Houve um tempo em que a cidade de Beja tinha razões para se orgulhar da sua limpeza. Foram tempos bem recentes que muitos nós não esquecem. Mas tempos que as ruas da nossa cidade já esqueceram.
Admito que haja responsabilidades municipais, mormente algumas alterações que foram feitas, nomeadamente o investimento em máquinas que fazem menos e pior que os homens, bem como outras que parece que foram adquiridas mas nunca foram utilizadas. Será óbvia a responsabilidade de um urbanismo descuidado, que criou dimensões humanos superiores à capacidade de resposta dos baldes do lixo, que, especialmente ao Domingo, vê acumular juntos aos baldes os dejectos da modernidade.
Como não seria errado responsabilizar os lojistas, mormente os da hotelaria, especialmente aqueles que adoptaram a lei do fumo e não disponibilizam junto às suas portas cinzeiros para os pecadores que fumam.
Mas se tudo o que fica escrito é imaculado e insofismável, tenho para mim (gosto desta expressão) que o primeiro responsável é o cidadão ou, para ser preciso e fugir de eufemismos, a falta de cidadania da maioria de nós, que vê no espaço público uma imensa lixeira colectiva, o desdém com que tratamos as ruas como baldes do lixo gigantes, partilhando com as pedras da calçada e o alcatrão das estradas, o lixo que vamos fazendo!
Já agora: quem anda por aí a ler-me, já ouviu falar em reciclagem e separação do lixo? Se sim, porque não a pratica?
Admito que haja responsabilidades municipais, mormente algumas alterações que foram feitas, nomeadamente o investimento em máquinas que fazem menos e pior que os homens, bem como outras que parece que foram adquiridas mas nunca foram utilizadas. Será óbvia a responsabilidade de um urbanismo descuidado, que criou dimensões humanos superiores à capacidade de resposta dos baldes do lixo, que, especialmente ao Domingo, vê acumular juntos aos baldes os dejectos da modernidade.
Como não seria errado responsabilizar os lojistas, mormente os da hotelaria, especialmente aqueles que adoptaram a lei do fumo e não disponibilizam junto às suas portas cinzeiros para os pecadores que fumam.
Mas se tudo o que fica escrito é imaculado e insofismável, tenho para mim (gosto desta expressão) que o primeiro responsável é o cidadão ou, para ser preciso e fugir de eufemismos, a falta de cidadania da maioria de nós, que vê no espaço público uma imensa lixeira colectiva, o desdém com que tratamos as ruas como baldes do lixo gigantes, partilhando com as pedras da calçada e o alcatrão das estradas, o lixo que vamos fazendo!
Já agora: quem anda por aí a ler-me, já ouviu falar em reciclagem e separação do lixo? Se sim, porque não a pratica?
Nem mais! Uma vez, uma senhora toda chique mandou carro fora um maço de cigarros (vazio, claro) e eu, como bom cidadão que tento ser, apanhei o objecto e devolvi-lhe o dito dizendo que perdera algo...
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ResponderEliminarolá bom dia.
ResponderEliminarPor acaso, pratico, não que a camara me ajude a faze-lo, porque os contentores não não muito perto.
Mas com a ajuda do carro, lá vamos fazendo a separação como deve ser.Portanto acredito, que quem não tem as condições perto de casa, não o faça. e não lhes posso deixar de dar razão.
E o que fazer quando chegamos aos receptáculos que estão sistematicamente transbordando ?
ResponderEliminarE o que dizer de um molock ( que desde bem cedinho já tem caixas vazias à volta )colocado em pleno centro da cidade (Ter. Valentes ), um lugar que, quer queiramos quer não, é o mais frequentado pelos turistas ? Onde está a punição dos comerciantes da zona por tal prática ? E que dizer ainda quando se está sentado na única casa de chá da cidade e se tem como cenário um molock rodeado da maior porcaria ?
No tempo do Carreira MArques não havia esta nojice todas! BEm feita para aqueles que quiseram correr com ele!
ResponderEliminarA RECICLAGEM também é algo que me faz alguma confusão, não por ser difícil de fazer, mas porque muitas pessoas não a fazem! O Gervásio (exacto, aquele macaco) demorou 1 hora e 12 minutos a aprender ( http://www.youtube.com/watch?v=x9Frmy9oqE8 ).
ResponderEliminarVá, não custa nada e faz tão bem ao nosso Planeta.
Essa da casa de chá, ja lá estava o contentor...que muita falta fazia a casa mamede...para colocar o lixinho...
ResponderEliminar"Essa da casa de chá, ja lá estava o contentor...que muita falta fazia a casa mamede...para colocar o lixinho..."
ResponderEliminarParecendo que não é por mentalidades como a revelada neste comentário que Beja não tem nem nunca há-de ter comércio ou o que quer que seja com QUALIDADE! Somos pequeninos em tudo ... enfim!
DEsde que uma vez fui obrigada a deixar o carro nas traseiras de um prédio devido ao facto de não ter lugar em mais sitio nenhum e no dia a seguir ter a viatura enfeitada de cascas e pevides de melão..acredito em Extra Terrestes , agora em reciclagem e higiene, já me custa mais a crer!!!
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