quarta-feira, novembro 19, 2008

País de Machistas... (Com Adenda)

Somos realmente um País de Machistas. Depois de meses a bater na Ministra da Educação, abriu a época das nalgadas a Ferreira Leite, em virtude da frase maravilha dos seis meses sem democracia. Se a senhora não fala, ralham, se a senhora fala, fazem birra! Povo estranho!

Adenda: Por manifesta falta de tempo, não quis entrar na guerra de comentar as palavras de Ferreira Leite. Mas não deixo de achar paradoxal que existe tanto chinfrim em redor do que FL disse e ninguém comente as palavras de Mário Soares, escritas no Diário de Notícias, mormente o trecho em que escreve: "Tenho-me sempre pronunciado no sentido de que não é possível, em democracia, fazer uma reforma do ensino contra a vontade generalizada dos professores, como fazer uma reforma da saúde contra os médicos e os enfermeiros ou uma reforma da justiça contra os magistrados"

7 comentários:

  1. Anónimo13:13

    Será H????

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  2. Anónimo16:33

    Meu caro: Não me parece ser a mesma coisa, pretender um "intervalo na democracia" ou exercer a democracia com envolvimento dos principais interessados.

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  3. As palavras de um…

    "Eu não acredito em reformas, quando se está em democracia...". "Quando não se está em democracia é outra conversa, eu digo como é que é e faz-se", observou em seguida a presidente do PSD, acrescentando: "E até não sei se a certa altura não seria bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então venha a democracia".

    "Agora em democracia efectivamente não se pode hostilizar uma classe profissional para de seguida ter a opinião pública contra essa classe profissional e então depois entrar a reformar - porque nessa altura estão eles todos contra. Não é possível fazer uma reforma da justiça sem os juízes, fazer uma reforma da saúde sem os médicos".

    … e as do outro!

    É um fenómeno grave e que está perigosamente, para todos, a generalizar-se. Tenho amizade e admiração pela sr.ª ministra da Educação, dr.ª Maria de Lurdes Rodrigues. Acho que, no que respeita ao fundamental, tem razão. Mas o modus faciendi não tem sido feliz. Tem havido, por outro lado, muita incompreensão intencional e alguma demagogia. Ver e ouvir crianças de 12 e 13 anos a gritar, alegremente, em escolas fechadas a cadeado "Ministra, para a rua, ministra para a rua" não é nada que possa agradar a alguém com um mínimo de senso pedagógico ou de responsabilidade. Bem como atirar ovos e tomates para cima da ministra. Inaceitável, em democracia.

    Tenho-me sempre pronunciado no sentido de que não é possível, em democracia, fazer uma reforma do ensino contra a vontade generalizada dos professores, como fazer uma reforma da saúde contra os médicos e os enfermeiros ou uma reforma da justiça contra os magistrados. Mas é também exacto que um Estado de Direito - legitimado por uma maioria democrática, como é o caso - não pode transigir ou aceitar que os interesses corporativos se situem acima do interesse geral ou muito menos ainda que os governos caiam por manifestações de rua.

    Com a liberdade de quem sempre escreveu que MFL nem ganha as eleições para o condomínio do prédio, acho que, com menos habilidade, reflecte a mesma ideia que MS.

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  4. Anónimo17:05

    Meu caro h, não procure branquear a senhora porque não vai ter tinta ou detergente que cheguem. O problema dela é que ainda não percebeu que é uma técnica e que de politica é um zero, á esquerda, claro. Trata-se de um Cavaco de saias, só que lhe falta a esperteza algarvia, mais concretamente do Barrocal algarvio, note-se este pormenor, nada dispiciendo para quem conhece esta realidade. Quer um quer outro convivem mal com o contraditório, e com a democracia. Democracia, vá que não vá, musculada.
    Acerca da avaliação dos professores passa-se o mesmo com a avaliação dos funcionários públicos. Existe uma confusão nisto e o governo tem a culpa toda.
    Se o governo em vez de utilizar o eufemismo da avaliação fosse sério dizia que o que se pretende não é avaliar os professores ou os funcionários públicos, mas apenas evitar que eles subam de categoria. Tão claro como 2+2 serem 4.Reparem, no meu serviço trabalham 100 pessoas, todas têm a nota de muito bom, mas só 25 vão ter a possibilidade de subir de categoria. Ou seja os outros 75, apesar de terem a mesma nota não sobem porque existe uma cota de 25%. Está tudo dito, não está?????M&M

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  5. M&M - Não sinto necessidade de branquear a Senhora, porquanto não lhe tenho estima suficiente para isso: acho hoje, o que achava na altura. Uma péssima escolha para o PSD, apenas melhor que as duas outras opções naquele momento (no caso de uma delas, devido às companhias e alguma inconsistência).

    Sobre a avaliação, estamos de acordo: o que está em causa são as ditas percentagens: o que nos divide? O facto de o meu caro achar que 100 % merecem Muito Bom e logo, todos sem excepção, chegarem ao topo da carreira!

    PS - Sobre a tal "provocação", em breve deixarei aqui uma novidade!

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  6. Bela foto(montagem)!

    Nesse falatório, MFL começou tão bem, e depois chutou para além da meta (como se diz na Alemanha), disse algo que não devia ter dito. Não devia, mas disse. Seria uma conversa entre amigos e não em público.

    Acerca do MS, penso que já ninguém liga ao que este senhor diz, já disse tantas e tantas semelhantes que já tem "Narrenfreiheit" (não vou traduzir isso...:)

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  7. Anónimo20:22

    o número 100 é apenas exemplificativo.M&M

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Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!