quinta-feira, abril 28, 2011

Insignificâncias para ajudar o leitor a adormecer...


Quando Marcello Caetano foi deposto, quando apresentou a Spínola a sua rendição, enquanto cercado no Largo do Carmo e Salgueiro Maia, começaram as negociações para a entrega pacífica do poder que já tinha caído, em todo o momento, houve cordialidade no trato!
Com ou sem toda a razão, porque a história um dia ainda vai ser escrita sem a estranha tinta da emoção, Marcello Caetano era o rosto de uma opressão de quarenta anos, de perseguições e pilhagens políticas, da fome mais miserável que a miséria pode contar, do completo desrespeito pela condição feminina, da inexistência de cuidadosa básicos de saúde e de educação para quem era incapaz de a pagar, da completa e complexa desprotecção dos mais fracos! Mas, apesar de tudo isso, apesar de ser um ditador que deteve o poder contra a vontade do povo, Marcello Caetano não foi vítima de orla de imbecis que o achincalharam: foi tratado com cordialidade, com respeito, com educação!
Quem saiu para a rua a 25 de Abril não foi gritar contra o regime que tinha ruído de podre! Foi festejar um novo tempo que começava, foi comemorar o direito a ter esperança, o direito a sonhar com um país diferente!
Só há duas razões para ter saudades do 23 de abril de 74: ter sido parte do regime, ser um daqueles que era privilegiado com as benesses do regime ou a deliciosa ignorância de não a menor ideia do que se está a dizer, mas ter a felicidade de o poder dizer!
Mas Otelo tem razão quando sente a falta de alguém com o perfil de Salazar: porque Salazar era um homem errado mas honestíssimo e incutiu nos portugueses um apego ao valor da honestidade, que ruiu na democracia! Otelo tem razão, porque sendo Salazar um déspota, alguém que traçou um destino cruel para Portugal, mas tinha um pensamento sobre o futuro do País! Porque Deus, Pátria e Família era um quadro de valores morais, de referências éticas, que norteavam o comportamento dos cidadãos!
E valores de cidadania, a moralidade social, respeitar o honesto e íntegro, criticar o caloteiro e o mentiroso, avaliar um homem pelo que é e não pelo que tem, eram quadros de referência que se perderam no tempo! Festejar abril, reconhecer que hoje estamos muito melhor do estávamos, não é fechar os olhos e ter a insanidade de esquecer que nem tudo muda para melhor, porque a “desevolução” existe: e antes a sociedade era genericamente mais honesta, mais cordial, com melhores valores, princípios e ética mais forte!

29 comentários:

  1. Anónimo00:19

    É perturbador...qdo passado décadas da revolução verificamos que esta não teve o mesmo impacto impetuoso na mudança de mentalidades, qdo alguns dos filhos/netos dos que sacrificaram as suas vidas pela mudança do sistema não fazem a mínima ideia do que é a Liberdade e o que é o Respeito pela Liberdade do Outro.
    E assim vai (??) a vida...em que, (in)felizmente, para alguns é impossível adormecer perante as lacunas e inquietações do presente...fiéis zeladores que obstinamdamente insistem que a sociedade mude para melhor!

    ResponderEliminar
  2. Acho este texto vergonhoso, porque acho que não estas a ser irónico.
    Considerares que Salazar era um homem um honestíssimo é repugnante e para usar uma expressão tua é insano.
    Então Esse tipo que roubou as riquezas de milhões de Africanos, era honesto?
    Que roubou milhares de vidas humanas numa guerra estúpida em África, era honesto ?
    Que roubou a juventude e os melhores anos de vida a tantos Portugueses que foram combater contra a sua vontade em África, era honesto?
    Que permitiu que meia dúzia de famílias roubasse a riqueza de um pais, mantendo milhões de pobres, era honesto?
    “Valores de cidadania”, mas tu és louco ou ficaste insano? Então quem tinha uma opinião contraria á desse senhor honesto, arriscava-se a passar dezenas de anos na prisão sob tortura, como foi o caso do nosso querido João Honrado, que esteve preso 19 anos por lutar pela nossa liberdade e tu ainda falas de “valores de cidadania que eram um quadro de referencia”.
    Chega que já me irritei o suficiente pela manhã, e hoje não vale a pena porque esta muito sol

