A conversa esteve no ar quase desde as últimas eleições: apresentar uma Candidatura Independente para as eleições autárquicas de 2009, para a Câmara Municipal de Beja. E falava-se mesmo de uma lista verdadeiramente independente, não formada por descontentes com os seus partidos políticos, como vimos acontecer em Felgueiras, Oeiras, Gondomar e Lisboa.
Mais do que uma vez fui abordado para discutir o tema e ser parte de uma proposta alternativa ao jogo dos partidos. E, tanto quanto sei, nas próximas semanas é provável que surja uma candidatura que emerge da sociedade civil.
Não me vou pronunciar sobre a candidatura em concreto, até porque a mesma ainda não é oficial. E porque não tenho por hábito discutir nomes, mas projectos e propostas concretas.
Se trago o tema à colação é apenas porque acho importante discutir o princípio: a bondade ou não das candidaturas independentes!
O tema é mais complexo do que parece à primeira vista: as candidaturas independentes, especialmente apetecíveis num momento histórico em que a credibilidade dos partidos roça o nível zero, podem suscitar problemas complexos, nomeadamente ao nível do financiamento destas campanhas. Com o perdão de quem me escuta, assumo o cinismo de não acreditar que os financiamentos sejam totalmente desinteressados, especialmente num país e numa cidade que se deleita com o pequeno favor e a grande cunha!
Mas apesar de conhecer os riscos, sou obviamente favorável às candidaturas independentes: vivemos numa ditadura dos partidos, que sufocam a sociedade civil. E contrariamente ao que nos têm pretendido dizer, pode haver democracia com menos peso dos partidos. Ou pelo menos com os Partidos que temos hoje, na promíscua era dos políticos profissionais, completamente afastados do país real, das verdadeiras actividades das pessoas concretas, dos seus anseios e desejos, com longos anos em que apenas viveram da e para a politica, sem emprego ou carreira!
Mas gostar de candidaturas independentes com a mesma veemência que não gosto de partidos, não significa que em Beja haja condições para uma candidatura independente. Seja subscrita por quem for. Fui claro a sustentá-lo há uns anos, desmarcando-me de um movimento – facto que provocou amuos e incompreensões – e mantenho hoje a mesma convicção! Por mais arrogante e insensível que a frase seja, só será possível em Beja uma candidatura verdadeiramente independente daqui a alguns anos, quando melhorar muito o nível de instrução e cidadania do concelho. E se a candidatura for o produto de um trabalho sério e prolongado e não apenas o resultado de ambições de propaganda pessoal!
Avançar neste momento apenas pode significar uma de duas coisas: ou ser o espantalho de outros que usam uma candidatura de terceiros para fazer a campanha suja que tem medo de assumir ou é apenas uma manifestação de “aventurismo” pouco reflectido!
Mais do que uma vez fui abordado para discutir o tema e ser parte de uma proposta alternativa ao jogo dos partidos. E, tanto quanto sei, nas próximas semanas é provável que surja uma candidatura que emerge da sociedade civil.
Não me vou pronunciar sobre a candidatura em concreto, até porque a mesma ainda não é oficial. E porque não tenho por hábito discutir nomes, mas projectos e propostas concretas.
Se trago o tema à colação é apenas porque acho importante discutir o princípio: a bondade ou não das candidaturas independentes!
O tema é mais complexo do que parece à primeira vista: as candidaturas independentes, especialmente apetecíveis num momento histórico em que a credibilidade dos partidos roça o nível zero, podem suscitar problemas complexos, nomeadamente ao nível do financiamento destas campanhas. Com o perdão de quem me escuta, assumo o cinismo de não acreditar que os financiamentos sejam totalmente desinteressados, especialmente num país e numa cidade que se deleita com o pequeno favor e a grande cunha!
Mas apesar de conhecer os riscos, sou obviamente favorável às candidaturas independentes: vivemos numa ditadura dos partidos, que sufocam a sociedade civil. E contrariamente ao que nos têm pretendido dizer, pode haver democracia com menos peso dos partidos. Ou pelo menos com os Partidos que temos hoje, na promíscua era dos políticos profissionais, completamente afastados do país real, das verdadeiras actividades das pessoas concretas, dos seus anseios e desejos, com longos anos em que apenas viveram da e para a politica, sem emprego ou carreira!
Mas gostar de candidaturas independentes com a mesma veemência que não gosto de partidos, não significa que em Beja haja condições para uma candidatura independente. Seja subscrita por quem for. Fui claro a sustentá-lo há uns anos, desmarcando-me de um movimento – facto que provocou amuos e incompreensões – e mantenho hoje a mesma convicção! Por mais arrogante e insensível que a frase seja, só será possível em Beja uma candidatura verdadeiramente independente daqui a alguns anos, quando melhorar muito o nível de instrução e cidadania do concelho. E se a candidatura for o produto de um trabalho sério e prolongado e não apenas o resultado de ambições de propaganda pessoal!
Avançar neste momento apenas pode significar uma de duas coisas: ou ser o espantalho de outros que usam uma candidatura de terceiros para fazer a campanha suja que tem medo de assumir ou é apenas uma manifestação de “aventurismo” pouco reflectido!
Podias ter evocado um exemplo onde no Baixo-Alentejo já existe um Presidente de Câmara independente: Alvito
ResponderEliminarSó que, muitos já entenderam - no meu blog já não falo de política, pela simples razão que, se falasse de um determinado partido tinha que falar de todos - logo esse blog se transformaria num blog político o que naturalmente não o é! Sou um homem da cultura e da vida "canina", e isso já é mais do que suficiente para encher um blog, não achas?
zig - Discordo! Alvito é diferente: um verdadeiro candidato independente!
ResponderEliminarEmbora conhecendo-o pessoalmente, não sei deonde surgiu na altura a candidatura dele. Penso apenas, e sem querer entrar em contrariedades e sem ferir ninguém (o que não é o meu estilo, como bem sabes), penso que JPT terá beneficiado do facto de nesse concelho os três principais partidos convencionais serem bastante, digamos, "guerreados" entre si o que terá levado que os eleitores desse lugar votassem nesse meu amigo.
ResponderEliminarNão sei se ele já apresentou a sua recandidatura, pelo menos me disse que me o dizia primeiro para colocar essa notícia no meu blog...