Passei cinco anos da minha vida em Lisboa. Cinco anos maravilhosos, com recordações que o tempo não mata. Nem as boas, nem as más! Mas anos muito intensos, naquela idade irrepetível em que deixamos a adolescência e penetramos na idade em que fingimos ser homenzinhos! Onde fiz todas as asneiras: ou quase todas, porque muitas já havia feito!
Mas "regresso" hoje aos tempos lisboetas para partilhar uma inconfidência: com o passar dos tempos, adquiri um dos meus vícios rotineiros: as segundas à noite no cinema, quase invariavelmente no Cascaisshoping.
E quando regressei a Beja - para além dos amigos e da confusão - o que mais senti falta foi do cinema na cidade de Beja. Ao tempo, ainda o Pax-Julia estava em obras e estava a começar o cinema no Melius; a Capricho esforçava-se por passar bom cinema, aquele menos comercial, mas a sala não tinha as menores condições para permitir ver um filme. E falo dos meses "normais": porque quando o Inverno descia a cidade, ver cinema na Capricho era terrível. Ainda recordo uma linda constipação quando me esforcei para ver um filme português de nome Jaime, cuja única recordação que guardo é o terrível frio que apanhei.
O cenário de hoje não é melhor! O Pax tenta ter cinema de quando em quando, mas de modo descontinuo; e a empresa que explora o Melius, continua a trabalhar como se fazia há vinte anos: um filme por semana, um horário por dia, sem grandes possibilidades de reservar bilhetes. E confesso que onze anos depois sinto a mesma tristeza pelo triste panorama do cinema na nossa cidade...
Mas "regresso" hoje aos tempos lisboetas para partilhar uma inconfidência: com o passar dos tempos, adquiri um dos meus vícios rotineiros: as segundas à noite no cinema, quase invariavelmente no Cascaisshoping.
E quando regressei a Beja - para além dos amigos e da confusão - o que mais senti falta foi do cinema na cidade de Beja. Ao tempo, ainda o Pax-Julia estava em obras e estava a começar o cinema no Melius; a Capricho esforçava-se por passar bom cinema, aquele menos comercial, mas a sala não tinha as menores condições para permitir ver um filme. E falo dos meses "normais": porque quando o Inverno descia a cidade, ver cinema na Capricho era terrível. Ainda recordo uma linda constipação quando me esforcei para ver um filme português de nome Jaime, cuja única recordação que guardo é o terrível frio que apanhei.
O cenário de hoje não é melhor! O Pax tenta ter cinema de quando em quando, mas de modo descontinuo; e a empresa que explora o Melius, continua a trabalhar como se fazia há vinte anos: um filme por semana, um horário por dia, sem grandes possibilidades de reservar bilhetes. E confesso que onze anos depois sinto a mesma tristeza pelo triste panorama do cinema na nossa cidade...
O Pax não é uma sala de cinema, nem pretende ser uma! Tem um a dois filmes por semana que acho bastante suficiente. Nunca vi lá um filme mas dizem que se vê bastante bem. Acho que se pode falar de uma continuidade!
ResponderEliminarNo novo shopping que há-de-ser-construido-não-sei-quando estão, tanto quanto sei, planeadas várias salas de cinema.
Uma cidade, com 25 mil habitantes, que não tem um cinema de jeito é triste e pobre.
ResponderEliminarVivi em Lisboa 4 anos e também é das coisas que sinto mais falta. Ainda por cima, em Évora, parece que vão encerrar salas de cinema.
ResponderEliminarH, conheço tão bem esse sentimento!
ResponderEliminarDeixa estar que quando abrir o shopping, o Melius muda logo o sistema vais ver.
ResponderEliminarSó quando andam com os tomates apertados é que actuam.
E depois há quem critique a construção do futuro centro comercial. De certeza que esta "lacuna" da cidade vai ficar resolvida. Essa e não só.
ResponderEliminarPedro - Sou um entusiasta, desde o primeiro dia. Mas... já tive mais certezas que a obra avança...
ResponderEliminarO centro comercial muito dificilmente avançará........
ResponderEliminarterça, o filme 4 noites com anna.
ResponderEliminarsexta, o filme revolutionary road
esta semana no PaxJulia.
o quê?? não posso crer que afinal não vai haver shopping??? ai Beja Beja, tás cada vez mais uma tristeza ... Falta cinemas e muito mais!
ResponderEliminarBeja só tem 25 mil habitantes?!
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