    ResponderEliminar
  3. Revez - O texto era claramente provocatório! Porque é tempo de olhar a história com objectividade! Perceber o errado e o certo!
    E sim, Salazar era um déspota, um homem errado, que traçou um destino cruel para Portugal! (também está no texto!).
    Mas.. não ficou rico! Não andou a roubar o Estado! Não permitiu que os seus ministros o fizessem! E, no que concerne ao aproveitamento pessoal, houve desevolução!

    Ps - sobre a exploração em áfrica, tenho uma coisa escrita para a semana!
    Ps2 - aproveita o sol! Até porque, com calor, elas usam decotes!

    ResponderEliminar
  4. Anónimo11:45

    Parabéns, H! O texto está uma soberba provocação! Se bem o interpreto decidiu escrever menos, mas textos melhor pensados! Parece-me muito bem!
    MM

    ResponderEliminar
  5. Anónimo12:19

    O blog está óptimo assim, Hugo! Mantém este registo!

    ResponderEliminar
  6. Anónimo12:23

    Alguém dê um Alka Seltzer ao Revez.

    ResponderEliminar
  7. Anónimo14:05

    O que se passa com o blog que não consigo comentar????????????????

    ResponderEliminar
  8. @anónimo - agora conseguiu! :D

    ResponderEliminar
  9. Anónimo17:36

    Óptimo texto, H! Só faltou perguntares ao Revez se quando esteve em Cuba também ficou irritado com os presos políticos! Ou.. em Cuba não faz mal?!

    ResponderEliminar
  10. @anónimo - Não seja mauzinho! Em Cuba não há presos políticos! Há apenas detidos que são agentes infiltrados do capitalismo e da especulação financeira e do grande capital que pretendem ludibriar os legítimos interesses do povo!

    ResponderEliminar
  11. Anonimo do Alka Seltzer, não tenho problemas de digestão. Se me aconselhas as referidas pastilhas por ser um anti fascista convicto, pode guarda-las porque dificilmente irei precisar,

    Anonimo das 17:36
    Sabe existe uma grande diferença entre nós, o Srº nem depois de 37 anos de democracia consegue dar a cara, ao contrario de mim, que sempre assinei os meus comentários, nunca tive medo de assumir posições, algumas com custos pessoais elevados. Mas se mesmo em democracia o senhor é um cobarde, incapaz de dar o nome, já o imagino nos tempos da ditadura do seu amigo Salazar. Muito provavelmente o srº seria mais um dos muitos bufos que denunciavam os Homens que arriscando muitas vezes a vida, lutavam pela liberdade. Ou melhor, imagino-o como um pide pestilento a torturar Homens e Mulheres anti fascistas.
    Sobre Cuba- não acha que em Beja, na região e no pais existem problemas suficientes com que se deva preocupar?

    ResponderEliminar
  12. Anónimo22:16

    A trovoada por aqui tb está forte mas, não desfazendo, prefiro o espetáculo fascinante que vi hoje !!!

