Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón 1907 – 1954
Confesso que não sou um grande admirador da obra de Frida Kahlo; mas tenho profundo fascínio pela artista, pela complexidade das suas sofridas vivências, na sua coragem em vergar todas as adversidades.
Na mais terna infância uma poliomelite colhe-lhe a saúde, deixando durante anos coxa, apenas retomando a locomoção na adolescência, a tempo de ter uma grave acidente de viação, que a conduz de novo à cama, onde começa a pintar, presa num corpo, livre na sua alma e vontade.
Ao afecto pelas artes, junta a paixão pelo comunismo e um profundo amor com Diego Rivera, seu mentor, marido e modelo em vários quadros.
Para compreender a obra de Frida Kahlo é obrigatório depravar a sua intimidade, a conturbada relação com Rivera, com quem casou, se divorciou e voltou a casar, as suas fortes convicções politicas, os seus amores carnais com outros homens e muitas mulheres; e o seu sofrimento! O sofrimento de Frida é a marca maior da sua pintura, aparece retratado de forma cruel nos seus quadros, pintados em camas de hospitais onde as fortes dores lhe carcomiam o corpo sem lhe afectar a alma, lhe consumiam a matérias sem lhe destruir a capacidade de sonhar.
Na coluna partida, como em outros quadros, a dor, a angústia, aflição e o tormento desempenham o papel principal na tela de Kahlo, muitas vezes o espelho da sua vida!
A morte de Frida Kahlo ajudou a perpetuar a sua lenda; se o atestado de óbito fala em embolia pulmonar, não falta quem alegue que Frida foi assassinado por uma das amantes de Rivera. Mas, o facto de ter atentado contra a sua própria vida, conjugado com a análise ao seu diário onde poucos dias antes da morte escreveu "Espero que minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar – Frida", dá substância à tese do suicídio.
Mas, se foi suicídio, mais uma vez a vida foi cruel com Frida, negando-lhe os seus desejos: se a vida se esfumou, Frida Kahlo entrou na galeria dos imortais, pela grande porta reservada às pessoas excepcionais.
Você tem a mania de dizer que é parvo; mas, quem o é, não tem a sua sensibilidade!
ResponderEliminarLinkando vim aqui parar.
ResponderEliminarE gostei muito.
Ao contrário de si, ou do que diz, eu gosto muito de Frida Kahlo.
Mas será que não gosta mesmo?
É que do seu texto não é isso que se depreende.
@blue velvet - acredite, a pintura de Frida kahlo, não é uma das minhas eleições; mas fascina-me a artista; a sua vida é um testemunho, um manifesto à coragem, tenacidade e capacidade de vencer as adversidades!
ResponderEliminarPAra mim, uma das grandes mulheres do século XX
o prostro também gostou dela, mas pagou caro mais tarde...
ResponderEliminarhá um auto-retrato dela muito bonito
gostava muito de conhecer a famosa Casa Azul, alias aquele pais fascina-me.
Gostei deste pequeno comentário à artista que foi Frida Kahlo!
ResponderEliminarTambém não sou muito apreciadora da sua obra, porque retrata muita dor e angústia, mas a sua vida é um ex de coragem e tenacidade perante o sofrimento fisico e psicológico que foi a sua existência!
Para quem quizer conhecer melhor a mulher e artista que foi, há que ver o filme sobre a sua vida 'Frida' interpretado por Salma Hayek e Alfred Molina, assim como, ler o diário que ela começou a escrever aos 40 anos de idade!!
Frida sofria no corpo e na alma, o corpo desfeito a alma partida e teve os maiores desgostos que uma mulher pode ter, queria ser mãe e não podia, foi traída pela irmã, pelo marido... foi, sem duvida, uma mulher de força, mostrou-se sempre como era sem vergonha de si, nem de mostrar a sua dor... é impossível ser indiferente a este trabalho mesmo que isoladamente tenha traços que não nos agradem esteticamente... uma bonita homenagem este texto (não suporto esta tese de suicídio - mas isto é 1 questão mto pessoal)
ResponderEliminarE ao anónimo gostaria de dizer... só um sensível diz q é parvo, pq o parvo que realmente o é, não diz nunca isso...
se alguém conseguiu transpôr para a pintura o sofrimento e a dor foi sem dúvida Frida Kahlo, tem obras assombrosas k contam uma história de vida...
ResponderEliminarÉ uma mulher que mesmo depois da sua morte continua a apaixonar admiradores.
ResponderEliminarMaravilhosa arte e triste vida que fazem de Frida uma mulher sofrida mas inesquecível.
Gostei do que escreveu e de parvo não tem é nada :)
p.s. também quero ir à casa azul