segunda-feira, março 10, 2008

Manuel Monge... (Adenda)

... Governador Civil de Beja (não confundir com Monge, o convertido) teve, provavelmente, o seu melhor momento em três anos de mandato, criticando a CMB sustentando que esta entidade nunca tenha sido cedido o seu autocarro sempre que foi solicitado para transporte dos deficientes às várias iniciativas promovidas pelo Governo Civil de Beja.
"O Governador Civil do Distrito de Beja, Manuel Monge lamenta que a autarquia tenha cedido a custo zero o autocarro ao Sindicato de Professores da Zona Sul para transportar os professores à marcha da indignação e de nunca ter tido essa atitude para com os deficientes da CerciBeja e Cercicoa quando lhes era solicitado."

Adenda: O Governador Civil de Beja foi hoje desmentido pela Câmara Municipal de Beja que alega que apenas UMA vez o GC solicitou o autocarro da CMB, sendo negado o pedido por uma motivação óbvia: o veículo estava a ser reparado em Coimbra! Em resposta à resposta, o gabinete do Governo Civil mantém que outros pedidos foram negados!

Posição do h: Mantenho tudo o que aqui afirmei sobre o empréstimo do autocarro ao sindicato: mas, ainda mais abjecto que o empréstimo é usar os deficientes para questões politico partidárias! Se o GC mente, que seja exonerado; se a CMB mente, quem elaborou o "esclarecimento" que vá para a rua!

6 comentários:

  1. Anónimo11:01

    ...o seu melhor momento em três anos...
    Assim faz lembrar aquela máxima popular:
    "Mais vale tarde do que nunca!..."

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  2. Anónimo11:25

    As ordens que vêm de cima são para cumprir!!

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  3. Anónimo14:20

    Tendo em conta que considero que este blogue é um espaço democrático e plural de debate de ideias, estou á espera que a verdade seja reposta de acordo com o comunicado da CMB e eventualmente confrontado com as alegações do senhor governador civil. Isto porque a verdade não é apenas aquela que saiu da boca do governador civil. Será do apuramento dos factos entre estas duas posições que se poderá ter uma opinião fundamentada.
    No entanto, para mim que já ando nisto há largos anos, o facto de durante mais de 30 anos de poder local democrático não me lembrar de um governador entrar na luta politico-partidária ou de tomar posições que são um ataque a um orgão eleito do estado democrático, prefigura das duas uma: ou um exesso de voluntarismo tipico de militares ou então,um chegar-se á frente na próxima disputa eleitoral para a CMB.Qualquer destas hipóteses não abona em nada a atitude do governador.

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  4. Anónimo14:22

    quis dizer "excesso"

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  5. Anónimo18:01

    Em minha opinião há dois aspectos a considerar neste caso. O primeiro prende-se com as atribuições e competências politico-administrativas do poder local. O segundo com a existência ou não de um regulamento de cedência dos transportes colectivos da autarquia. Estes dois aspectos estão, como é evidente, interligados. No entanto, parece-me a mim completamente descabido afirmar-se que a câmara não emprestou, por acinte ou malvadez, o autocarro aos deficientes.Alguém de bom senso acredita nisso? Também, acho estapafurdio este côro de virgens ofendidas com tanta pena dos defi cientes, começando no governador civil e indo por aí abaixo ou acima, até aos blogues e respectivos comentários. O senhor governador civil não escolheu por acaso os deficientes e, eu,na qualidade de deficiente, pergunto onde estava este senhor quando o seu governo elaborou leis que ao arrepio da mais elementar justiça davam alguns benefícios aos deficientes em termos de acesso aos cuidados de saúde e ao abatimento dos impostos em sede de IRS.Só agora por uma questão ridicula vem defender os deficientes.Melhor usá-los como arma de arremesso político.para terminar direi que os professores têm tanto direito em usar os autocarros do municipio como outros quaisquer cidadãos do concelho de Beja, sejam deficientes ou não.Basta de demagogia...

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