sexta-feira, novembro 07, 2008

Conversas Tertulianas...

As "Conversas Tertulianas" constituem um projecto cujo principal objectivo é contribuir para aumentar a centralidade cultural de uma cidade do interior, neste caso, Beja. Pretende, igualmente, mostrar o resultado de uma parceria instituições/empresas, assim como chamar à cidade figuras públicas que têm um interesse comum: falar e reflectir sobre diversos temas culturais. De natureza local e regional, este projecto pretende também servir de alavanca e/ou de um possível exemplo para outras cidades do interior que pretendam aumentar a sua atractividade, se divulgado.
Esta é uma iniciativa da Estig, em concreto da Doutora Ana Paula Figueira. (tenho quase quase a certeza! Se estiver enganado, é uma bela de uma barraca!!)
O convidado de hoje é Nicolau Breyner, o melhor actor português da actualidade e um grande alentejano. Aliás: se eu fosse Presidente da Câmara, a minha primeira medida seria convida-lo para Director do Pax Júlia.
Para mais informações e inscrições, siga esta linha...

19 comentários:

  1. Espero que o "take2" destas conversas corra bem!

    Um belo dia destes, pode até ser o de hoje, gostaria de entender o quê é que têm contra o actual director do Pax Julia...ou será apenas uma "birra" por terem que falar mal de alguém? Há coisas que não entendo!

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  2. @Meu Caro Zig - Pessoalmente, nada tenho contra o Director do PaxJulia: apenas acho que NB faria melhor. Muito melhor!

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  3. Duvido muito que ele se deslocasse da sua bela quinta perto de Serpa às 11 da noite para resolver um problema de última hora surgido no teatro...duvido mesmo muito! Ou então, conhecer todos os que fazem parte do departamento sócio-cultural da CMB para os poder avaliar devidamente, o que é, aliás, obrigação de qualquer chefe de departamento conhecer o seu staff. Ou mais. "Perder-se" em indetermináveis reuniões sobre todos os assuntos desse departamento, ele então que não consegue estar quieto por 5 minutos! Não, caro amigo, é preciso muito mais do que ter um nome conhecido para ser "apenas" director de um teatro...para ser director é necessário estar no local, e não ser apenas uma figura carismática que NB sem dúvida é! Tenho dito!

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  4. Anónimo15:36

    h, desculpe mas a sua opinião releva de alguma ignorância quer acerca do conteúdo funcional de um director do pax júlia, quer da possibilidade da autarquia poder pagar um vencimento ao Nicolau.Não sei se sabe, mas os salários da função pública estão regulamentados. Finalmente, penso que se perdia um excelente actor a troco de muito pouco.M&M

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  5. Anónimo17:11

    h, não acha que um professor catedrático de direito fazia melhor, muito melhor do que o senhor? É preciso algum cuidado para não falar levianamente acerca do trabalho dos outros. M&M

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  6. A mão que lava a outra ...

    Aqui a mão tem costela Alentejana.

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  7. Anónimo19:11

    meu caro H, a sua ideia não é descabida de um todo, e concordo plenamente com ela, o momento é que não será o mais indicado(motivos financeiros das duas partes e outros projectos a curto prazo de NB). No futuro se as duas partes assim o entendessem, seria uma excelente parceria.
    A meu entender o ideal seria vender a gestão á iniciativa privada(pouparia muitos custos ao municipio), não sei é até que ponto seria aliciante para os privados(crediveis)investir numa pequena cidade de interior sem perder qualidade.

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  8. @M&M - NB abandonar o cinema (onde me parece que melhor se sente) para ocupar em exclusivo o PJ, seria um crime de lesa-cultura! E jamais o defenderia.
    Zig - nunca me passaria pela cabeça esta possibilidade, com NB a tempo inteiro, mas sempre como chefe de uma equipa.
    M&M e Zig - Algures neste blogue, está uma carta aberta minha ao Director do PJ com sugestões! Retenho uma ideia: que o cargo fosse independente do Poder Politico!

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  9. Colaborador sim, dar o seu valioso contributo, com certeza! Agora liderar? Não creio! Porque um líder tem que estar presente e não fazer o mesmo que fez na câmara de Serpa em tempos. Nada tenho contra NB, admiro-o bastante como actor, muito mesmo! Agora, meter-se na organização da cutura penso que não terá muito jeito para isso!

    Será complicado separar numa câmara como Beja a política e a cultura, digo, numa câmara como Beja como em qualquer outra de média dimensão. O funcionamento desse teatro é quase exclusivamente suportado pelo orçamento da CMB, logo, certas desições forçosamente têm que ser políticas.

    ito:
    É uma má ideia deixar a cultura para os privados. A cultura não é, de todo, algo que dá lucro! É um bem público e devia de continuar a sê-lo. Por exemplo, nós da Associação Cantinho dos Animais fomos autorizados a realizar nesse espaço um espectáculo de variedades com a finalidade de angariar fundos para o nosso novo canil. Se esse teatro fosse de gestão privada duvido muito que esse espectáculo se pudesse realizar ali.