    ResponderEliminar
  13. H: desculpa, mas isto é um perfeito disparate. Por mais razões que me dês este homem não tem defesa possível.
    Se somos hoje um povo ignorante, analfabeto, que não sabe viver em democracia, que não se sabe comportar, a ele o devemos que esteve sempre mais preocupado em sacar ouro aos judeus que fugiam do Hitler do que em dar educação a um povo.
    É isto honestidade? Que princípios são estes, quando se tira proveito da desgraça alheia para lucrar? Um homem que castigou e massacrou populações e países em troca de riquezas. Que princípios? A que valores te referes?
    Deus? Eu não sou crente, mas tenho sérias dúvidas que Ele seja gajo para concordar com que este tipo fez.
    Pátria? A que ele votou a uma miséria, a uma ignorância brutal, que castigou durante anos em nome de quê?
    Família? As que ele destruiu com a guerra colonial e com a Pide? É para isso que servem as famílias - para produzir carne para canhão?
    Era honesto porque não roubou nem deixou roubar? E nós temos de lhe agradecer por isso? Faz-me lembrar um patrão que eu tinha, e que quando me queixava dele a resposta que tinha era: "ele não te paga?". Por esta ordem de ideias ergamos estátuas aos pescadores que apenas pescam e não traficam droga nos barcos. É um perfeito disparate louvar alguém por qualquer coisa que é suposto fazer (ou no caso, não fazer). O que tem é de haver castigo para quem não cumpre.
    E éramos um povo mais honesto ou com mais medo das consequências de não o ser?


    Sabes que mais?! Bendita cadeira!

    ResponderEliminar
  14. Anónimo23:42

    Mal ou bem, meu caro H, o rumo que levamos (que a Europa leva), poderá facilmente conduzir ao ressurgir de regimes ditos menos tolerantes..

    Sempre se disse que o povo português prefere os regimes mais autoritários que esta gasta democracia.. Eu já digo há alguns anos ser inevitável (mais cedo ou mais tarde) o surgimento de um partido de extrema qualquer coisa, capaz de chamar a si todos os descontentes do triste fado que é ser português.

    Concordo consigo no sentido de que Salazar tomou as rédeas do país como um desejado, é inequívoco, tal como o é que livrou o país dos efeitos mais gravosos da segunda grande guerra e por isso é de louvar. Todavia, jamais serei capaz de anuir no sentido coloquial de ser honesto porque nunca roubou para si...

    Ao contrário de Franco, Salazar não soube ter visão de perpetuar o seu legado e julgou-se imprescindível. Efectivamente não terá enriquecido mas criou 1 país pobre, inculto e sem expectativas. Não será isso roubo?!

    ResponderEliminar
  15. Minha querida Quase Amiga Ana, Revez e Anónimo -

    Começo o texto por frisar que já é tempo de reflectir racionalmente sobre o Antigo Regime, sem nos deixar cegar pela emoção! É complexo para as gerações que viveram diretamente o Salazarismo e suas famílias, mas compete aos mais jovens esse esforço! É por isto.. que defendo que se comemore o 25/04 com colóquios e debates e não com foguetes e copos de vinho...

    O meu texto em momento algum defende o regime: sou inequívoco na crítica! Porque não sou anti-fascita, sou democrata, pelo que, condeno o fascismo da mesma forma que condeno as ditaduras de esquerda, como a cubana! Porque aqueles que morreram por ordens de Fidel, os que estao presos, os que morreram no mar a fugir das prisões, merecem-me o mesmo respeito!
    E sim, Salazar era um déspota, um homem errado, que traçou um destino cruel para Portugal! E sim, ainda bem que caiu da cadeira! Não discuto isso!
    Apenas... é o momento de olhar para o salazarismo sem preconceitos e perceber que nem tudo foi mau! O caso da ensino: acabaram-se com as escolas profissionais porque eram salazaristas e desperdiçamos trinta anos!

    Aninha, o Portugal dos anos 40, 50, e 60 não era católico, porque Salazar decretou: era católico, porque era católico! E Salazar teve a inteligência de usar o catolicismo em proveito próprio! O que digo, mantenho e repito, é que nas sociedades mais fortemente religiosas há, via de regra, mais valores, éticas e principios!
    Não agradeço a Salazar por ser honesto: porque fez aquilo que era a sua obrigação! Mas quando faço um juízo comparativo, constato com tristeza que nesse aspecto, regredimos!

