Quando na véspera de Natal se desenham na folha branca reflexões que vão conhecer o papel de jornal a poucas horas do ano novo é quase obrigatória procurar nas caixas da memória alguns factos que marcaram o ano do qual nos despedimos. Parto em dois esta retrospectiva, repartindo a análise entre a Região e o País.
1. O ano que agora finda foi um ano perdido para a cidade de Beja. Mais de meio mandato autárquico expirado e o balanço é extremamente negativo.
Nunca juntei a minha voz aos que cegam perante um alegado papão comunista; só um imbecil autismo permite escamotear que boa parte da justificação para a hegemonia vermelha na Câmara, não reside num bom trabalho! Durante anos, houve a capacidade de aumentar o nível de vida das populações, pelo que as sucessivas vitórias eram o merecido prémio para o trabalho realizado. Mas, nos últimos anos, um prémio que já não conseguiram honrar.
Não entro na demagogia de achar que é fácil o trabalho autárquico num interior cada vez mais esquecido; não ignoro, que o Presidente Francisco Santos encontrou uma edilidade descapitalizada, arruinada por uma péssima Pólis, com quadros de funcionários desajustados! Mas, a herança que reconheço ser pesada, não pode ser causa de exculpação num partido que continua a olhar os cargos como pertença do partido, expulsando quem contraria a regra interna!
(Se tiver paciência para ler mais, pode fazê-lo aqui!)
Uma boa crónica, mas não concordo com tudo o que tu dizes. Mas a isso se chama - democracia.
ResponderEliminar@Zig - Ainda bem que discordas! Acho isso muito salutar! Nunca pretendi ser dono da razão ou da verdade! Limito-me a dar a minha opinião, sobre o que me rodeia, com os meus preconceitos, os meus conceitos, as minhas falhas e fragilidades!
ResponderEliminarAdmito, que pessoas defendam convictamente o contrário! E não terão mais ou menos razão que eu!
É por isso que não gosto de personalizar discussões!
Aquela.. foi apenas a minha visão do ano! Como sei que em consciência, outros pensam diferente!
Abraço para ti!