Goste-se ou não do Primeiro-Ministro, é ignóbil ingenuidade não lhe reconhecer sagacidade política. José Sócrates é, no sentido nobre da palavra, um animal político. Se dúvidas ainda existissem, repare-se na forma como consegue culpabilizar os governos PSD pelos males da nação, não obstante o PS ter governado quase dez dos últimos doze anos! Ou, para não obrigar o ouvinte a recuar demasiado no tempo, a habilidade com que avançou para Alcochete e abafou os protestos pelo não cumprimento da promessa eleitoral de realizar, um dispensável, referendo ao Tratado de Lisboa.
Por reconhecer, muito estranho esta espécie de remodelação governamental, realizando neste momento e de modo tão minimalista!
Não coloco em causa a necessidade da mesma; em três anos a cultura nunca teve Ministra e o Ministro da Saúde, desde há demasiado tempo que manifestava um nervosismo mediático e uma intolerável incapacidade de explicar as suas politicas, alguns, reafirmo, positivas e necessárias! O que causa incompreensão é esta remodelação não ser mais ampla, incluindo ministro e secretários de Estado que desde há muito perderam o norte! O caso do Ministro da Ota é paradigmático…
Mas não é esse, na minha opinião o erro politico do nosso Primeiro-Ministro; nem sequer, dou excessivo valor, ao facto de os nomes dos novos ministros, serem desconhecidos, com reduzidíssimo peso político! O que me surpreende é o facto de um Primeiro Ministro com maioria absoluta, a governar sem oposição, ter deixado sair em desgraça um Ministro da Saúde, por pressões, sobretudo da imprensa!
Admito que nas próximas sondagens, esta imagem de um José Sócrates mais tolerante, menos autista, mais dialogante a susceptível de ouvir as criticas alheias o possa favorecer! Mas, será um sol que se esfuma mais rápido que o Carnaval! Os portugueses não gostam de governantes fracos, que cedem perante as pressões da opinião publica e abandonam um seu ministro, que fez exactamente aquilo que o Governo lhe pediu para fazer! Na semana em que a Imprensa atacou, nem sempre justamente o Ministro, foi um acto de cobardia politica dispensar o Ministro! Há cerca de um ano, perguntava aos microfones desta casa: vamos ter um socratismo ou um zezismo! Esta, foi uma medida de zezinho….
(crónica Rádio Pax)
Por reconhecer, muito estranho esta espécie de remodelação governamental, realizando neste momento e de modo tão minimalista!
Não coloco em causa a necessidade da mesma; em três anos a cultura nunca teve Ministra e o Ministro da Saúde, desde há demasiado tempo que manifestava um nervosismo mediático e uma intolerável incapacidade de explicar as suas politicas, alguns, reafirmo, positivas e necessárias! O que causa incompreensão é esta remodelação não ser mais ampla, incluindo ministro e secretários de Estado que desde há muito perderam o norte! O caso do Ministro da Ota é paradigmático…
Mas não é esse, na minha opinião o erro politico do nosso Primeiro-Ministro; nem sequer, dou excessivo valor, ao facto de os nomes dos novos ministros, serem desconhecidos, com reduzidíssimo peso político! O que me surpreende é o facto de um Primeiro Ministro com maioria absoluta, a governar sem oposição, ter deixado sair em desgraça um Ministro da Saúde, por pressões, sobretudo da imprensa!
Admito que nas próximas sondagens, esta imagem de um José Sócrates mais tolerante, menos autista, mais dialogante a susceptível de ouvir as criticas alheias o possa favorecer! Mas, será um sol que se esfuma mais rápido que o Carnaval! Os portugueses não gostam de governantes fracos, que cedem perante as pressões da opinião publica e abandonam um seu ministro, que fez exactamente aquilo que o Governo lhe pediu para fazer! Na semana em que a Imprensa atacou, nem sempre justamente o Ministro, foi um acto de cobardia politica dispensar o Ministro! Há cerca de um ano, perguntava aos microfones desta casa: vamos ter um socratismo ou um zezismo! Esta, foi uma medida de zezinho….
(crónica Rádio Pax)
É indiferente quem ocupa o lugar do ministro, já que, como qualquer "Presidente do Concelho" que se preze, tem toda a gente na mão, firme e hirto. As políticas não vão sofrer alterações depois dessa remodelação, vão ser apenas explicadas de outra forma por serem apresentadas por caras diferentes. É apenas, somente e só isso!
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