As perguntas que, a serem respondidas, poderiam obstar ao aparecimento de mais umas tantas teorias da conspiração (ou do centralão, conforme preferirem): - Para onde foram os 200 milhões de euros já avençados em Outubro pela CGD ao BPN? (Avença: contrato pelo qual, mediante certa quantia, os devedores por impostos indirectos ficam desobrigados perante as autoridades fiscais, in Dicionário Priberam.) - Porque é que o senhor Cadilhe pensava que podia ir calmamente pedir mais 600 milhões de euros a fundo perdido? - Porque é que o (des)governo não deixa ir à falência um banco pequeno (vidé Classificação dos 12 Melhores Pequenos e Médios Grupos Financeiros 2006, ainda com o labéu de ser fortemente conotado com o PSD?) - Onde é que o (des)governo vai arranjar os 4 mil milhões de euros para injectar nos "sovkhozes" financeiros, conforme solicitação (já aceite) dos camaradas banqueiros? (Sovkhoz é uma quinta do estado, mas o clima cada vez mais "Triunfo dos Porcos" talvez faça jus ao seu emprego noutro contexto.) - Para onde foram os fabulosos resultados da banca nacional nos últimos vinte anos? (Talvez todos os banqueiros tenham - muitos - filhos como o de Jardim Gonçalves.)
Eu cá sei, mas vou utilizar um recurso de comunicação empregue amiúde por alguns figurões/onas da nossa praça em declarações públicas onde ameaçam pôr a "boca no trombome" sobre as implicações de qualquer lusa escandaleira e que, quando instados a serem explícitos, arvoram a melhor expressão de petiz traquinas "eu sei uma coisa que tu não sabes! Nhã, nhã, nhã, nhã..." e concluem impantes: "No momento oportuno direi."
Muito bom este comentário. Espero é que alguém seja investigado e caso disso, como parece, julgado e condenado. Porque se eu roubar uma bicicleta vou preso.O liberalismo económico e financeiro tem destas coisas que , aliás, já o velho Marx previa há 100 anos. Mas o amigo h, apenas começou a sofrer na pele e penso que também nas suas ideias as primeiras investidas e as duvidas aparecem...M&M
@Ana - Não tenho dados para lhe responder e é perceptível que conhece bem melhor que eu a questão. Fico-me pelas banalidades: desde há anos que o BPN é um caso estranho, onde se demitem os auditores incómodos e, os dados ontem públicos, são inequívocos: não estamos perante um caso financeiro, mas um caso de Polícia. Independentemente de "alegadamente" o Governo ter tentado antes a "compra" por um privado, saúdo a solução pela sua transparência: antes assim, do que fingir que era a CGD a comprar!
M&M - Por os Administradores da Gebalis terem tido gastos obscenos, por a CML ter feito clientelismo de casas públicas, vai defender a privatização dos Municípios? Olhe que não, olhe que não...
Eu não defendi a nacionalização dos bancos. Eu acho que se devia seguir as leis do mercado, essa eminência que tem desregulado a vida de todos. O santo mercado. Mas acho também que os seus autores deveriam ser julgados. Já viu algum ser julgado??? Olhe que não dr...Olhe que não. Podia-me esclarecer onde está o dinheiro dos lucros da banca nas últimas décadas???? Nacionalizar dividas é fixe, dava-me um jeitão...rrrssss.M&M
M&M - Tenho ouvido e lido que os accionistas não têm perdido com a crise: com o que as acções cairam, são desde logo os principais penalizados! Sobre o resto, totalmente de acordo: venham os julgamentos, dos gestores e, caso seja necessário, dos reguladores internas e do externo! Agora: num sector como a Banca, defendia que não existisse intervenção?
Quanto mais pormenores se vão conhecendo sobre esta verdadeira novela policial do BPN, dirigido ao longo de toda a sua existência por ex Ministros e Secretários de Estado do PSD, membros de governos laranja, desde Cavaco a Santana Lopes, envolvendo igualmente muitos quadros intermédios com o mesmo cartão partidário, mais se percebe que as “irregularidades” apontadas à gestão, não podem ser fruto de distracção, nem acidente, tal a sua cadência e número. Assim, alguns desses ex governantes, revelaram não passar de vulgares meliantes, que, a haver justiça, serão julgados por vários crimes.
