência o brocardo de que quem cala consente, mas a violência das acusações exigiam uma rápida resposta. Escamotear a gravidade destas acusações, torna este silêncio ensurdecedor.
No que me diz respeito, clarifico a minha posição: não consigo acreditar nas palavras da Dr Catalina, porque continuo a acreditar, que com lacunas, falhas e omissões, Portugal ainda vai sendo um Estado de Direito.
(crónica radioPax)
Quanto mais se mexe na ..... mais mal ela cheira.
ResponderEliminarEste assunto não vai dar coisissima nenhuma... Vai uma apostinha?
Uma perguntinha: E a D. Catalina, como responsável máxima daquela casa e inclusivé, directora de um colégio cujos alunos, à sua guarda, pressupostamente foram abusados, não terá também culpas no cartório?
ResponderEliminarNum país civilizado já há muito que teria sentado o cú no mocho!
Quintanilha; se ler o texto, verá que eu digo isso mesmo!!!
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