Nunca achei piada às praxes: não "praxei" e quase não fui pranchado! Sinceramente acho todo o ritual uma coisa uma bocado parva! Mas admito que seja o peso da idade a falar e que se tivesse outra vez 18 anos achasse as praxes quase tão boas como o sexo, com a vantagem de durar muitissimo mais!
Vou defender sempre as praxes, mesmo sem gostar! Porque felizmente a sociedade é muito mais divertida que os meus gostos pessoais, porque com a mesma indignação que condeno os abusos, reconheço que a esmagadora maioria das praxes são brincadeiras tolas, muitas vezes divertidas, que não fazem mal a ninguém!
Defendo os praxes, porque as praxes podem ser e são muito mais do que pintar criaturas e faze-las gritar ou brincadeiras de cariz erótico-badalhoco: as praxes também são actos de cidadania - como limpar uma mata ou ajudar no cantinho dos animais -, porque as praxes podem ser visitas guiadas aos monumentos da cidade que recebe os estudantes, uma peça de teatro ou outros eventos que a imaginação ofereça!
Mas sobretudo e acima de tudo, defendo as praxes, porque ao longo dos anos ganhei, mais que a convicção, a certeza absoluta, que as praxes aproximam os estudantes novos dos mais velhos, que são uma excelente forma de integração, porque ao longo dos anos colecciono vivências de amizades sólidas que foram geradas entre caloiros e veteranos: e amizades que fica para a vida!
Dito isto, veteranos, tenham juízo nas praxes e nada de abusos! Divirtam-se, mas protejam-se e não se esqueçam que não faltam invejosos, ressabiados e frustrados sempre disponíveis para os atacarem ao primeiros deslize!
Tenham muito juízo...para que os possa continuar a defender!
Vou defender sempre as praxes, mesmo sem gostar! Porque felizmente a sociedade é muito mais divertida que os meus gostos pessoais, porque com a mesma indignação que condeno os abusos, reconheço que a esmagadora maioria das praxes são brincadeiras tolas, muitas vezes divertidas, que não fazem mal a ninguém!
Defendo os praxes, porque as praxes podem ser e são muito mais do que pintar criaturas e faze-las gritar ou brincadeiras de cariz erótico-badalhoco: as praxes também são actos de cidadania - como limpar uma mata ou ajudar no cantinho dos animais -, porque as praxes podem ser visitas guiadas aos monumentos da cidade que recebe os estudantes, uma peça de teatro ou outros eventos que a imaginação ofereça!
Mas sobretudo e acima de tudo, defendo as praxes, porque ao longo dos anos ganhei, mais que a convicção, a certeza absoluta, que as praxes aproximam os estudantes novos dos mais velhos, que são uma excelente forma de integração, porque ao longo dos anos colecciono vivências de amizades sólidas que foram geradas entre caloiros e veteranos: e amizades que fica para a vida!
Dito isto, veteranos, tenham juízo nas praxes e nada de abusos! Divirtam-se, mas protejam-se e não se esqueçam que não faltam invejosos, ressabiados e frustrados sempre disponíveis para os atacarem ao primeiros deslize!
Tenham muito juízo...para que os possa continuar a defender!
Na altura das praxes tenho vergonha de viver em Beja. Já por várias vezes, e em várias circunstâncias chamei a policia para por fim a verdadeiros atentados à dignidade de um ser humano. Já por várias vezes assisti a alunos quase inconscientes a serem transportados de ambulância. Em principio para o ano o meu filho irá frequentar o ensino superior, se for em Beja será muito dificil para mim não tomar outra atitude que não seja só chamar a policia, nomeadamente participar criminalmente da Direcção da Escola. É uma vergonha que um IP, com a miséria de pouco mais de 400 novos alunos, não se afirme pela diferença relativamente a aspectos positivos e se continue a permitir esta vergonha.
ResponderEliminar@anónimo - sou absolutamente insuspeito para defender a Direção da Escola onde exerço 60% da minha actividade lectiva... mas.. se os alunos bebem demais fora da Instituição, a culpa é da direcção da escola?!
ResponderEliminarE os pais, não terão nenhum tipo de responsabilidade?
A culpa, seja do que for é da escola, dos professores, dos educadores, dos auxiliares ou do governo. É engraçado como é que há pessoas, que sabem tão bem que a escola, professores, educadores, auxiliares e governo se estão a lixar para os filhos dos outros, continuam a teimar deixar toda uma educação nas mãos de quem consideram irresponsáveis.
