Só hoje consegui ouvir a entrevista de António Loução ao programa Directo ao Assunto!
Presumo que tenha sido muito bem recebida na Rua da Ancha! Pessoalmente, não conhecia o pensamento politico do novo chefe do PS-Beja! E fiquei coerentemente na mesma...
Presumo que tenha sido muito bem recebida na Rua da Ancha! Pessoalmente, não conhecia o pensamento politico do novo chefe do PS-Beja! E fiquei coerentemente na mesma...
então, não vale a pena perder 50min., pra ficar na mesma, neeee?
ResponderEliminarO problema do PS em Beja é que não consegue criar uma alternativa para a cidade e o concelho.Alternativa essa que passa por um conhecimento profundo dos problemas e por uma grande capacidade em envolver na sua resolução as poucas forças vivas da cidade.O PS caracteriza-se sempre por um grande sectarismo e por uma utilização dos cargos políticos para nomear uma legião de assessores e outras figuras de estilo.É um partido de poder a nível nacional, com todos os tiques das mordomias do poder entranhadas até ao tutano. A CDU, tendo também alguns desses tiques, tem contudo um outro pudor, quer por questões ideológicas, quer pela história do próprio partido que lhe dá suporte.É evidente que a cidade está parada. Mas, independentemente das responsabilidades do actual poder autárquico, para sermos honestos, não nos podemos esquecer que o país está metido num buraco.O país está numa profunda depressão, não apenas económica , mas também social,politica, relacional,e de identidade.O aparelho de estado está subjugado á lógica do capitalismo financeiro trinfante e global que está a celindrar o mundo.São os reflexos do senhor Bush, e das politicas neo-liberais e conservadoras que arrastaram o mundo para uma guerra e para uma das maiores crises mundias.Esta é uma realidade que as mais insuspeitas individualidades apontam. Parecendo que não,mas tudo isto se reflecte na politica nacional e, por arrastamento, na cidade. As autarquias estão exauridas de dinheiros.As pequenas e médias empresas da cidade estão esmagadas pelos impostos, pela crise económica e também pela sua ancestral inércia. Pela sua incapacidade em inovar, em arriscar.E veja-se como quase todos os agricultores que tão solícitos foram para arrecadar todas as benesses da U.E., mal viram que os subsdios estavam a acabar, venderam as terras aos espanhóis e a outros estrangeiros que estão revolucionando a agricultura alentejana.Onde estão os nossos agricultores? Onde estão as mais valias das herdades e dos milhões de subsidios.Pergunta-se e assistimos a um silêncio demasiado barulhentó.Enfim, coisas deste lugar a que ainda chamamos Beja... Desculpo o desabafo e ter quase transformado o seu blogue num muro de lamentações...Y
ResponderEliminar@mazdak - já agora, como foi a entrevista que deu na mesma hora na RVP? Também não ouvi e gostava!
ResponderEliminar(Já disse uma vez e repito: era interessante que o sítio Internet da RVP permitisse ouvir os programas em diferido!)
@Y - três brevíssimas notas!
ResponderEliminar- a primeira, de divergência ideológica: acho que em Portugal esperamos demasiado do Estado e a Sociedade Civil é inoperante; por convicções filosofico-políticas, prefiro menos Estado e exijo mais da Sociedade Civil; pense no caso Belga: um ano sem Governo e a Economia não se sentiu!
- profundo desacordo sobre a diferença que faz entre PCP e PS (ou PSD, PP e BE): se os históricos comunistas, por pudor ideológico, eram menos permissivos a clientelismos, honestamente não encontro na actual geração quaisquer diferenças! Alías, se olhar para as Juventudes partidárias a única diferença que encontra... são as roupas que usam!
- sobre agricultura, gostei de ouvir ontem Castro e Brito: reconheceu alguns dos erros dos agricultores portugueses, o que lhe fica bem!
Mais uma: Há pessoas dentro do PS que percebem a cidade: o actual presidente da Concelhia, definitivamente não é um deles: nesse ponto, concordamos!
"h"-Em momento algum apontei que as empresas necessitavam do apoio do estado, falei na crise económica mundial e dos seus reflexos na economia nacional e na da cidade.Em segundo lugar, permita.-me que discorde quando afirma menos estado e mais sociedade civil e faz uma comparação com o caso da Bélgica.Pois bem, estamos a falar de países completamente diferentes , quer em relação às caracteristicas dos respectivos tecidos produtivos quer á tradição empresarial, quer no que concerne á inovação e introdução de novas tecnologias.As empresas locais não precisam de mais estado, mas sim que o estado através da carga fiscal não lhes coma aquilo que conseguem produzir.São coisas distintas.
ResponderEliminarAcerca da diferença entre a classe política do PS e do PCP, penso também, honestamente, há diferenças. Veja, a título de exemplo, o cirandar de ex- ministros e secretários de estado entre as empresas privadas e os ministérios respectivos.Uma promiscuidade que não encontra entre ex-autarcas da CDU e a iniciativa privada.Por questões ideológicas certamente , mas também por uma diferente cultura política.É evidente que, como dizia o saudoso eng. Guterres, a carne é fraca. A diferença é que em alguns, para além de fraca é voraz, como em meu entender se passa com os partidos da alternância.E isto é, quanto estas coisas o podem ser, uma análise rigorosa e despida de preconceitos ideológico-partidários.
Acerca de haver no PS de Beja, pessoas que conhecem os problemas da cidade, acredito que sim , só que nunca as ouvi.
As opiniões do eng. Castro e Brito valem o que valem, porque não acredito que ele coloque o dedo na ferida, porque se o fizesse teria que o colocar também em si, na qualidade de agricultore.Enfim, coisas e loisas deste lugar a que ainda chamamos Beja. Y