No último Conselho de Opinião (que pode ouvir aqui) falou-se de arbitragem!Deixo clara a minha posição: se um filho meu quisesse ser árbitro de futebol, tentaria aconselhá-lo a uma actividade decente, tipo prostituto, ou socialmente digna, tipo traficante de droga!
Sou daqueles que acho que escolher ser árbitro, revela algumas patologias psicológicas: ou tendências masoquistas, ou uma espécie de complexo de Édipo mal resolvido, que leva alguém a ter prazer em ouvir a mãe ser insultada!
Obviamente que os árbitros erram: alguns muito! Mas.. são os únicos ou apenas o alvo mais fácil?
Acho muito bem!
ResponderEliminarQuando decidi ser árbitro dei um desgosto à minha mãe, e o meu pai achava que mais dia menos dia essa "maluquice" ia passar.
ResponderEliminarPois bem para ser árbitro a 1ª condição é adorar a modalidade que se arbitra, no meu caso Futebol.
Sou um adepto desde muito pequeno, fui jogador e consumo quase tudo o que à redondinha diz respeito.
Mas também gosto de ver fair play, de bom jogo, de respeito, de justiça, e vim para a arbitragem ver como isto era, e acabei ficando.
É claro que erramos porque estamos no campo, quem apita sentado na bancada ou no sofá acerta sempre.
Mas é também uma carcterística do português a desculpa fácil, e isso estende-se também ao desporto. A culpa nunca é nossa, é sempre de outro alguém, claro está que é o árbitro quem arca com tudo.
Mas eu convido todos os pseudo corajogos que semana após semana nos atiram vernáculos habituais do adeptozito a experimentarem a responsabilidade e a saborearem as dificuldades sentidas.
O repto está sempre lançado, eu estou cá, eu fui capaz, e vocês? Vão-me insultar por isso?
Não tenho opinião formada. Mas em geral concordo. Abraço.
ResponderEliminarImaginem este caso:
ResponderEliminarUm dos leitores deste blog sai de casa para ver um jogo de futebol de um filho, de um primo, ou do clube do coração.
Chega ao estádio, já passam 5 minutos do início marcado mas o jogo ainda não começou. Porquê? A equipa de arbitragem não tinha comparecido!
(...)
E os responsáveis da equipa da casa, andam com os cartões (amarelo e vermelho) e o apito na mão pelas bancadas a perguntar "Quem quer arbitrar o jogo? quem quer? alguém disponível?". E ninguém quer!
E aí um velho ansião de boina caída sobre o olhos poderia dizer "Os árbitros são como a saúde, só nos lembramos quando não temos e faz falta".
[Se os árbitros são necessários para realizar as competições, e há uma gritante falta de árbitros, como vamos dar a volta a isto?]