ResponderEliminarQue tal os pais educarem os seus próprios filhos? Que tal pais e os próprios alunos serem responsáveis pelos próprios atos?
Ninguém obriga ninguém a beber!
Eu não fui praxada, nem nunca praxei. Acho isso uma parvoíce. Mas até há quem se divirta muito e considere isso uma forma de se integrarem. Já assisti a coisas muito parvas. Mas... a praxe é livre, só é praxado quem quer e quem se sente suficientemente forte e seguro para dizer NÃO QUERO SER PRAXADO!
;)
Pois eu tb acho que a escola não tem que educar os meus filhos, nem os filhos dos outros. É claro que o H não conhece os meus filhos, nem sabe se eu sou boa mãe/educadora. Mas eu sei que para a Direcção desta, e de outras escolas, era só pegar numa folhinha A4 e escrever "Nesta escola não são permitidas praxes." e fixá-la no átrio.
ResponderEliminar___
Para um(a) miudo(a) com 18 anos que venha para uma cidade que não conhece, e que pela 1ª vez esteja longe dos pais, deve ser muito fácil dizer "NÂO QUERO SER PRAXADO", se a Aninhana teve essa coragem parabéns.
@anónima - Não personalizo, pelo que me é indiferente o caso concreto!
ResponderEliminarSobre a proibição das praxes, seria repetir um erro estúpido e absurdo, já tentado, com péssimos resultados! Porque se as praxes não se fizerem na Instituição, são feitas fora, sem nenhum tipo de controlo!
Quando são feitas dentro da Instituição, não apenas podem ter actividades cívicas, como o comportamento é monitorizado!
por fim: só é praxado quem quer!
Sim, só é praxado quem quer e quem for suficientemente seguro de si para dizer "NÃO". Às vezes a pressão sobre nós é enorme, em algumas faculdades então ...
ResponderEliminarConheço pessoas em algumas faculdades, onde é interdito a praxe, como a faculdade de belas artes em Lisboa, onde a minha prima estuda Pintura. Aí nunca foi praxada, ´ninguém veste traje e ninguém sente a pressão. No entanto o que o H, poderá vir a ser verdade, mas nesta que indiquei... isso não se verifica.
No entanto, acreditem, não conheço ninguém que tenha sido colocado de lado por não querer ser praxado. Mas claro, nunca irão usar TRAJE. Mas porra, quem é que anda de traje com 32º graus ?? Só tolos
Com a escumalha* ordinária e brujessa que vem "estudar" para o IPB (o refugo do que não conseguiu entrar numa Universidade ou Politécnico a sério) não se pode esperar grande (ou pequeno) civismo, boa educação e respeito por quem quer que seja. Aquilo a que actualmente se convencionou de uma forma pateta e politicamente correcta chamar PRAXE mais não é que o reflexo de criaturas selvagens e sem qualquer tipo de educação ou princípios vulgo grunhos que só são "valentes" em manada e com os mais fracos. Isolados não passam, na maioria dos casos, de uns cobardolas que mal conseguem articular uma frase perceptível e com sentido.
ResponderEliminar* as generalizações são sempre injustas mas as excepções apenas confirmam a regra.
@anónimo - Concorreu e não entrou?!
ResponderEliminarO H tinha avisado: "não se esqueçam que não faltam invejosos, ressabiados e frustrados sempre disponíveis para os atacarem ao primeiros deslize!" Apareceram ainda antes do primeiro deslize!
ResponderEliminarO pior cego é aquele que FINGE não ver o que salta à vista de todos ... e voce sabe isso tão bem ...
ResponderEliminar@anónimo pi - Há praxes em todo o País! Atacar o IPB por isso, não é uma questão de cegueira, é pior!
ResponderEliminarSobre o IPB, obviamente que tem lacunas! Mas obviamente que falo primeiro no interior, nos órgãos próprios! (ou falava, quando era ouvido!).
Hoje... limito-me a dizer arrogantemente: quem tem 10 nas minhas cadeiras, está ao nível dos melhores alunos, em qualquer Politécnico ou Universidade do País! Doa a quem doer!
A ESBAL... na António Arroio (liceu só da área E, para acesso à ESBAL) já havia praxes no 9º ano mas escapava-se. Reparei no entanto numa certa escalada a nível de "brutalidade" quando já estava a sair. E isto foi há séculos.
