
Fevereiro será melhor! Ou não! Mas.. inicio uma nova "rubrica"; classificados! Os interessados, podem mandar mail para ireflexoes@gmail.com! Vai ser algo extremamente decente; ou não!
"O que nunca ninguém diz, porventura com medo de parecer vaidoso, é que a inteligência tem um preço: a solidão" (Nuno Lobo Antunes)
Na sequência deste post, variadíssimos grelos encheram-me a caixa de e-mail, questionando-me; meu caro h, homem de pénis imenso, inversamente proporcional à sua inteligência, qual o momento ideal, para dar o primeiro peido junto do homem amado. (ou do gajo que canibalizo!)
A resposta, parecia-me óbvia: suas porcas badalhocas, já pensaram em acabarem com essa nojice de se peidarem? Compreendam uma coisa: se uma gaja se peida, bebe minis, curte futebol e fuma, quer que um gajo faça o jantar e limpe o wc, porque raio vai um homem arranjar gaja própria? Entendam: há um nome para os homens que gostam de alguém que se peida, beba copos e goste de futebol: chama-se gay e come outros gajos!
Minhas queridas leitoras, interiorizem uma coisa: não há comparação entre os vossos peidos e os masculinos; o peido num homem é charmoso, os vossos fedem: e homem que é gajo, não quer gaja para feder, mas para … Bem, outros argumentos!
Perceba a minha boa amiga, que se Nosso Senhor lhe faz um cuzinho tão bonitinho, tão redondinho e apetitoso é para entrar, não para sair!!!
Há algo que é importante para uma mulher apreender; se o homem se peida na intimidade do casal, esse peido tem um valor simbólico-afectivo; é um modo espontâneo de dizer que a deseja, que se sente confortável com ela, que a respeita e que não teme entregar-se a ela! De certo modo, se o seu homem se peida na sua presença, está a dizer que a ama!
Mas o peido feminino é diferente; quis procurar um eufemismo, mas não encontro outra palavra que não seja, uma badalhoquice. Nenhum gajo quer conhecer a intimidade das gajas; não há homem que queira saber as histórias da manicure, se aparam a relva vaginal com cera ou lâmina, se preferem tampões, pensos ou toalhas de cozinha; mesmo a história do período, um tipo só se interessa para saber se o campo de jogos está operacional ou é dia de entrar pela retaguarda!
Claro que não sou fundamentalista; admito alguns momentos em que não seja totalmente deplorável o peido feminino! Por exemplo, na hora de jantar; um peidinho depois de porem o jantar na mesa, pode ajudar um gajo a distrair-se do cheiro das coisas que vocês cozinham nas bimbys! Como admito, que o peido, como forma de recordar o vosso homem de que têm cuzinho e não o temem usar: uma espécie de convite para o anal; sim, porque “a bem dizer”, gajo que põe o pito no sitio que Deus criou para servir de esgoto, não tem desculpa para se armar em esquisito por causa do cheiro!
PS - E este... foi o 50º Momento Cosmopolitan, Versão Maria! Quase um ano a dizer a verdade sobre a sexualidade dos nossos dias...
Não vou começar esta história como “era uma vez”; eu sei que todas as histórias começam assim, mas eu não quero que esta seja apenas mais uma história, banal, igual a todas as outras. Esta é uma história verdadeiramente especial, única, irrepetível, escrita com letras de amor, palavras de paixão, frases de carinho.
Esta é a história de uma verdadeira Princesa; sublinho, uma princesa verdadeira, não daquelas que apenas aparecem nos contos de fadas ou nas decadentes casas reais da Europa.
O que aqui conto é a crónica de uma menina de longos e revoltos caracóis, de olhos de chocolate, sorriso de doce que derrete o mais duro dos corações; o conto de uma princesa que diz “monhecas” em vez de bonecas, que se esquece de dizer os “r”, pelo que vai para a “páia” com as suas “babies”, “bincar” com a “pima”.
