domingo, setembro 12, 2010

Acesso ao Ensino Superior... (Com Adenda)

Os resultados já saíram! Podem ser consultados aqui! Obviamente que a minha preocupação foi ver os resultados do IPBeja. E acho que merecem reflexão!

Adenda: Página oficial do Instituto Politécnico de Beja O IPBeja aumenta o número de colocados na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior. Entre 2009 e 2010 registou-se um aumento de 383 (2009) para 416 (2010) colocados. Este número é tanto mais relevante pelo facto do número total de "candidatos colocados" em toda a área de influência do IPBeja ter diminuído. Dos 5076 "candidatos colocados", em todo o Alentejo, Setúbal, Santarém e Algarve, em 2009, passámos para 4997 "candidatos colocados" em 2010. Somente O IPBeja e a Universidade do Algarve melhoraram os seus resultados.

28 comentários:

  1. Realmente merece uma reflexão, na minha opinião acho que o IPBeja este ano falhou na promoção de alguns cursos de algumas das escolas. :(

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  2. Porquê?
    Muitas vagas?

    O que merece reflexão é o estado geral do ensino, do inicio ao fim, porque o futuro dum país tem muito a ver com isso (e com os politicos que existem e com haver ou não justiça - o resto vem de arrasto...).

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  3. Anónimo15:50

    a continuar assim nos próximos 2 anos e a escola agrária fica às moscas...

    das 137 vagas sobraram 124... preencheu menos de 10% ...

    isto é um cenário crítico!

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  4. Dica16:46

    O Instituto Politécnico de Beja e a sua direcção já se preocuparam em ter uma ligação mais forte e eficaz, para que os seus licenciados tenham saídas profissionais ou prioridades de acesso nas empresas e entidades da região e adequar / inovar os cursos face às necessidades do mercado de trabalho, para aumente a procura ?

    Nas cláusulas de admissão e noutras localidades e regiões, isso acontece num coeficiente, aqui em Beja, nem sequer é pensado e daí os interessados e os pais / educadores, optarem para que concorram noutros lugares e a outros cursos.

    Penso eu que, aqui pode estar uma entre várias das soluções para resolver este grave problema anual ou então também caminhamos para a desertificação no número de alunos do I P Beja.

    Uma última questão demonstrativa do que referi, onde está um curso de manutenção ou engenharia aeronáutica, para dar resposta no futuro às empresas e ao Aeroporto Internacional de Beja ?

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  5. Anónimo16:50

    A Esab está nesta situação. por culpa dos grandes iluminados, os doutores que estão à frente dos destinos da escola, os coordenadores de curso, dos departamnetos que deixaram passar o comboio, agora ando a correr atrás para ver se ainda conseguem apanha-lo, mas está dificil! A qualidade do ensino deixa muito a desejar, como em outras escolas agrárias fizeram, modificaram os cursos, adaptados à nova realidade e necessidades do mercado de trabalho.

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  6. Anónimo16:55

    concordo com o "dica" e diria tb aposta nas energias renováveis?
    Mas dá trabalho... estruturar um novo curso, um plano curricular.. e já são doutores... não querem saber... doutoramentos feitos à cuusta do contribuinte

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  7. Anónimo17:42

    @Dica

    "engenharia aeronáutica" num politécnico?! yeah right! keep dreaming!

    concordo em absoluto no desenvolvimento de áreas ligadas às energias renováveis...

    considero que a escola agrária deve traçar um objectivo para o futuro e provar que os seus cursos têm toda a viabilidade. é necessário desmistificar "a enxada" e demonstrar como existem boas oportunidades ligadas à agricultura.

    parece um estranho, por altura em que a àgua do alqueva á possibilita a rega em quase toda a região... o curso AGRONOMIA fique às moscas!

    já agora faço uma pergunta ao Prof. Hugo Lança... por que raio é que a licenciatura ministrada no IPB se chama AGRONOMIA e não ENGENHARIA AGRONÓMICA?

    talvez qualificando o corpo docente e alterando o rótulo... não sei. No Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, todas as vagas foram ocupadas em todos os cursos.

    Bem sei que dei um exemplo de uma escola com grande reputação da 2ª maior universidade do país, mas se a Escola Agrária e o próprio IPB querem sobreviver, tem mais do que nunca procurar a adaptar-se à concorrência e principalmente definir estratégias para conseguir atrair os estudantes.