ResponderEliminarMas também é verdade que no Carnaval não existiam parvoíces, ovos e outras m*****. Quem o quisesse fazer perdia logo a vontade à primeira.
Por isso existe uma forma de pensar um pouco diferente na ESBAL.
É natural que não usem traje... não combina de todo com o pessoal de lá ;)
Boa tarde H. Ao ver estes comentários, muitos deles até "absurdos", se me permitem a expressão, não poderia deixar de comentar. O comentario que mais me deixou estupfacto foi o do "anónimo politicamente incorrecto", para o qual lhe vou dar uma pequena explicação em ar de resposta agressiva. Sou natural de Beja, arbitro de Futebol no distrito de Beja do qual quero fazer futuro. Jovem e "quase" indedependente monetáriamente, comprei carro antes de entrar em Gestão de Empresas, curso que sempre me fascinou. Com toda esta conversa, queria lhe explicar que bem podia ir para Lisboa, tirar um curso num ISCTE ou ISEG mas com 19 anos e já alguns anos de rodagem financeira, a minha mentalidade estaria bem mais virada para poupar uns trocos aos pais que com tanto esforço nos dão o pão que tiram da própria boca.
ResponderEliminarQuantos e quantos alunos vão para Lisboa para gastarem fortunas aos pais que por vezes tiram dinheiro das suas poupanças para pagar aos filhos alcool e algo mais lá para os lados do Bairro Alto. Isso sim é vergonho, e não o facto de frequentar um POLITÉCNICO. Podemos não ter grandes cursos, mas este "meio" serve para aliviar os nossos "velhotes" que se matam a trabalhar para pagar uma formação a um filho. Muitos que nem formação escolar puderam tirar.
Aprendeu alguma coisa amigo anónimo?
Um abraço H :) PRAXES 2010- ESTIG!!!
Caro amigo, fazes tu muitíssimo bem em dar sugestões para as praxes (pranches - lol) e incluires nessas sugestões o Cantinho dos Animais :)
ResponderEliminarComo já aqui tinha dito, a minha mais-do-que-tudo este ano quis entrar num novo curso no IPB mas não conseguiu, curso que se vai iniciar apenas no próximo ano (já deves saber de qual curso estou a falar). Conseguiu entrar num outro curso, não em Beja, infelizmente! Logo, não a vou poder auxiliar em caso de abusos nessas praxes. Como sabes, a minha filhota é bonita, logo, será alvo preferencial dessas praxes. Hoje não foi às aulas precisamente por temer essas praxes que são do piorio nessa escola (não vou dizer o nome da escola), prá semana terá mesmo que ser! Mas, estou à distância de um telefonema e de cerca de 2 horas de viagem (não é Lisboa) e, se ela me chamar não responderei por mim! Nunca bati em ninguém, mas se for para defender a minha filhota esqueço-me puro e simplesmente desse facto, mas será por uma boa causa :(
Só para veres...na tropa tentaram praxar-me, eram 4 "colegas" e não conseguiram...
Zig - Mas essa é a questão que alguns teimam em não entender: há boas praxes, há praxes tontas e há outras que são inadmissíveis! E são estas que devemos combater!
ResponderEliminarNo meu caso.. já tive orgulho em algumas praxes que participei enquanto docente, já me diverti com outras... como o ano passado levei uns 50 meninos para uma sala e dei-lhes um valente puxão de orelhas... que deu direito a um mês de amuo!
A tempo: é preciso ajuda no Cantinho durante uns dias?!!
ResponderEliminarEstou algo afastado neste momento da ACAB mas vou perguntar ao pessoal, depois digo qq coisa. Obrigado!
ResponderEliminarA escolha da foto é estupenda! Você é mesmo especial!
ResponderEliminarA Associação Cantinho dos Animais de Beja precisa sempre de ajuda e já não seria a primeira vez que iriam caloiros efectuar voluntariado durante as praxes.
ResponderEliminarObrigado pela sugestão.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEstando no presente a representar os Veteranos da ESTIG, apresento aqui algumas ideias gerais que passam um pouco ao lado das pessoas da nossa cidade, bem como a disponibilidade de atender a qualquer questão que queiram colocar.