Como já lhe apanhei o jeito, aqui vai mais uma pergunta. Eles já seriam assim quando estavam no Governo?
Andou mal o PSD, na escolha que fez da instituição a criar, para fazer rodar por aí uns gordos milhões, com o fito de financiar empresas de amigos, amigos sem empresas e, quiçá, o próprio PSD. Um banco dá muito nas vistas, mete-se em muita porcaria, arrisca demais em negócios demasiado sujos, para que tarde ou cedo a coisa não se desmascare, por muito que se varra o lixo para debaixo de tapetes persas, e se lavem milhões em “bancos virtuais”, obras de arte e outras manobras igualmente “artísticas”.
Espertos foram os craques do PS, que logo a seguir ao 25 de Abril começaram a sua saga das “Fundações”. Assim de memoria há, pelo menos, a “Antero de Quental”, mais a “José Fontana”, que fizeram entrar no país muitos milhões de dólares americanos e marcos alemães, que toda a gente sabe de onde vieram... mas muito poucos saberão para onde foram. Agora pegaram nessas duas “Fundações”, refundiram-nas para baralhar e dar de novo, criando a “Fundação Res Pública”, que paulatinamente continuará a fazer correr o dinheiro como um rio... subterrâneo.
Mesmo a “Fundação Mário Soares”... mas essa, por enquanto, é uma “vaca sagrada”.
Muito, muito espertos! Por enquanto ainda não tiveram nenhum problema “cabeludo” como este do BPN. Até um dia!...
Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!
As perguntas que, a serem respondidas, poderiam obstar ao aparecimento de mais umas tantas teorias da conspiração (ou do centralão, conforme preferirem):
ResponderEliminar- Para onde foram os 200 milhões de euros já avençados em Outubro pela CGD ao BPN? (Avença: contrato pelo qual, mediante certa quantia, os devedores por impostos indirectos ficam desobrigados perante as autoridades fiscais, in Dicionário Priberam.)
- Porque é que o senhor Cadilhe pensava que podia ir calmamente pedir mais 600 milhões de euros a fundo perdido?
- Porque é que o (des)governo não deixa ir à falência um banco pequeno (vidé Classificação dos 12 Melhores Pequenos e Médios Grupos Financeiros 2006, ainda com o labéu de ser fortemente conotado com o PSD?)
- Onde é que o (des)governo vai arranjar os 4 mil milhões de euros para injectar nos "sovkhozes" financeiros, conforme solicitação (já aceite) dos camaradas banqueiros? (Sovkhoz é uma quinta do estado, mas o clima cada vez mais "Triunfo dos Porcos" talvez faça jus ao seu emprego noutro contexto.)
- Para onde foram os fabulosos resultados da banca nacional nos últimos vinte anos? (Talvez todos os banqueiros tenham - muitos - filhos como o de Jardim Gonçalves.)
Eu cá sei, mas vou utilizar um recurso de comunicação empregue amiúde por alguns figurões/onas da nossa praça em declarações públicas onde ameaçam pôr a "boca no trombome" sobre as implicações de qualquer lusa escandaleira e que, quando instados a serem explícitos, arvoram a melhor expressão de petiz traquinas "eu sei uma coisa que tu não sabes! Nhã, nhã, nhã, nhã..." e concluem impantes: "No momento oportuno direi."
Saudações destatizantes.
"Boca no trombome"? Good grief...
ResponderEliminarDesculpem, é da hora.
"... ameaçam pôr a 'boca no trombone' sobre..." assim é que está bem.
Mais e melhores saudações.
Muito bom este comentário. Espero é que alguém seja investigado e caso disso, como parece, julgado e condenado. Porque se eu roubar uma bicicleta vou preso.O liberalismo económico e financeiro tem destas coisas que , aliás, já o velho Marx previa há 100 anos. Mas o amigo h, apenas começou a sofrer na pele e penso que também nas suas ideias as primeiras investidas e as duvidas aparecem...M&M
ResponderEliminar@Ana - Não tenho dados para lhe responder e é perceptível que conhece bem melhor que eu a questão. Fico-me pelas banalidades: desde há anos que o BPN é um caso estranho, onde se demitem os auditores incómodos e, os dados ontem públicos, são inequívocos: não estamos perante um caso financeiro, mas um caso de Polícia.
