quinta-feira, dezembro 13, 2007

O tamanho é importante?

Neste espaço onde se analisa descomplexadamente a sexualidade no período pós-revolução vaginal, é tempo de explorar a complexa e melindrosa questiúncula do tamanho. Por mais mudanças que a sociedade nos ofereça, há dúvidas ancestrais que nos assombram a mente: e esta é daquelas, que há séculos perpassa atemorizantemente a cabeça dos amantes e me foi colocada por um leitor, que me fez a pergunta de forma assertiva: “Exímio h, você que sabe das coisas, esclareça-me: o tamanho é importante para a satisfação sexual?”
Meu Caro Amigo, não vou escamotear o problema: o tamanho não é irrelevante na relação sexual! Mas a questão é outra e bem mais complexa: será essa influência decisiva para a satisfação erótica-coital?
É axiológico que não, meu bom leitor. O tamanho poderá ter relevância, mas não deixa de ser uma insignificância! Desde logo, importa perceber, que a dimensão não é sempre a mesma. Uma maior excitação, pode fazer aumenta-lo, da mesma forma que um conjunto de razões, tais como o cansaço, stress, medo de ser apanhado pelo respectivo, os maus odores, excesso de álcool, uma visão da Odete Santos, pode oferecer alterações indesejadas. O facto de num dado contexto, ter determinada dimensão imponente ou ridícula, não significa que seja sempre do mesmo tamanho!
Por outro lado, uma pessoa não é apenas o seu tamanho; é também a sua grossura! E aquela treta que chamam personalidade e princípios! Mas reduzir a dimensão de uma pessoa ao seu tamanho, tornar a extensão decisiva para o sucesso sexual é tão absurdo como dizer que uma casa precisa de alicerces!
Por tudo o que fica escrito, deixo clara a minha sábia opinião: o importante na relação, não é o tamanho da vagina! Claro que há vaginas de vários tamanhos, umas maiores que outras, mais ou menos gordas, de diferentes amplitudes, mas a sua dimensão não é decisiva sobre o desempenho sexual das suas legítimas proprietárias! É cegueira dizer que uma mulher é apenas a sua vagina, um preconceito absurdo e discriminatório, para com o rabo, maminhas, coxas e lábios de cima! É abjecto cingir a análise qualitativa das gajas, fazer depender a sua aptidão sexual, da dimensão do Convento do Bacalhau. Até porque, importa nunca esquecer a rábula da porca e do parafuso: por vezes, queixamo-nos da porca, mas o mal está no parafuso!

4 comentários:

  1. é claro que o mal está no parafuso!!!!!!

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  2. Anónimo01:11

    Absolutamente hilariante

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  3. Anónimo15:17

    Outro texto excelente!! Publica isso!

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  4. Anónimo21:38

    Está demais. O velho h sempre em acção.
    Claro que o tamanho conta!

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Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!