    Mas regredir nesse aspecto, não coloca em causa o essencial: que só quem tinha benesses pode sentir saudades do 23 de Abril! Que apesar de todos os dislates do partidos que nos governaram estes ultimos 37 anos, temos para com eles a divida de gratidão, que não permitiram substituir uma ditadura, por outra ditadura!

    ResponderEliminar
  16. Anónimo01:35

    Costuma-se dizer, que o tempo é o melhor remédio, na verdade é isso que se verifica, atenua as magoas, afasta o sentimento de revolta, e tudo nos parece menos importante, ou no mínimo, não representa para nós tudo aquilo que representou um dia...no entanto, é fundamental que perdoemos...mas não esqueçamos...e no Caso da ditadura, é mesmo crucial que nunca seja esquecida, é deveras importante, por vezes reavivar a memória, conseguir sentir aquilo que sentimos quando assistimos a documentários que nos mostram as torturas cruéis, ás quais aqueles que ansiavam pela liberdade eram submetidos...É preciso sentir para que não nos afastemos daquilo que na verdade foi importante...e para terminar...Honestos foram todos aqueles que lutaram pela liberdade, à lei da bala e da tortura, mas que no entanto nunca deixaram de defender os valores em que acreditavam...

    ResponderEliminar
  17. Hugo, na minha opinião continuas completamente errado na analise que fazes, e desta vez, no teu ultimo comentário, usas a desonestidade intelectual como refugio. Foges do tema, argumentando com Cuba, numa tentativa desonesta de desviar o tema do essencial. Não vamos misturar as coisas, estamos a falar de Portugal e do Salazar e da ditadura que nos espezinhou durante décadas. Terei muito gosto em discutir Cuba, mas não vamos misturar as coisas.
    Acho que estas errado, deve-se comemorar a data 25 de Abril, com foguetes, com vinho, com concertos e com muita festa, porque o dia é de alegria, de festa. É o dia em que caiu a ditadura fascista. Durante o ano sim, deve haver colóquios e debates de forma a que as gerações mais novas a minha incluída, tenham informação e formação para terem opinião sobre o que se passou durante décadas em Portugal, se realmente houvesse vontade politica para falar do 25 de Abril durante o ano e não só naqueles dois ou três dias próximos das datas, talvez não houvesse tanta gente desinformada sobre o que era a nossa ditadura e sobre o homem que a manteve.
    Não se trata de olhar o salazarismo com preconceitos, o que realmente não entendo é a tua necessidade de encontrar uma agulha de virtude num palheiro de defeitos, de atrocidades, de vitimas, de torturas, de mortes e de roubos. Quem será o mais preconceituoso?
    Por ultimo acho que estas novamente enganado, quem nos governou durante estes 37 anos não me parece que mereçam assim tanta gratidão. Deixaram cair muitas das conquistas de Abril e empurraram o pais para a situação em que está, abrindo assim portas a fenómenos perigosos de desejo de autoritarismos, geralmente de direita. Temos sim uma divida de gratidão para com todos os que em situação de risco de vida, lutaram contra a ditadura de Salazar, os que deram a vida por ela, os que ainda hoje sofrem pelas torturas a que tiveram sujeitos, esses sim muitas vezes esquecidos, e que merecem sem preconceitos, serem homenageados.

    ResponderEliminar
  18. Revez, com todo o respeito que tenho por ti, isso da desonestidade intelectual, são tretas, quando faltam os argumentos para rebater argumentos! És melhor do que isso!!

    Não fujo para Cuba! Alguém é que colocou o tema, quando tu falaste em presos políticos! E, com toda a honestidade, não consigo entender, como alguém que luta pela democracia, bate palmas a um regime que prendem quem pensa diferente! Mas deixemos Cuba!

    Começo por comentar o fim: devemos gratidão e muita a todos os que lutaram pelo fascismo! E desde logo ao PCP! Nunca o esqueço! Mas também não esqueço que ser anti-fascista é uma coisa, ser democrata é outra! E isso muitos querem esquecer!

