domingo, setembro 05, 2010

Os tau taus...

No tempo dos meus avós se um tipo dava uma sova de porrada na mulher, isso significava que o casamento era saudável e que tudo corria bem; competia à mulher tudo fazer para que não fizesse para merecer mais! Até porque naquele saudoso tempo, os homens tinham princípios e carácter, pelo que só batiam nas mulheres por duas ordens de razão: quando elas mereciam e quando elas não mereciam! Na geração dos meus pais, inventaram essa treta da igualdade dos sexos (como se um piço fosse igual ao grelo!!!) e começaram a dizer que era incorrecto um gajo bater na sua gaja…muitas vezes! Vieram mesmo uns iluminados, dizer que era crime o marido bater na mulher!! Ou mesmo na senhora da lavandaria, como explico neste artigo! E depois queixam-se que o casamento está em crise: se um gajo não pode dar porrada na mulher, vai casar para quê? Para ir ao Modelo? Para chegar bêbedo a casa e ter de ouvir a tipa aos gritos atrás da porta, com a vassoura na mão, com cara de quem vai voar??! Mas as coisas mudam! Na minha geração um gajo que dê porrada na gaja é… modernaço! Nestes confusos tempos do Império do Grelo, numa época em que assistimos ao Triunfo da Vagina, apraz-me reconhecer a capacidade imaginativa dos machos, para manterem viva a ancestral tradição de arriar nas mulheres! Perseguidos por uma sociedade injusta, por leis absurdas que procuraram o esbulhar ao Homem o legitimo e consuetudinário direito de bater na Mulher, a argúcia masculina inventou o sexo sadomasoquista! Para que não sabe, sexo sadomasoquista reúne sadismo com masoquismo: ou seja, o homem que sente prazer em dar porrada (o Sado) e a mulher que é convencida que levar porrada na cama é coisa boa (Masoquismo)! Reconheço o engenho da coisa: quando o legislador se esforça para criminalizar a porrada conjugal, o macho inventa forma de dar porrada na tipa e ainda a obrigar a gritar de prazer, como se o orgasmo que sente fosse verdadeiro! O Benfica perde, um tipo chega a casa fulo e quer arrear na mulher, baixa as calças põe o pito de fora, crava-lhe dois valentes murros na tromba e diz-lhe melosamente: “- Então mor, gostaste dos preliminares?!” Com a enorme vantagem de, não apenas não é ilícito penal, como depois de dois valentes murros, não há mulher nenhuma que se queixe de umas palmadas na bundinha! É nestas coisas que eu gosto da modernidade; antigamente, se um gajo chamava puta à sua esposa, corria o risco de um processo-crime; agora, na intimidade coital, um gajo pode chamar-lhe todos os nomes que ela ainda vai contar orgulhosa às amigas que tem um leãozinho na cama!

1 comentário:

  1. Não tenho palavras para qualificar este artigo, o mais que posso dizer é que é genial e que me faz lembrar os casos práticos.
    Bem haja "h"

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Respeite as opiniões contrárias! Se todos tivéssemos o mesmo gosto, andávamos todos atrás da sua namorada! Ou numa noite de copos, a perseguir a sua mulher!