Quando pensamos numa qualquer peça de indumentária ou acessório, concluímos que todas têm uma qualquer função ou utilidade directa ou marginal! As calças, blusas e casacos cobrem-nos do frio, o calção de banho impedem que os piços pequenos passem vergonha na praia, o relógio serve para ver as horas, as cuecas para impedir que fique nas calças o que o papel higiénico limpou mal, o sapato raso para caminhar, o salto alto para permitir que a mulher branca tenha bunda de preta, as meias aquecem os pés, as meias de ligas erguem os piços, as saias servem para dar charme, as mini-saias para aquecer as hormonas, as t-shirt para a praia, correr ou para os dias mais quentes, os soutiens para fazer publicidade enganosa e o kilt para um gajo gay vestir saias e fingir que é macho!
Mas… e para que raio serva a pega da gravata? Haverá peça de roupa mais abjecta e desnecessária? E não venha com a treta que sempre dar para vender as gajas ou amara-las à cama! Gajo que é gajo sabe, que o que um homem quer não é amarrar a gaja na cama, mas fazer com que ela se pire o mais depressa possível no pós-queca!
Dizem os eruditos, eufemismo para piços ressabiados, que a gravata foi “introduzida” na Europa pelo exército croata, aquando dum passeio por França, numa guerra qualquer, para dar porrada a uns tipos quaisquer! Mas, para que serve aquilo?!!
Uma treta que aperta o pescoço, que cobre os sensuais pêlos do peito, um baraço que um tipo demora horas a compor, para rapidamente se desalinhar, ainda por cima, com um aspecto fálico! Que razão explica tara masculina por tão inútil apetrecho? Honestamente, o objecto mais similar é uma trela e nunca vi nenhum cachorro ficar eufórico só porque lhe vão amarrar uma merda ao pescoço!
Tenho ouvido alguns escreverem que o uso da gravata é um fenómeno sociológico que incrementa a respeitabilidade de quem a usa! Será que ainda não compreenderam, que o raio da gravata não é mais do que um babete? E desde quando ver um puto com um babete com resquícios de comida jorrada, traz respeito a quem quer que seja?
Esta ideia peregrina de que é a roupa que faz o monge, que para conseguir o respeito dos outros se exige o uso de uma ridícula gravata é um lugar comum absurdo, um mito rural, que urge ser combatido! Pense, meu bom amigo: há ser mais respeitado, que cada um de nós escute com mais embevecida atenção, que uma mulher desnuda?
Contrariamente ao mito que o uso da gravata é o ultimo resquício da masculinidade, o seu uso opressivo é a prova provada do masoquismo efemeninado do seu portador! Sim: assumo as minhas palavras: usar gravata é coisa de bicha! Porque só as gajas é que gostam de usar tretas que não servem para nada e ainda por cima são incómodas
"O que nunca ninguém diz, porventura com medo de parecer vaidoso, é que a inteligência tem um preço: a solidão" (Nuno Lobo Antunes)
terça-feira, abril 22, 2008
O uso da gravata...
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H, mas que você fica um "gajo" giro engravatado, lá isso fica. Vá lá, não precisa de se babar... de vaidade.
ResponderEliminarExcelente Post! O que este blog tem de notável é a sua capacidade de brincar consigo próprio!
ResponderEliminarIncómoda é pouco, o uso da gravata é no mínimo masoquista.
ResponderEliminarAgora um gajo usar uma gravata cor de rosa, nix bicha é pouco...
@rui p - Isto de usar gravata cor de rosa.. é para macho a sério!!!
ResponderEliminarH » não me digas que tens ou te ofereceram uma coisa dessas, e que a mesma ainda se encontra no teu guarda fato!...
ResponderEliminar@rui p - Eu por acaso, até não ia dizer nada! Mas.. na foto, sou eu!!!
ResponderEliminarChiça tu és linda.
ResponderEliminarPodemos marcar um encontro???
Eheheh...