    Se muitos estudantes do Distrito continuam a preferir is tirar os cursos ministrados em Beja noutros pontos do país, certamente que não é apenas para gastar mais dinheiro aos pais.

    tenho dito...

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  8. Anónimo18:02

    palpite, a ordem dos engenheiros não quis estar associada a este curso... até há um curso que supostamente o grau é engenharia, mas não está reconhecido pela ordem dos engenheiros (com processo de bolonha até já pode estar reconhecido, se assim for, mea culpa)

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  9. Anónimo18:19

    Já o ano passado se tinha falado deste assunto aqui, e este ano os resultados foram ainda piores.
    É o resultado de se criarem e manterem cursos em função de professores em vez dos alunos, são opções cujos resultados estão à vista.

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  10. Anónimo20:35

    @ Anónimo 18h19:

    Não posso concordar mais, esta tendência de as decisões serem em função dos profs está patente em muitos outros cursos...
    Aqui as questões levantadas em relação à ESAB são mais que pertinentes, pois o IPBEJA está ou poderia estar muitissimo mais perto de actores de topo que levam por diante a nova Agricultura no Alentejo, Espanhóis e não só, que também há muitos Portugueses a fazerem coisas boas e a necessitar de bons técnicos!
    A carta na manga do IPB só pode ser a proximidade que pode vir a ter com as forças vivas locais, e as possibilidades de "aprender fazendo" que abrem sempre muitas portas aos alunos... Falo por experiência própria!!

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  11. @Miguel voce questiona se o pq da reflexão é o diz muitas vagas ?
    o problema nao é as vagas é sim a promoção dos cursos juntos dos alunos das escolas locais, mas agora dizem me este ano ouve dia aberto a todos os cursos. eu digo que sim e ouve alguns que se conseguiram promover mais que outros ou de melhor forma. mas sei de alguns é que quem veio foi alunos do 11º ano compreendo que é ja uma maneira de mostrar os cursos, mas mesmo assim, n deviam de ser uma prioridade para os alunos do 11º ano.
    Quanto ao curso de manutenção ou engenharia aeronáutica no IPBeja para quê so porque se vai ter um aeroporto em beja, que eu saiba em faro ha um aeroporto e a universidade não tem nenhum desses cursos. isto iria ser mais um curso em que passados 3 ou 4 anos iria ter também so 3 ou 4 candidatos. e se formos ver bem um aeroporto tem 5 ou 6 engenheiros aeronáuticos diga me agora qual era o futuro dos outros licenciados a medio longo prazo.

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  12. Anónimo21:01

    @J

    "...e se formos ver bem um aeroporto tem 5 ou 6 engenheiros aeronáuticos..."

    tem a certeza?!

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  13. Anónimo21:26

    o IPBeja só quer uma coisa, DINHEIRO! Isso ficou provado, mais uma vez, agora durante as matriculas... Não se preocupam minimamente pelos alunos, a nossa sorte ainda vão sendo alguns docentes senão... :(

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  14. Pois...a minha filhota quis entrar mas não cnseguiu...:(((

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  15. Dica10:37

    Pelo que tenho conhecimento pessoal à cerca de 3 a 4 anos foram feitas diligências documentais com o Instituto Superior Técnico de Lisboa e o IPBeja, no tempo da liderança do dr. José Luis Ramalho, para uma parceria nestas áreas, onde estão os frutos desse trabalho dr. Vito Carioca ?

    A engenharia aeronáutica e a manutenão têm várias valências e se eventualmente o mercado se saturar ( o que duvido ), porque como bem referiu outros interessados ( estudantes ) de outros locais de residência do país, poderiam aqui vir tirar o curso e assim dar mais valia às novas instalações do Aeroporto de Beja.

    O problema são os requesitos que o IPBeja tem que ter como laboratórios, mangas de deslocamento de ar e espaços próprios para ensaios muito sofisticados, que obviamente implicam um investimento financeiro significativo e um quadro de professores inexistente, em Beja.

    Mas, sem saber-fazer nada se avança e qualquer dia a Universidade de Évora antecipa-se e abre este tipo de cursos e não esqueçam as novas fábricas da Embraer, em Évora.

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  16. Fairwind11:57

    A Agrária não lhe dou muitos anos de vida a continuar assim este ano entraram 16 nos cursos todos!! O ano passado acho que ainda tinha sido pior...