ResponderEliminarIndependentemente de "alegadamente" o Governo ter tentado antes a "compra" por um privado, saúdo a solução pela sua transparência: antes assim, do que fingir que era a CGD a comprar!
M&M - Por os Administradores da Gebalis terem tido gastos obscenos, por a CML ter feito clientelismo de casas públicas, vai defender a privatização dos Municípios? Olhe que não, olhe que não...
ResponderEliminarEu não defendi a nacionalização dos bancos. Eu acho que se devia seguir as leis do mercado, essa eminência que tem desregulado a vida de todos. O santo mercado. Mas acho também que os seus autores deveriam ser julgados. Já viu algum ser julgado??? Olhe que não dr...Olhe que não. Podia-me esclarecer onde está o dinheiro dos lucros da banca nas últimas décadas???? Nacionalizar dividas é fixe, dava-me um jeitão...rrrssss.M&M
ResponderEliminarM&M - Tenho ouvido e lido que os accionistas não têm perdido com a crise: com o que as acções cairam, são desde logo os principais penalizados!
ResponderEliminarSobre o resto, totalmente de acordo: venham os julgamentos, dos gestores e, caso seja necessário, dos reguladores internas e do externo!
Agora: num sector como a Banca, defendia que não existisse intervenção?
Quem são, onde estão e o que pensam os referidos gestores? Quem responde a isto??? E viva o liberalismo financeiro!!! M&M
ResponderEliminarM&M - Tanto quanto se sabe, a ser investigados pela Policia competente! E, quem defende o Estado de Direito, deve estar atento e pedir justiça!
ResponderEliminarQuanto mais pormenores se vão conhecendo sobre esta verdadeira novela policial do BPN, dirigido ao longo de toda a sua existência por ex Ministros e Secretários de Estado do PSD, membros de governos laranja, desde Cavaco a Santana Lopes, envolvendo igualmente muitos quadros intermédios com o mesmo cartão partidário, mais se percebe que as “irregularidades” apontadas à gestão, não podem ser fruto de distracção, nem acidente, tal a sua cadência e número. Assim, alguns desses ex governantes, revelaram não passar de vulgares meliantes, que, a haver justiça, serão julgados por vários crimes.
ResponderEliminarComo já lhe apanhei o jeito, aqui vai mais uma pergunta. Eles já seriam assim quando estavam no Governo?
Andou mal o PSD, na escolha que fez da instituição a criar, para fazer rodar por aí uns gordos milhões, com o fito de financiar empresas de amigos, amigos sem empresas e, quiçá, o próprio PSD. Um banco dá muito nas vistas, mete-se em muita porcaria, arrisca demais em negócios demasiado sujos, para que tarde ou cedo a coisa não se desmascare, por muito que se varra o lixo para debaixo de tapetes persas, e se lavem milhões em “bancos virtuais”, obras de arte e outras manobras igualmente “artísticas”.
Espertos foram os craques do PS, que logo a seguir ao 25 de Abril começaram a sua saga das “Fundações”. Assim de memoria há, pelo menos, a “Antero de Quental”, mais a “José Fontana”, que fizeram entrar no país muitos milhões de dólares americanos e marcos alemães, que toda a gente sabe de onde vieram... mas muito poucos saberão para onde foram. Agora pegaram nessas duas “Fundações”, refundiram-nas para baralhar e dar de novo, criando a “Fundação Res Pública”, que paulatinamente continuará a fazer correr o dinheiro como um rio... subterrâneo.
Mesmo a “Fundação Mário Soares”... mas essa, por enquanto, é uma “vaca sagrada”.
Muito, muito espertos! Por enquanto ainda não tiveram nenhum problema “cabeludo” como este do BPN. Até um dia!...
@M&M
ResponderEliminarMuito bem lembrado. Notável.
Muito obrigado.
Saudações respeitosas.