sábado, fevereiro 16, 2008

Regiões, não, Obrigado!

Espartilhar o País em cinco (ou oito), não obrigado...

14 comentários:

  1. Eu antes de emitir a minha opinião vou solicitar ao LNEC a elaboração de um estudo de modo a dar uma resposta fundamentada…

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  2. ehehhehe - excelente resposta!

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  3. Anónimo15:37

    É escusado o referido estudo, pois qualquer que seja a decisão, na minha modesta opinião irá ter "um impacto marginal" no país....

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  4. Hoje, após ter em meu poder o estudo elaborado pelo LNEC, vou responder…
    Agora a sério, na minha opinião julgo que a possível regionalização trará benefícios para o nosso pais, principalmente porque vamos ter o poder de decisão mais descentralizado, logo, mais perto das pessoas e consequentemente mais perto do pais real, sendo assim mais sensível aos verdadeiros problemas da população.

    hst…

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  5. Anónimo19:42

    Caro amigo,

    Pergunto-lhe o que quer dizer ao certo com "Espartilhar o País em cinco (ou oito), não obrigado..."?

    O país está espartilhado em mais de 4000 freguesias, aproximadamente 300 concelhos, cerca de 20 distritos, 3 regiões NUTS I, 5 NUTS II, 28 NUTS III, uma dezena de áreas metropolitanas, outra de comunidades urbanas, umas poucas comunidades intermunicipais, e um sem número de regiões de saúde, judiciais, educativas e tantas mais para quantos ministérios existentes.

    Portanto, qual é a sua proposta? Gerir todo o país como uma unidade entidade administrativa omnipotente? E quem deverá fazê-lo, voluntaria-se ou deixaria para outros?

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  6. Meu Caro Inquisitor Generalis,
    esqueço a última frase, que apenas serve para introduzir nevoeiro numa discussão que pode e dever saudável!
    Concordo com o seu diagnóstico, apenas divergimos da solução! Existem demasiado organismos estaduais intermédios.
    Sou totalmente favorável à descentralização, apenas não acho que o caminho de faça com a Regionalização. Defendo que se incrementem os poderes ao nível distrital.
    O Mazdak - como mtos que defendem a Regionalização - alude à aproximação dos poderes; assumo a discordância. Temo que a Regionalização crie mais um poder intermédio entre as populações e Lisboa, com dispersão de poderes e aumento de burocracias. Para além de criar mais um imenso quadro de lugares políticos, para servirem interesses vermelhos, rosas, laranjas e azuis (porque, não distingue a cor dos boys!)

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  7. Realmente, vai haver mais um poder intermédio, mas se este tiver um poder de decisão efectivo a maior parte dos dossiês não carecem de viajar até lisboa afim de serem discutidos...por isso falava eu, em descentralização do centro de decisão.

    hst...

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  8. Anónimo23:58

    Caro H,

    Obrigado pelo seu esclarecimento, e permita-me também um, longe de mim tentar introduzir nevoeiro na discussão, apenas tentei perguntar com mais palavreado que o necessário o mesmo que a muitos outros no meu papel de Inquisitor Generalis, se ao ser se opor a uma administração intermédia recomendaria apenas uma administração central.
    Mas incrementar os poderes ao nível distrital não é o essencialmente o mesmo que aumentar os poderes ao nível regional, ambos níveis intermédios já existentes?
    Sendo assim haverão diferenças substanciais entre uma racionalização e uma distritalização?

    Talvez uma possível solução passasse por tentar primeiro identificar os problemas e de seguida propor e debater soluções. Se bem que se eu fosse capaz te tal coisa me chamaria Solutio Generalis.

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  9. Anónimo00:01

    Permita-me corrigir uma frase, onde se lê:
    Sendo assim haverão diferenças substanciais entre uma racionalização e uma distritalização?

    Deveria ler-se:
    Sendo assim haverão diferenças substanciais entre uma distritalização e uma distritalização?

    É o que dá tanto trabalho inquisitorial, chega-se ao final do dia a cometer erros.

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  10. @mazdak - compreendo o que diz e concordo! Mas... temo que isso não se iria verificar, mas, criar-se mais um meio intermédio de decisão, pleno de caneirismo político.
    Infelizmente, continuamos com uma politica de "quintinhas" e cada um está indisponível para abdicar do seu pequeno poder!

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  11. @Inquisitor: sou favorável à diminuição dos "corpos intermédios" não da criação de novos poderes! OU seja, transferir poderes para órgãos já existentes, não criar novos!

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  12. Anónimo13:24

    Caro H,

    Mas mais uma vez, transferir poderes para órgãos já existentes, sejam eles distritos ou regiões não é o essencialmente o mesmo? Ambos esses níveis intermédios já existentem, cada um com o seu séquito de burocratas.

    E se por acaso surgisse uma proposta que consistisse em eliminar a maioria dos níveis intermédios e deixasse apenas um. Se as estruturas fossem apelidades de distritos presumo que o caro amigo seria favorável, mas e se essas estruturas fossem apelidadas de regiões?

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  13. Caro Inquisitor, sou favorável à eliminação de orgãos intermédios! (por exemplo, numa posição que arrelia muitos, desde há mto que defendo o fim das freguesias urbanas!).
    Não teria nada contra que essa descentralização se pudesse chamar Regionalização! Embora.. assuma um preconceito: gostaria de duas regiões Alentejo! É preconceito puro, duro, vergonhoso se quiser, mas temo uma Região Alentejo!

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