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  10. @zig - Percebo agora a razão da nossa divergência: temos diferentes muito do mandato de NB na CMSerpa! (sim, recordo como terminou!)

    Sobre a tua resposta ao ito, concordo: mas recordo sempre La Feria!

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  11. Anónimo09:25

    h, ainda volto ao assunto pois acho que não está devidamente esclarecido. Por acaso sabe qual o orçamento do Pax Júlia? E já agora da Casa da Cultura, da Biblioteca Municipal e da Casa das Artes? Sabe? Seria interessante informar-se para constactar que alguns grupelhos recebem mais, por vezes o dobro do que essas instituições. parece mentira ...Informe-se e esclareça-nos.M&M

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  12. M&M - Sei o orçamento da biblioteca (que baixou mto!) é público o orçamento do Pax Julia, que sendo baixo, os responsáveis nunca procuram activamente aumentar através de receitas próprias!
    Sobre os "grupelhos" tem toda a razão: mas... a culpa será minha ou de quem entende agora e no passado ainda mais faustosamente a outros, dar os subsídios?

    PS - Sobre a chamada Casa da Cultura, é conhecida a minha posição: derrube-se!
    Sobre a Casa das Artes... isso dava post longo e complexo, mas valores superiores convidam-me ao silêncio. Por respeito!

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  13. Desculpa meter-me de novo onde não sou chamado! Por favor, não mandes derrubar a Casa da Cultura, onde é que vou depois tocar piano??

    Mais a sério, sobre as receitas do Pax. Esse teatro tem, como a maioria de espaços semelhantes, quase como única receita a bilheteira. E, sendo um teatro público, depende de um regulamento sobre os preços a praticar que envolve a estrutura social (rendimento per capita) e mais algumas regras, dos quais agora não me recordo! Por outro lado, aumentar os preços em tempos de crise só provocaria protestos e menos espectadores o que é contra a pretensão de um espaço desses que é divulgar a cultura que tanta falta faz nos tempos de hoje!

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  14. Anónimo09:50

    h, numa superficial abordagem aos problemas socio-culturais da nossa cidade é fácil identificar os verdadeiros constrangimentos. Não se trata de mais ou menos equipamentos, nem de mais ou menos dinheiro, nem tão pouco de uma melhor programação. Os problemas que temos prendem-se com uma erva daninha que tem proliferado e que se chama indiferença.A cidade vive cercada por uma cintura de bairros periféricos onde vivem os casais jovens, 25/35 anos que apenas usam a cidade para trabalhar, dormir e comer.O resto passa-lhes,olimpicamente ao lado.Os laços identitários que poderiam reforçar o sentimento de pertença a uma comunidade esboroaram-se, sendo substituidos pela "vidinha" e pelo consumo alienatório nas suas diferentes variáveis. É vê-los ao fim de semana, limpando os carros, invadindo as superficies comerciais, tomando a bica no café do bairro, discutindo até á exaustão o último golo do Cristiano Ronaldo, e elas consumidoras de futilidades televisivas e outras novelas da vida real.Real porque é essa a realidade em que vivem. Somos cada vez mais uma cidade periférica, sub-urbana, sem alma nem coração.Sem história nem memória.Uma cidade á semelhança de quem nela vive. Sim , porque as cidades são o espelho dos seus habitantes.É neste pasto que cresce a intriga, a inveja e a malidecência.Este modus vivendi estende-se a professores e profissões liberais.Esta é a realidade, clara e objectiva e deve ser sobre ela que temos que agir.Temos que gizar um projecto que mobilize as pessoas, que crie dinâmicas, que forme públicos, que estimule a cidadania e a participação.Tudo isto porque entendemos que a cultura se deve cruzar com a educação formal e informal,com o turismo e o desenvolvimento económico, a cidadania e a história local. Porque se fosse apenas uma questão de programação, bastava um telefone e um livro de cheques(com cobertura,claro...srrrssrrrrrrrrrrrrrrrr.M&M

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  15. zig. nao me refiro a aumentar os bilhetes: refiro-me a algo que falei há meses: http://ireflexoes.blogspot.com/2007/11/uma-espcie-de-carta-aberta.html

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  16. Anónimo13:08

    h, afinal não tem disponibilidade para falar a sério das questões culturais da cidade, ficando-se por uma ideia de cultura como forma de entretenimento e de espectáculo.Ideias para fazer uma programação qualquer um tem, agora saber o que quer da cultura, é outra coisa muito diferente e, sinceramente é isso que me interessa na cultura.Porque, como disse aí atrás um homem, um telefone e um livro de cheques faz a programação cultural de uma cidade.Falo de um homem inteligente, culto e informado.Temos que saber do que é que falamos quando falamos de cultura.Aceita o repto???M&M

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  17. M&M - Aceito o repto e até o vou alargar! Até porque discordo das suas palavras: tenho falado e muito sobre o tema e nunca numa perspectiva de programador!

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  18. Anónimo19:40

    vamos a isso. M&M

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  19. Anónimo12:22

    Desistiu???M&M

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Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!