Os problemas da agricultura alentejana têm raízes muito fundas e antigas. Para os compreendermos não podemos esquecer a forma como o latifundio se formou na nossa região. até 1832, as terras eram na sua maior parte pertença das ordens religiosas, mosteiros e igrejas, dedicando-se os nobres a usá-las como coutadas. A introdução da lógica capitalista nos campos fez surgir uma classe de burgueses que comprou as terras aos nobres e arrematou em hasta pública umas vezes e outras apropriou-se delas indevidamente, por roubo e usurpação.. Foi esta classe que deu origem ás familias que chegaram aos nossos dias como donas de praticamnete toda a terra cultivável do Alentejo. É evidente que depois houve as histórias da Reforma Agrária que, quanto a mim, foi uma bênção para os agrários que á data do 25 de Abril tinham descapitalizado, na sua maioria, as propriedades, investindo na bolsa e na construção civil. Quando foram ressarcidos pelos governos pós 25 de Abril, salvo raras excepções, não investiram, mas viveram na subsidiodependência.Agora,chegou a altura de rentabilizar a terra que nunca trataram e lhes caiu nas mãos como caída do céu. A venda aos espanhóis é um sintoma ou sinal muito claro de que nunca lhes passou pela cabeça serem empresários agrícolas, apesar dos milhões que vieram da C.E.E. e de que nunca se fez um estudo para saber o que foi feito a tanto dinheiro...Dá que pensar....
Não é preciso ser espanhol, mas quase...p'lo caminho q isto está a levar!!! É preciso é vontade de trabalhar, ter ambição, e não estar à espera 'da mama dos subsídios' do Estado e da UE!!Embora, sendo com eles q ainda se consegue fazer alguma coisa, embora o q fazem na maior parte dos casos, é gastá-los em 'brutos' automóveis, férias, etc...e quem quizer q trabalhe!!
É o retrato típico do português, e depois todos se admiram de Portugal ser um dos países + atrasados da Europa!!
Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!
Mira hombre que no necessitas, puedes ser un andaluz!....
ResponderEliminarTás a ver o TROCADILHO "andaluz", anda ... luz..., anda » mas se for lá para os lados da » luz, anda, mas anda muito devagariiiiinhooooo!....
Não é preciso ser português com vontade de trabalhar!
ResponderEliminarpatricia
Os problemas da agricultura alentejana têm raízes muito fundas e antigas. Para os compreendermos não podemos esquecer a forma como o latifundio se formou na nossa região. até 1832, as terras eram na sua maior parte pertença das ordens religiosas, mosteiros e igrejas, dedicando-se os nobres a usá-las como coutadas. A introdução da lógica capitalista nos campos fez surgir uma classe de burgueses que comprou as terras aos nobres e arrematou em hasta pública umas vezes e outras apropriou-se delas indevidamente, por roubo e usurpação.. Foi esta classe que deu origem ás familias que chegaram aos nossos dias como donas de praticamnete toda a terra cultivável do Alentejo. É evidente que depois houve as histórias da Reforma Agrária que, quanto a mim, foi uma bênção para os agrários que á data do 25 de Abril tinham descapitalizado, na sua maioria, as propriedades, investindo na bolsa e na construção civil. Quando foram ressarcidos pelos governos pós 25 de Abril, salvo raras excepções, não investiram, mas viveram na subsidiodependência.Agora,chegou a altura de rentabilizar a terra que nunca trataram e lhes caiu nas mãos como caída do céu. A venda aos espanhóis é um sintoma ou sinal muito claro de que nunca lhes passou pela cabeça serem empresários agrícolas, apesar dos milhões que vieram da C.E.E. e de que nunca se fez um estudo para saber o que foi feito a tanto dinheiro...Dá que pensar....
ResponderEliminarHá uns atrás... topava-se à distância, a dimensão das areas destinadas ao cultivo por exemplo... bastava ver que carros conduziam... não era?
ResponderEliminarNão é preciso ser espanhol, mas quase...p'lo caminho q isto está a levar!!!
ResponderEliminarÉ preciso é vontade de trabalhar, ter ambição, e não estar à espera 'da mama dos subsídios' do Estado e da UE!!Embora, sendo com eles q ainda se consegue fazer alguma coisa, embora o q fazem na maior parte dos casos, é gastá-los em 'brutos' automóveis, férias, etc...e quem quizer q trabalhe!!
É o retrato típico do português, e depois todos se admiram de Portugal ser um dos países + atrasados da Europa!!