Quem compreende as mulheres…

Por estes tive a notícia de mais um divórcio no meu leque de conhecidos; no caso, absolutamente incompreensível, sem qualquer motivação virtuosa, um abjecto capricho da esposa do meu conhecido! Acredite, amigo leitor, que um casamento ruiu, apenas porque ele se enganou numa porta e é um tipo educado! É isto admissível?
A história é breve e conta-se em escassas linhas; ele enganou-se na porta de casa, entrou na casa da vizinha (pensando que era a casa dele) e quis mimar a esposa com o legitimo coito conjugal; só que, como se enganou na porta, só a meio do acto compreendeu que estava a copular a vizinha! Ele assume que a meio percebeu que não era a esposa; constatou que a parceira estava a gostar, pelo que depreendeu que não podia ser a mulher dele!
E o que diz a mulher? Que ele quando percebeu, devia ter guardado o pito nas cuecas vestido as calças e regressado a casa!!! Meus caros, o meu conhecido é um cavalheiro, um homem educado: há maior falta de educação que interromper a meio? O que pensaria a vizinha, da mãe do meu amigo, se ele fosse indelicado ao ponto de abandonar a senhora naquele momento, a meio do serviço? Imagina a vergonha que ele ia passar na próxima reunião de condomínios?
No caso deste meu conhecido, a esposa ainda conseguiu jogar-lhe à cara o amor dele pela sogra! Sim, meus bons leitores: há gajas que se irritam com o cônjuge, só por ele gostar da sogra! No caso, ele tinha tanta admiração pela sogra, que doou o cadáver da senhora para a ciência! Só porque o fez com a senhora ainda viva, a esposa ficou ofendidinha!
Já outro amigo, perdeu o estado civil de casado, apenas por ser muito trabalhador; imagine, que só porque no recato da cama matrimonial, no sagrado momento da procriação recreativa, preocupado com as afazeres profissionais, viu o casamento destruído, apenas por vociferar o nome da secretária da empresa! Haja santa paciência, que atire a primeira pedra, quem nunca trocou um nome!!!