
Nesta opinião de leigo, os actores são o mais exuberante elemento desta peça; não consigo explicar exactamente a razão, mas acho que é na Direcção de actores que António Revez é mais forte e, nesta peça, o seu trabalho foi excelente.
Ricardo Brito esteve muito bem e sua entrada ofereceu à peça um toque de leveza e humor: colocar um actor (
Salvo erro, Tanya Ruivo perdeu esta noite a virgindade no palco, calhando-lhe em sorte, contracenar com Ana Ademar. Começou nervosa; confesso que temi que não aguentasse o texto! Mas foram 90 segundos: depois esqueceu o público, entrou na personagem e esteve realmente bem, quer no humor, quer na tragédia, bem no uso da palavra, excelente no gesto. Deixo para o fim análise a Ana Ademar - que pode o leitor pensar, estar impregnada de parcialidade, pela estima que tenho pela mesma – mas, acredite e vá conferir: de peça para peça, Ana Ademar está cada vez melhor, uma actriz mais completa e versátil! Brilhante no monólogo final, que termina num quase orgasmo teatral!
Pessoalmente, fico sem dúvidas: um dia, que não demora muito tempo, vamos abrir uma revista importante e comentar, esta miúda, viveu em Beja um tempo e actuava no Pax Julia.*
* reparam que fiz este post sem mencionar as cadeiras assassinas da sala estúdio, desenhadas para homenssexuais e senhoras habituadas a sevicias no rabiosque?!!
* reparam que fiz este post sem mencionar as cadeiras assassinas da sala estúdio, desenhadas para homenssexuais e senhoras habituadas a sevicias no rabiosque?!!
Se tu gostaste, atão, também devo gostar!
ResponderEliminarEspero então deixar a minha letargia para trás e visitar a moiademar!
É de um grande mau gosto pôr um gajo tipo travesti a fazer de patroa. Não gostei, acho que estraga a peça.
ResponderEliminarEspectadora atenta
obrigada h:
ResponderEliminar1º por te teres dado ao trabalho de levantar o pacote do sofá e submetê-lo à tortura das cadeiras azuis;
2º por não teres ido no 2º dia;
3º pela análise/crítica e consequente publicidade;
4º pelos elogios que agradeço em nome da equipa toda (que não sei se visitam aqui o estaminé)...
fica só por explicar essa do "pelo menos em Beja, a opção resulta!"... hummm...
zig: quando te decidires a ir, garanto que há um assento (extremamente confortável) à tua espera :-)
@moi chéri - Os leitores podem pensar que apenas o afirmo pela simpatia pessoal que tenho por si, mas a verdade, é que está uma excelente actriz. Daí que os convide a ver a peça, porque realmente vale a pena.
ResponderEliminarSobre a minha referência não explicada... a anónima 1.01 foi mais longe que eu! Confesso, que fico na dúvida se gostei ou não. O Ricardo está bem no papel, mas há uma quebra na parte dramática e um toque de humor. Se era essa a pretensão, então o resultado foi muito bem conseguido. A maior parte das pessoas na sala, recebeu bem. Agora, a minha dúvida, era se resultaria perante um público mais exigente e tradicional. Repito: não tenha a certeza, mas coloco a dúvida!
PS - Dado a minha referência final, que maldade fez ao zig!
Obrigada H pela tua crítica, e por teres falado no teu espaço, sobre a peça!
ResponderEliminarsó tenho que corrigir que não foi em Beja que perdi a virgindade no palco, de facto, foi a primeira vez que actuei em Beja mas já faço teatro profissional há 4 anos, passando já por algumas companhias, onde tive a sorte de numa delas, ter viajado muito por portugal e espanha.
de facto estava bastante nervosa no início e com muito medo do texto, mas entrando no palco esqueço tudo isso, e é tentar dar o meu melhor.
beijos
@olá femme, bem vinda a esta humilde e mal frequentada casa!
ResponderEliminarSobre a "não perda" foi burrice minha, percebi mal. Mas, saúdo, porquanto, sem querer menosprezar nem ofender, perde-la com a chéri, talvez não fosse politicamente correcto (que observação mais tonta, senhores!!!).
Sobre o resultado, foi mtissimo positivo: parabéns!