    Revez, a parte do texto que te ofende, parte de um primado: a sociedade e os politicos são genericamente mais honestos hoje ou em 73?! Não pergunto se são melhores ou piores os ideias que defendem, pergunto se nas relações interpessoais se valorizava mais ou menos a honestidade?!

    ResponderEliminar
  19. Anónimo12:27

    Anónimo da 1:35 - o seu discurso até é bonito...fala em "perdoar" e "sentir", mas será que pode concretizar?

    ResponderEliminar
  20. Anónimo12:38

    É curioso que o H venha colocar a questão sobre a honestidade nas relações interpessoais...

    ResponderEliminar
  21. @anónimo - anda distraído! Há muito que coloco este tipo de questões! Há muito que escrevo que a verdadeira crise, mais do que económica, é de valores, de princípios, de ética!

    ResponderEliminar
  22. Anónimo14:43

    neste caso não é distração; é perplexidade.

    ResponderEliminar
  23. @anónimo - como quiser! como sabe, estou habituado a coisas de anónimos...
    Cumprimentos

    ResponderEliminar
  24. Anónimo14:53

    aqui o que conta é o debate de ideias: as ideias e as convições são livres, independentes e autónomas, é pouco relevante a quem pertencem.O anonimato na net é mto fácil de forjar por quem o sabe fazer (acho que este aspeto já foi amplamente explorado no blog..).

    Assim, redirecionando o debate: escrever há muito sobre a crise de valores é importante e louvável, mas que estratégia considera viável, por exemplo no plano individual, para que as relações interpessoais possam ser honestas, sem pokerface?

    Cmpts tb para si.

    ResponderEliminar
  25. @anónimo - sem dúvida que o pertinente é o debate de ideias! E é isso que tento promover! Quer aqui, quer em outros espaços onde exerço cidadania!
    E sou o primeiro a respeitar o anonimato de quem me visita! Nunca indaguei quem era, nem facultei dados de tráfego a terceiros!
    Mas, da mesma forma que respeito o anonimato, permita-me que a opinião, de entender que quem fala em valores, deve assinar o que escreve, de forma a ser passível comparar o que se diz, com o que se escreve!
    O que fazer?! Meu caro (ou minha cara) apenas o que faço: ter consciência que sou um ser cheio de defeitos e esforçar-me por melhorar! E tentar viver de acordo com os meus princípios, respeitando os outros!
    Cumops!

    ResponderEliminar
  26. Anónimo15:15

    Como é que pode achar credível assinar aqui com um nome, de modo que isso possa corroborar o que se diz? O que dizer, então, do que se escreve aqui, nestes lugares da net, com a validação do modo de agir no contexto real?
    A minha questão sobre o plano individual não era referente a si (já que tem esclarecido que o H é nem sempre corresponde à sua pessoa, pelo que é utópico conhecê-lo através daqui), mas sim, ao entendimento sobre a matéria em discussão.
    Parece-me, que no plano individual, a enorme arbitrariedade de entendimento e prática sobre "respeito", "princípios", e "consciência" dificulta a superação da dita crise de valores.

    CumOps tb para si.

    ResponderEliminar
  27. Assinar não é apenas colocar aqui um nome! Deixemos o H! Veja o caso do Revez: veio aqui, deu a cara pelo que acredita, trocou argumentos comigo e com um anónimo e, por assinar, permite comparar o que diz com o que faz: é nesse sentido que prefiro quem assume o que diz! E aplaudo sempre isso, mesmo, como agora, estando em profundo desacordo com ele!

    Sobre valores... durante séculos havia uma valoração cristã, que era um quadro de valores! Esta perdeu-se! O que deixa a sociedade orfã de um quadro de referência, que, urge reconstruir!

    ResponderEliminar
  28. Anónimo19:16

    Assim vale a pena ler comentarios

    ResponderEliminar
  29. assim, vale a pena ter um blogue...

    ResponderEliminar

Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!