ResponderEliminarAs praxes é uma forma de integração na vida académica que se pratica de forma a estabelecer laços entre colegas e veteranos, sendo este o nosso principal objectivo. Temos a perfeita consciência que existem outras formas de integrar um aluno na comunidade, mas em nenhuma delas os laços que se formam são tão fortes e duradouros como nas praxes. Lembremo-nos que o laço formado nas praxes não termina com a vida académica, perpetuando-se por toda a vida dos alunos, lembremo-nos também que todos os novos alunos podem optar por não ser praxados. Acima de tudo todos os novos alunos podem recusar uma praxe especifica sendo esta substituída por outro tipo de praxe. Não é do interesse de um Veterano praxar alguém que não quer aprender, tal como não é do interesse de um professor faze-lo.
Quanto aos tipos de praxe utilizadas, estas têm muitos fins, sendo que existem praxes educativas, de civismo, de divertimento, mas não existe nenhuma praxe abusadora, pois a partir do momento em que algum Veterano se torna abusador vai contra todos os princípios da praxe descritos anteriormente. Caso existam abusos da parte de um Veterano a qualquer novo aluno, este tem de responder perante o regulamento de praxe em vigor, sendo posteriormente julgado pelo abuso cometido. A verdade é que nos veteranos fazemos um esforço considerável para ajudar a comunidade, comunidade essa que tantas vezes critica a praxe académica esquecendo todas as iniciativas que a mesma já promoveu. Este ano não será diferente, as praxes da ESTIG vão primar pela ajuda prestada, sendo que aceitam com todo o gosto a proposta feita para ajudar o Cantinho dos Animais. Com estas iniciativas pretendemos ensinar um pouco de civismo aos novos alunos numa sociedade que cada dia mais pensa no "eu" em vez de pensar no "nós".
Muitos de vocês dizem que era imperativo acabar com as praxes, mas falam sem tentar compreender, dialogar ou até mesmo discutir connosco, isto para que a praxe melhore e se adapte aos novos tempos.
Por fim mas não menos importante... Queria agradecer ao H pelo apoio e pela forma como de uma forma positiva tem influenciado as praxes, ajudando-nos a ajudar os outros.
Cumprimentos a todos, João Bento.
Eu antes de vir para a ESTIG nem queria ouvir falar de praxes, era uma coisa que para mim era inadmissivel. Vim da Madeira sem conhecer ninguem para esta bela cidade que é Beja, tive veteranos na minha altura que me mostraram que as praxes nao eram assim tao más, e tou a falar de uma altura em que se praxava de uma modo mais intenso. Claro que hà dias melhores e dias piores mas a vida é assim mesmo. Hoje em dia conheco mais gente em Beja do que na minha propria cidade e a muito se devem as 5 semanas de praxe que tive, embora possa vos parecer algo exagerado as praxes abriram me a porta a poder defender os alunos quer seja na AE, quer seja no conselho pedagogico do ipb, quer seja no SCA...ganhei grandes amigos durante as praxes e que permanecem até hoje. Acabar as praxes não é a solução, elas são uma das melhores fases da vida académica e claro vivemos num país livre, ninguem é obrigado a ser praxado. Só faço um apelo, quem não gosta ou não quer, simplesmente não estrague.
ResponderEliminarP.S. Parabens H por ser um dos melhores professores e das melhores pessoas da nossa ESTIG
Supremo Filipe "Carvalho" Costa
Olá,
ResponderEliminarPedimos ao H, caso assim o entenda, postar este acontecimento no seu blog.
A Associação Cantinho dos Animais de Beja gostaria de informar o responsável deste blog que o post "Praxes" resultou no dia com mais pessoas ao mesmo tempo nas instalações da associação na história da mesma.
Ficou tudo limpo como já há muito tempo não era possivel limpar, os cães foram tratados como já há muito tempo não havia possibilidade de tratar. Diriamos até que o seu "sorriso" na cara estava aos olhos de todos.
Juntaram-se no canil cinco turmas de caloiros da ESTIG, com respectivos veteranos, uma imensidão de gente.
Agradecemos por isso ao H pela sugestão, que originou tudo isto e aos veteranos da ESTIG que souberam tão bem aproveitá-la e fazer dela algo inédito, por isso poderemos afirmar que de facto as praxes são algo de bom, pelo menos aos olhos de 60 cães e meia dúzia de carolos amantes dos direitos dos animais em Beja.
Sempre que algum dos participantes quiser voltar às nossas instalações já sabe o que o espera...
Obrigado a todos