A notícia é servida pelo Diário de Notícias: "O Ministério do Ensino Superior está a investigar um protocolo "manifestamente ilegal" entre o Sindicato Nacional dos Engenheiros (SNE) e o Estabelecimento de Ensino Superior de Beja Dinensino), que permitiria a bacharéis a obtenção de "licenciaturas pré-Bolonha" em Engenharia Civil, Gestão de Empresas ou Informática de Gestão, bastando para tal a frequência de seis a nove seminários presenciais - o número dependia da experiência e do currículo - a terem lugar aos sábados.
O "protocolo", que uma mensagem no site do sindicato, assinada pelo seu presidente, Oliveira Pinto, descrevia como "uma aceleração sem precedentes na qualificação dos bacharéis", previa um custo para as formações entre os 385 euros (sócios do SNE) e os 655, com as inscrições a decorrerem até ao dia 29 de Março. "
Por razões óbvias, desta única vez concordo com a decisão do Ministro da Ciência (a que chamam também do Ensino Superior); mas, será que sou o único que acha irónico o Governo do licenciado em Engenharia Sócrates a impedir licenciaturas aceleradas em Engenharia?
O "protocolo", que uma mensagem no site do sindicato, assinada pelo seu presidente, Oliveira Pinto, descrevia como "uma aceleração sem precedentes na qualificação dos bacharéis", previa um custo para as formações entre os 385 euros (sócios do SNE) e os 655, com as inscrições a decorrerem até ao dia 29 de Março. "
Por razões óbvias, desta única vez concordo com a decisão do Ministro da Ciência (a que chamam também do Ensino Superior); mas, será que sou o único que acha irónico o Governo do licenciado em Engenharia Sócrates a impedir licenciaturas aceleradas em Engenharia?
É, no minimo, estranho uma investigação de um ministério do "show man" Sócrates, que vai contra a formação superior de bachareis.
ResponderEliminarAinda ontem, o senhor na televisão disse que uma das chaves para o desenvolvimento era a formação.
Não disse, porém em que moldes seria essa formação adquirida. Ou por ter mais de 23 anos e praticamente com a 4ª classe entrar para o ensino superior (quando outros se "mataram" a estudar e a fazer provas), ou por tirar um qualquer curso de formação, ou ainda por assistir a alguns seminários...
Não sei, porquê, não respondeu ao Ricardo Costa, quando este o confrontou com o facto dos míudos, nos dias de hoje, facilmente chegam ao 4º ano a ler e escrever mal e quando terminam o 12º ano, não são capazes de fazer uma frase com principio, meio e fim. Já para não falar nos primeiros anos de faculdade...
Já agora, aquilo foi uma entrevista ou uma sessão de propaganda (bem conseguida, por sinal)?
Por acaso, só vi até às 21.30; depois dava um filme no Hustler que não podia perder...
ResponderEliminarMas.. concordo: a entrevista foi muito bem conseguida; as negociações pré-entrevista, a escolha de temas, a forma como os entrevistadores deixaram o Primeiro abrir o livro, fizeram com que fosse o melhor Sócrates do ultimo ano; não me admiro, que as suas primeiras palavras pós-entrevista tenham sido: porreiro, pá, porreiro!
Só uma nota: acredite: há uma IMENSA diferença entre o que são os Mais23 e o que se pensa que são os Mais23!
ResponderEliminarindependentemente de considerar que qualquer licenciatura relampago ser algo no mínimo ridiculo (não sei, nem me interessa se a do PM o foi ou não, até porque a UNI está devida e convenientemente encerrada). O caso da Moderna de Beja na questão da licenciatura de engenharia, por mais estúpido que seja dizer tal, e ainda que seja verdade a vergonha que por lá se passa e passou, mais não é que o reflexo que 1 gestão desastrosa por parte de quem de direito (e não de Direito), que acaba por desembocar numa série de vendettas pessoais (mais ou menos legítimas), as quais inexoravelmente, mais cedo ou mais tarde, levarão ao terminus do pólo de Beja da Dinensino.
ResponderEliminarNâo sei, nem tampouco consigo conceber a quem isto possa interessar, agora o que sim sei é que sucedendo tal, me parece parco consolo o fim de uma Universidade nesta capital do Baixo-Alentejo, sabendo que dificilmente outra possa surgir.
Mais, não pretendo ser inocente mas será mesmo imperioso levar esta situação até às últimas consequências(ak o fechar de portas)?!
@nónimo: desejo bem que não, mas...
ResponderEliminar