Confesso que não tenho posição firme sobre o novo acordo ortográfico! Numa primeira reacção xenófoba disfarçada de nacionalista, cheguei a zurzir que não concordava que a língua portuguesa fosse engolida pelo brasileiro!
Não me vou pronunciar sobre as soluções concretas: deixo isso para os linguistas! Se hoje abordo o tema é por não entender a histeria que tenho lido sobre o acordo! Não alinho nas teorias que uniformizar a língua escrita vai trazer excepcionais benefícios económicos (todos os dias, morrem crianças, que choram de fome em diversas línguas), nem me comovo com os argumentos dos fatalistas, que vêm nesta alteração a morte de portugalidade; importa não esquecer, que as mulheres continuaram a encantar-se por jóias que já não se fazem de oiro, continuam a haver gajos que gostam de levar cornadas dos toiros e, lá porque agora em vez de phoder, fode-se, não significa que a malta tenha começado a fazer o amor! Embora, numa coisa sou honesto: não sei se o coito será bom, com uma senhora que em vez de molhada, está úmida!
"O que nunca ninguém diz, porventura com medo de parecer vaidoso, é que a inteligência tem um preço: a solidão" (Nuno Lobo Antunes)
segunda-feira, abril 14, 2008
Acordo Ortográfico
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As alterações são mais do que a gente pensa, basta ler um texto escrito nesse novo formato. No entanto, continuará haver diferenças entre o Brasil e Portugal. Por exemplo, cá o facto continua a ser um facto, no Brasil é um fato.
ResponderEliminarAté a língua inglesa tem as suas diferenças, tal como Harbour e Harbor...