Este mês comemorou-se um ano do referendo sobre mais um dos referendos que os eleitores portugueses decidiram não votar: mas, os resultados foram acatados e foi liberalizado o Aborto
Interessante é perguntar a todas aquelas Associações, muitas controladas por partidos, mas algumas saudáveis manifestações de pura, genuína e saudável cidadania (que aplaudo de forma inequívoca) o que fizeram neste ano para combater o verdadeiro drama para qual o aborto não pode ser solução: o que fizeram para combater o flagelo da gravidez indesejada, especialmente na adolescência? Depois de um massacre na opinião pública, sobre a praga das clínicas e vão de escada de aborto, quantas denuncias foram feitas desses locais, que vergonhosamente enriqueceram à custa do medo e receio de jovens e adultas que se viram constrangidas a escolher a opção possível ou o caminho mais fácil? Que medidas, que ideias, que projectos assumiram estas Associações para melhorar quer o planeamento familiar, para a consciencialização dos jovens para a importância vital dos contraceptivos, não apenas como meio possível para dificultar uma gravidez indesejada, quer como única forma de impedir doenças sexualmente transmissíveis!
"O que nunca ninguém diz, porventura com medo de parecer vaidoso, é que a inteligência tem um preço: a solidão" (Nuno Lobo Antunes)
domingo, março 02, 2008
A liberalização do Aborto...
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Por falar de gravidez indesejada, já viu o filme "Juno"? Sublime.
ResponderEliminarJá te conheço o suficiente para não classificar este teu texto um "mea culpa", por outro lado, tenho a certeza que muitos indecisos nesta votação que acabaram por votar SIM, hoje em dia votariam NÃO se soubessem na altura o que sabem hoje.
ResponderEliminarPois, e respondendo à tua pergunta: pouco ou nada foi feito nesse sentido!
zig, não mudei! àquela pergunta (que sempre disse, q era hipócrita e mentirosa) voltaria a votar sim; mas, um sim envergonhado!
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