Hoje, após ter em meu poder o estudo elaborado pelo LNEC, vou responder… Agora a sério, na minha opinião julgo que a possível regionalização trará benefícios para o nosso pais, principalmente porque vamos ter o poder de decisão mais descentralizado, logo, mais perto das pessoas e consequentemente mais perto do pais real, sendo assim mais sensível aos verdadeiros problemas da população.
Pergunto-lhe o que quer dizer ao certo com "Espartilhar o País em cinco (ou oito), não obrigado..."?
O país está espartilhado em mais de 4000 freguesias, aproximadamente 300 concelhos, cerca de 20 distritos, 3 regiões NUTS I, 5 NUTS II, 28 NUTS III, uma dezena de áreas metropolitanas, outra de comunidades urbanas, umas poucas comunidades intermunicipais, e um sem número de regiões de saúde, judiciais, educativas e tantas mais para quantos ministérios existentes.
Portanto, qual é a sua proposta? Gerir todo o país como uma unidade entidade administrativa omnipotente? E quem deverá fazê-lo, voluntaria-se ou deixaria para outros?
Meu Caro Inquisitor Generalis, esqueço a última frase, que apenas serve para introduzir nevoeiro numa discussão que pode e dever saudável! Concordo com o seu diagnóstico, apenas divergimos da solução! Existem demasiado organismos estaduais intermédios. Sou totalmente favorável à descentralização, apenas não acho que o caminho de faça com a Regionalização. Defendo que se incrementem os poderes ao nível distrital. O Mazdak - como mtos que defendem a Regionalização - alude à aproximação dos poderes; assumo a discordância. Temo que a Regionalização crie mais um poder intermédio entre as populações e Lisboa, com dispersão de poderes e aumento de burocracias. Para além de criar mais um imenso quadro de lugares políticos, para servirem interesses vermelhos, rosas, laranjas e azuis (porque, não distingue a cor dos boys!)
Realmente, vai haver mais um poder intermédio, mas se este tiver um poder de decisão efectivo a maior parte dos dossiês não carecem de viajar até lisboa afim de serem discutidos...por isso falava eu, em descentralização do centro de decisão.
Obrigado pelo seu esclarecimento, e permita-me também um, longe de mim tentar introduzir nevoeiro na discussão, apenas tentei perguntar com mais palavreado que o necessário o mesmo que a muitos outros no meu papel de Inquisitor Generalis, se ao ser se opor a uma administração intermédia recomendaria apenas uma administração central. Mas incrementar os poderes ao nível distrital não é o essencialmente o mesmo que aumentar os poderes ao nível regional, ambos níveis intermédios já existentes? Sendo assim haverão diferenças substanciais entre uma racionalização e uma distritalização?
Talvez uma possível solução passasse por tentar primeiro identificar os problemas e de seguida propor e debater soluções. Se bem que se eu fosse capaz te tal coisa me chamaria Solutio Generalis.
@mazdak - compreendo o que diz e concordo! Mas... temo que isso não se iria verificar, mas, criar-se mais um meio intermédio de decisão, pleno de caneirismo político. Infelizmente, continuamos com uma politica de "quintinhas" e cada um está indisponível para abdicar do seu pequeno poder!
@Inquisitor: sou favorável à diminuição dos "corpos intermédios" não da criação de novos poderes! OU seja, transferir poderes para órgãos já existentes, não criar novos!
Mas mais uma vez, transferir poderes para órgãos já existentes, sejam eles distritos ou regiões não é o essencialmente o mesmo? Ambos esses níveis intermédios já existentem, cada um com o seu séquito de burocratas.
E se por acaso surgisse uma proposta que consistisse em eliminar a maioria dos níveis intermédios e deixasse apenas um. Se as estruturas fossem apelidades de distritos presumo que o caro amigo seria favorável, mas e se essas estruturas fossem apelidadas de regiões?
Caro Inquisitor, sou favorável à eliminação de orgãos intermédios! (por exemplo, numa posição que arrelia muitos, desde há mto que defendo o fim das freguesias urbanas!). Não teria nada contra que essa descentralização se pudesse chamar Regionalização! Embora.. assuma um preconceito: gostaria de duas regiões Alentejo! É preconceito puro, duro, vergonhoso se quiser, mas temo uma Região Alentejo!
Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!
Apoiado!!!
ResponderEliminarEu antes de emitir a minha opinião vou solicitar ao LNEC a elaboração de um estudo de modo a dar uma resposta fundamentada…
ResponderEliminarehehhehe - excelente resposta!
ResponderEliminarÉ escusado o referido estudo, pois qualquer que seja a decisão, na minha modesta opinião irá ter "um impacto marginal" no país....
