Depois de uma ceia de Natal, regada com mil sabores, coroada com doces que deixam envergonhado o colesterol, corpos exaustos pela fartura, ordenam algo para atenuar o enfardamento que nos toma conta da alma. Em surdina, o cérebro exige-nos um café, uma pequena caminhada na noite, para nos oferecer a tranquilidade de uma digestão tranquila.
A noite fria ameaça os corpos quentes! Mas, como o cagar há coisas que têm muita força, pelo que mergulhamos na escuridão fria, numa peregrinação por um café aberto. Ou qualquer lugar que sirva café e nos venda um cigarro!
Após duras penas, uma luz acesa, aquece-nos o coração que ameaçava perder a esperança: pode não haver vida em Marte mas há um café aberto em Beja!
Ao dirigir-me à porta, confronto-me com o solícito empregado, que caminha na direcção; com um brilhozinho nos olhos, aguardo um reconfortante feliz natal e um gesto hospitaleiro! E recebo-o, na força forte de uma metáfora!
Dirigindo-se ao chão junto à porta, puxa do seu maior puro interior uma Senhora Escarreta e atira-a ao chão com a desavergonhada força dos bem aventurados! Mas a escarreta é teimosa, tem personalidade forte, pelo que não se amedronta com preconceitos ou convicções, decidindo colar-se ao queixo do porco, descaindo paulatinamente, verde e fresca, pela cara do sujeito, que se esforça por deixar a blusa imaculada e depositar no chão a escarradela. Ou o que resta, depois de limpar o queixo com as mãos que ia usar para tirar um café!
Pensando bem... quero só cigarros!
A noite fria ameaça os corpos quentes! Mas, como o cagar há coisas que têm muita força, pelo que mergulhamos na escuridão fria, numa peregrinação por um café aberto. Ou qualquer lugar que sirva café e nos venda um cigarro!
Após duras penas, uma luz acesa, aquece-nos o coração que ameaçava perder a esperança: pode não haver vida em Marte mas há um café aberto em Beja!
Ao dirigir-me à porta, confronto-me com o solícito empregado, que caminha na direcção; com um brilhozinho nos olhos, aguardo um reconfortante feliz natal e um gesto hospitaleiro! E recebo-o, na força forte de uma metáfora!
Dirigindo-se ao chão junto à porta, puxa do seu maior puro interior uma Senhora Escarreta e atira-a ao chão com a desavergonhada força dos bem aventurados! Mas a escarreta é teimosa, tem personalidade forte, pelo que não se amedronta com preconceitos ou convicções, decidindo colar-se ao queixo do porco, descaindo paulatinamente, verde e fresca, pela cara do sujeito, que se esforça por deixar a blusa imaculada e depositar no chão a escarradela. Ou o que resta, depois de limpar o queixo com as mãos que ia usar para tirar um café!
Pensando bem... quero só cigarros!
Mas onde é que tu descortinaste um café aberto nessa noite? Na Boavista?
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