quinta-feira, dezembro 06, 2007

A queda do mito do amor eterno

Um dos primados da antiguidade clássica, a pedra quase filosofal, semi angular da nossa civilização, foi arrastada em queda na actualidade, pela força abrupta da ciência.
Hoje é oficial: o amor eterno não existe! E tal deve-se à conjugação maléfica dos seguintes factores: a penicilina, a cerveja, a mini-saia, o viagra, o preservativo e o Pai Natal.
A propagação do mito de que o amor (que defino aqui) se pode prolongar por toda a vida, tinha como pressuposto base, uma esperança de vida na ordem dos 35/40 anos: o que, se traduzia no facto do amor eterno durar década e meia. Agora que por sadismo podemos viver quase um século, onde seria possível os casais terem de levar um com o do outro, sete a oito décadas, obviamente que o primado perde sentido! Deixe-me usar um eufemismo: por muito que o amigo aprecie uma determinada forma de comer o “peixe” passar 70 anos a comer sempre o mesmo “peixe”, cozinhado da mesmíssima maneira, não há pau que aguente! Enaltecendo o papel pioneiro da penicilina como forma de nos obrigar a viver mais anos, explica-se a sua pertinência para a queda deste mito.
No que concerne à mini-saia, são despiciendas as explicações: todos reconhecem, que pouco importa a qualidade da perna, mas apenas a quantidade de pano: se usa mini-saia, a gaja é boa e prontoS! Até pode ser um saco de desperdício, mas se mostra carne um gajo gosta e baba! E, como diz o povo sempre sábio, a mini-saia da vizinha é sempre melhor que a minha!
Sobre a cerveja, obviamente que o estado de alcoolemia é irrelevante para a cabrice masculina ou estupidez feminina: mas, confessem: nos nossos diálogos íntimos, sempre é uma boa desculpa para iludir a nossa tolice? Além de que faz os outros ficarem menos feios o que, confessem, é de extrema utilidade!
Depois há o viagra! Esse energúmeno inventado por esquerdista reaccionários, com inveja da paz conjugal. Como é consabido, a felicidade matrimonial tinha na sua génese uma imprescindível componente genética: a mulher não gostava do coito e o homem poucos anos depois do casamento perdia a capacidade de fazer flexões, ou seja, ficava com incompetência sexual. E, como o meu leitor sabe, caçador que não tem arma, não tem razão para ir à caça! Quando essa vil pílula azul apareceu, para conspurcar o fim o nosso tempo, deu-se vinte séculos depois um milagre similar ao cristianismo: Ele… ressuscita!
Sobre o preservativo é axiomática a sua pertinência para o ruir de mito do amor eterno; não por aquela treta que as feministas ressabiadas inventaram de que os contraceptivos permitem às mulheres viver com prazer a sua sexualidade: isso são tretas! Hoje toda a gente sabe que o melhor contraceptivo que existe é o ânus! A importância do preservativo é o facto de todos sabermos que tudo o que é plastificado dura mais, pelo que podemos usa-lo sem risco de o estragar!
Por fim e como se não bastasse ainda há esse infame do Pai Natal: mas… é de tal forma evidente o modo como velho das barbas contribuiu para matar o mito do amor eterno, a réstia esperança do amor para sempre, que não maço o leitor com explicações estéreis...

6 comentários:

  1. Anónimo23:40

    Nunca tinha pensado, mas reconheço q tem razao! O ânus é um excelente contraceptivo! ehehehe

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  2. Anónimo01:04

    Que imaginação!!!

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  3. Anónimo09:49

    prof. mas que imaginação.
    ou sera que anda a plagiar estas coisitas de alguma revista.

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  4. sem plágios!!! Direitos e estupidez reservada!

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  5. Anónimo17:49

    EHEHEHEHEHEHHE

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  6. Anónimo23:08

    Absolutamente expecional: primeiro vez que venho, para regressar! parabens!

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Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!