A semana politica foi marcada pela nomeação de João Matias como Director do Diário do Alentejo. Como em outras tantas vezes, o histórico jornal bejense foi arrastado pelos becos da cidade com alegações de falta de independência e parcialidade politica.Não encontro nenhuma objecção de princípio que proíba o militante de um Partido de assumir a Direcção de um jornal, mesmo que seja um jornal público, pago a expensas dos contribuintes; sem hipocrisia, importa reconhecer que é normal a existência de consciência politica, parecendo-me irrelevante faze-lo ou não no seio de um partido! E, sempre é preferível que se assumam as convicções partidárias, do que esconder as preferências num manto de dissimulada imparcialidade.
No mesmo sentido, deixo claro: não me parece que o facto de alguém ser militante do PCP seja inibidor da possibilidade de ser director do Diário do Alentejo. Embora, obviamente que não sinta vontade de aplaudir, quando o nomeado exercia até à véspera da nomeação, formal ou informalmente, o papel de porta-voz da concelhia do PCP, no caso, em Serpa!A questão que penso merecer análise é procurar compreender quais as razões que justificam esta nomeação? Haverá da parte de quem manda, um juízo de reprovação sobre o actual director? Entende quem nomeou que o Diário do Alentejo necessita de mudanças? Que projecto deve o director nomeado prosseguir? Que outros nomes estiveram a ser ponderados para a Direcção do jornal e quem fez essa ponderação e quais os seus critérios?
Mais do que estranhar que o nomeado seja militante activo do PCP (que apenas estranham, os mais distraídos), fez-me confusão João Matias assumir que não tem ainda um projecto para o Diário do Alentejo! Parecia-me lógico, que junto ao convite, fosse explicado ao jornalista o que se pretende do jornal, qual a rota que o mesmo deve traçar!
O Diário do Alentejo é, quiçá, o mais emblemático órgão de comunicação social da Região! Reiteradamente, chovem as acusações de parcialidade ideológica e às nomeações politicas seguem-se as críticas de que devia haver uma rotatividade, como se ser imparcial fosse beneficiar dois anos uns e nos anos seguintes outros! Pessoalmente, já não tenho dúvidas: a única forma de procurar credibilizar o Diário do Alentejo, passa por assumir a sua privatização. O presente e o passado ensinam-nos, que o poder politico não sabe relacionar-se com a independência na imprensa!
ADENDA: Em debate com um anónimo (post da arbitragem) discutia-se qual o mais relevante tema da semana; fiquei esclarecido ao ler o DA; não o Natal, crise do CDB, BejaDigital, críticas de instrumentalização da Imprensa, obra na cidade.. nada disso: o tema de capa é a atribuição de uma rua a um anti-fachista! É preciso dizer mais alguma coisa?
A tempo: partido do mesmo tema, vai gira a discussão aqui; sendo certo que há um excesso ou outro, reconheça-se que são dois interlocutores que sabem do que falam (pessoalmente, apenas dispensava ataques pessoais, que acho sempre desnecessários!)
No mesmo sentido, deixo claro: não me parece que o facto de alguém ser militante do PCP seja inibidor da possibilidade de ser director do Diário do Alentejo. Embora, obviamente que não sinta vontade de aplaudir, quando o nomeado exercia até à véspera da nomeação, formal ou informalmente, o papel de porta-voz da concelhia do PCP, no caso, em Serpa!A questão que penso merecer análise é procurar compreender quais as razões que justificam esta nomeação? Haverá da parte de quem manda, um juízo de reprovação sobre o actual director? Entende quem nomeou que o Diário do Alentejo necessita de mudanças? Que projecto deve o director nomeado prosseguir? Que outros nomes estiveram a ser ponderados para a Direcção do jornal e quem fez essa ponderação e quais os seus critérios?
Mais do que estranhar que o nomeado seja militante activo do PCP (que apenas estranham, os mais distraídos), fez-me confusão João Matias assumir que não tem ainda um projecto para o Diário do Alentejo! Parecia-me lógico, que junto ao convite, fosse explicado ao jornalista o que se pretende do jornal, qual a rota que o mesmo deve traçar!
O Diário do Alentejo é, quiçá, o mais emblemático órgão de comunicação social da Região! Reiteradamente, chovem as acusações de parcialidade ideológica e às nomeações politicas seguem-se as críticas de que devia haver uma rotatividade, como se ser imparcial fosse beneficiar dois anos uns e nos anos seguintes outros! Pessoalmente, já não tenho dúvidas: a única forma de procurar credibilizar o Diário do Alentejo, passa por assumir a sua privatização. O presente e o passado ensinam-nos, que o poder politico não sabe relacionar-se com a independência na imprensa!
ADENDA: Em debate com um anónimo (post da arbitragem) discutia-se qual o mais relevante tema da semana; fiquei esclarecido ao ler o DA; não o Natal, crise do CDB, BejaDigital, críticas de instrumentalização da Imprensa, obra na cidade.. nada disso: o tema de capa é a atribuição de uma rua a um anti-fachista! É preciso dizer mais alguma coisa?
A tempo: partido do mesmo tema, vai gira a discussão aqui; sendo certo que há um excesso ou outro, reconheça-se que são dois interlocutores que sabem do que falam (pessoalmente, apenas dispensava ataques pessoais, que acho sempre desnecessários!)
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