ResponderEliminarHoje, após ter em meu poder o estudo elaborado pelo LNEC, vou responder…
ResponderEliminarAgora a sério, na minha opinião julgo que a possível regionalização trará benefícios para o nosso pais, principalmente porque vamos ter o poder de decisão mais descentralizado, logo, mais perto das pessoas e consequentemente mais perto do pais real, sendo assim mais sensível aos verdadeiros problemas da população.
hst…
Caro amigo,
ResponderEliminarPergunto-lhe o que quer dizer ao certo com "Espartilhar o País em cinco (ou oito), não obrigado..."?
O país está espartilhado em mais de 4000 freguesias, aproximadamente 300 concelhos, cerca de 20 distritos, 3 regiões NUTS I, 5 NUTS II, 28 NUTS III, uma dezena de áreas metropolitanas, outra de comunidades urbanas, umas poucas comunidades intermunicipais, e um sem número de regiões de saúde, judiciais, educativas e tantas mais para quantos ministérios existentes.
Portanto, qual é a sua proposta? Gerir todo o país como uma unidade entidade administrativa omnipotente? E quem deverá fazê-lo, voluntaria-se ou deixaria para outros?
Meu Caro Inquisitor Generalis,
ResponderEliminaresqueço a última frase, que apenas serve para introduzir nevoeiro numa discussão que pode e dever saudável!
Concordo com o seu diagnóstico, apenas divergimos da solução! Existem demasiado organismos estaduais intermédios.
Sou totalmente favorável à descentralização, apenas não acho que o caminho de faça com a Regionalização. Defendo que se incrementem os poderes ao nível distrital.
O Mazdak - como mtos que defendem a Regionalização - alude à aproximação dos poderes; assumo a discordância. Temo que a Regionalização crie mais um poder intermédio entre as populações e Lisboa, com dispersão de poderes e aumento de burocracias. Para além de criar mais um imenso quadro de lugares políticos, para servirem interesses vermelhos, rosas, laranjas e azuis (porque, não distingue a cor dos boys!)
Realmente, vai haver mais um poder intermédio, mas se este tiver um poder de decisão efectivo a maior parte dos dossiês não carecem de viajar até lisboa afim de serem discutidos...por isso falava eu, em descentralização do centro de decisão.
ResponderEliminarhst...
Caro H,
ResponderEliminarObrigado pelo seu esclarecimento, e permita-me também um, longe de mim tentar introduzir nevoeiro na discussão, apenas tentei perguntar com mais palavreado que o necessário o mesmo que a muitos outros no meu papel de Inquisitor Generalis, se ao ser se opor a uma administração intermédia recomendaria apenas uma administração central.
Mas incrementar os poderes ao nível distrital não é o essencialmente o mesmo que aumentar os poderes ao nível regional, ambos níveis intermédios já existentes?
Sendo assim haverão diferenças substanciais entre uma racionalização e uma distritalização?
Talvez uma possível solução passasse por tentar primeiro identificar os problemas e de seguida propor e debater soluções. Se bem que se eu fosse capaz te tal coisa me chamaria Solutio Generalis.
Permita-me corrigir uma frase, onde se lê:
ResponderEliminarSendo assim haverão diferenças substanciais entre uma racionalização e uma distritalização?
Deveria ler-se:
Sendo assim haverão diferenças substanciais entre uma distritalização e uma distritalização?
É o que dá tanto trabalho inquisitorial, chega-se ao final do dia a cometer erros.
@mazdak - compreendo o que diz e concordo! Mas... temo que isso não se iria verificar, mas, criar-se mais um meio intermédio de decisão, pleno de caneirismo político.
ResponderEliminarInfelizmente, continuamos com uma politica de "quintinhas" e cada um está indisponível para abdicar do seu pequeno poder!
@Inquisitor: sou favorável à diminuição dos "corpos intermédios" não da criação de novos poderes! OU seja, transferir poderes para órgãos já existentes, não criar novos!
ResponderEliminarCaro H,
ResponderEliminarMas mais uma vez, transferir poderes para órgãos já existentes, sejam eles distritos ou regiões não é o essencialmente o mesmo? Ambos esses níveis intermédios já existentem, cada um com o seu séquito de burocratas.
E se por acaso surgisse uma proposta que consistisse em eliminar a maioria dos níveis intermédios e deixasse apenas um. Se as estruturas fossem apelidades de distritos presumo que o caro amigo seria favorável, mas e se essas estruturas fossem apelidadas de regiões?
Caro Inquisitor, sou favorável à eliminação de orgãos intermédios! (por exemplo, numa posição que arrelia muitos, desde há mto que defendo o fim das freguesias urbanas!).
ResponderEliminarNão teria nada contra que essa descentralização se pudesse chamar Regionalização! Embora.. assuma um preconceito: gostaria de duas regiões Alentejo! É preconceito puro, duro, vergonhoso se quiser, mas temo uma Região Alentejo!