    E sim o que eles querem é papar o dinheiro, ainda estou para perceber para que servem as Associações de Estudantes se para festas e copos, se para defenderem os alunos ??!!! Surrateiramente desceram os créditos que nos podemos matricular - 72 créditos, ora cada ano tem 60 créditos, não é preciso ser muito entendido para entender se uma pessoa tiver o azar de deixar mais que 2 disciplinas em atraso, é pode-se assim dizer a forma que arranjaram para se financiar mais um ano à pala dos alunos com disciplinas em atraso... e o que podia ser feito em 3 anos, passa a ser obrigatório ser feito em 4 anos...

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  17. Pedrada no Charco ...20:00

    Se nada se fizer ou mudificar a desertificação estudantil e o que ela gera no tecido económico no Alentejo e na cidade de Beja, continuará decerto a aumentar.

    Era bom que certos grupos científicos do Int. Pol. de Beja, comentarem a razão de ser destes números para a opinião pública !

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  18. Anónimo00:41

    está estranhamente difícil a tarefa de postar aqui

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  19. Anónimo11:11

    Quer queiramos quer não, a Beja cidade Universitária(politécnica) que podia ter sido, não o foi e agora, por certo, está a afastar se a passos largos desse estatuto. Como dito atrás creio que a culpa seja principalmente dos 'pensantes' do IPB que provavelmente para manterem o status quo do corpo docente viram o acidente a acontecer e nada quiseram ou conseguiram fazer, caso não tenham visto a gravidade da situação é maior pois não existe a fundamental visão geradora do engenho do Homem.
    Na minha humilde só com cursos de 'nova geração' dificílimos de implementar na nossa região pela falta de um núcleo empresarial gerador de massa critica. Mas tendo nós uma região com elevado potencial para o desenvolvimento de tecnologias indispensáveis no futuro, creio também que o IPB, com muita disciplina, determinação e sacrifício conseguirá criar condições para atrair as pessoas correctas capazes de fazer do IPB aquilo que já devia ser há alguns anos.

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  20. @anónimo 00:41 - Importa-se de concretizar?!

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  21. Anónimo23:36

    H: Concretizaria caso fizesse parte da instituição a qualquer nível. Como afirmei no último comentário creio que o próprio IPB consubstanciado em todas as pessoas que o constituem devem encontrar soluções e respostas à situação em que se encontram, que independentemente da adenda não é boa.
    Se estão a fazer o melhor que sabem e podem, excelente mas insuficiente.
    A meu ver o IPB necessita de mais criatividade, assertividade, espírito de sacrifício, de tomar decisões difíceis e muita disciplina.
    Se algum dia chegarmos a colegas discutiremos por certo este assunto caso o mesmo ainda seja 'assunto'.

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  22. anónimo - No caso da área científica a que estou ligado, estamos a fazer coisas: surgiu um curso novo, quer num modelo tradicional, quer num modelo inovador! Mas.. cansa tentar fazer coisas...

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  23. Anónimo12:33

    @H: E mesmo cansado você deve lutado por esse curso e pelos modelos adoptados, certo? Precisamos de mais gente cansada como você mas noutras áreas cientificas pois embora respeite, tenho algumas reservas em considerar científicos certos cursos de estudos humanísticos e duvido do real contributo que tragam para a região. Continuo a aguardar que o IPB tome mais medidas inovadoras como essa mas noutras áreas de ciência pura e engenharias de vanguarda que conduzam de facto a inovações tecnológicas e nos ponham no mapa académico.

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  24. Sinceramente... tenho dúvidas que valha a pena suar e vestir camisolas! Nas instituições, as pessoas querem-se cinzentas, caladas, sem ideias!

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  25. Anónimo13:50

    Se o IPB o está a fazer sentir assim, começo a achar que já não quero ser seu colega de instituição.

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  26. Não é uma questão de IPB! É um problema do funcionalismo público! É feito e pensado para a mediocridade, para o cinzentismo, com mérito-fobia!

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  27. Pois...

    Foi isso que me fez sair do ensino há uns 15 anos! O caminho era esse... E conseguiram chegar lá!

    A questão é como inverter isso agora?
    Isso é que eu gostava de saber...

    Que tal um post sobre isso?

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  28. Miguel - Até está escrito... Só espero a aprovação da novo sistema de "avaliação" para dissertar sobre isso!
    (aliás.. já no passado fiz o primeiro post sobre isso!)

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