Esta menina alegra todos os que beneficiavam da sua presença com uma constante alegria; perto dela, ninguém consegue ficar sério, sisudo ou chato; com o seu jeito meigo de ser, faz sobressair em cada um de nós o que temos de melhor e mais puro, tantas vezes escondido pelas feridas da vida. Por um sorriso seu, por uma das suas frases carinhosas, subimos montanhas, descemos rios, caminhamos noites e dias, desbravando caminhos em busca de um riso seu, rendidos à sua ternura. Perto dela, o mundo é um sítio mais bonito, a vida uma experiência única que merece ser desfrutada.
(continuará... um destes dias...)
Não é confidencial o facto de ser crítico da lei do tabaco! Não por ser fumador, vício ignóbil que estupidamente cultivo, nem por discordar do principio que o não fumador não deve ser abusivamente confrontado com o fumo alheio! Apenas, reprovo uma lei de plena de incorrecções técnicas, imbuída de espírito punitivo, cheia de conceitos indeterminados e cuja aplicação foi atribuída a fundamentalistas tecnocratas!
Reitero o que já antes escrevi: era possível uma outra lei para proteger os não fumadores, que conseguisse conciliar os direitos destes, com os dos fumadores, bem como os direitos dos empresários!
Mas o que me preocupa hoje é a proibição de fumar em bares e discotecas! Não faço apelo ao argumento fácil de que boa parte dos que frequentam os espaços fumam ou não se incomodam como o fumo alheio! A questão para mim é outra: um problema ambiental!
Uma das principais razões pelos quais se fumam nestes espaços, relaciona-se com a necessidade de inundar o ambiente com o cheiro a nicotina, de forma a abafar outros odores, mormente os corporais! E agora?
Sem hipocrisias meus bons leitores e leitoras (sim, elas também), que atire a primeira pedra quem nunca deixou sair um peido em pleno bar! Sejamos honestos: há prazer maior que passar junto a um casalinho, soltar um peido cobarde e escondermo-nos num canto afastado e assistir aos seus olhares constrangidos? Mas, agora, com todo o ar puro que se respira, será seguro continuarmos esta saudável tradição de soltar gases em locais públicos? Esta lei, faz lembrar uma outra lei fascista que impôs o cloro nas piscinas, como forma de detectar as discretas mijadelas!
Pessoalmente, desde 1 de Janeiro que não frequento bares: é que aguentar umas horas a beber copos sem fumar tudo bem, mas recuso-me a ir a estar uma noite num sitio sem poder dar um peidinho!
Wassily Kandinsky, 16 de dezembro de 1866 - 13 de dezembro de 1944
Para os admiradores de Wassily Kandinsky, a obra escolhida será uma decepção: está longe de identificar o inconfundível traço do pintor.
Com efeito, mas que marcar um estilo, Kandinsky foi o primeiro pintor abstracto, rompendo com o primado do Impressionismo e o Cubismo, que caracterizavam a época.
O abstraccionismo de Kandinsky inspira-se no determinismo das formas geométricas, quiçá procurando na certeza das figuras o contraponto com uma vida que o fez conhecer e fugir das duas grandes guerras, um russo apanhado em Munique, que terminou a sua vida com carimbo Francês no passaporte.
Escolher a “Senhora em Moscovo” mais que uma maldade é uma traição ao artista; não apenas não revelamos um quadro onde o seu traço único seja visível, como é quase uma crueldade falar de um artista que inventou um novo estilo, apresentando um quadro que bem podia ser de Chagall. Mas a beleza do quadro compensa a nossa leviandade: os tons muito fortes que contrastam com uma Moscovo onde reina o frio, as cores que desdizem umas das outras, o centro iluminado sob um fundo que se desenha sombrio, desenha um premonição de tempos que nunca devemos esquecer. Como dizem alguns peritos, esta é provavelmente a mais intrigante obra de Kandinsky. Talvez também isso, explique o seu contagiante encanto; porque, muitas das coisas que deliciam a vida, não conseguimos racionalizar…. Mesmo quando fantasmas parecem pairar no ar!
São recorrentes os comentários sobre o excesso das chamadas Lojas Chinesas que enchem o centro da cidade. Por honestidade intelectual, importa deixar claro, que esta não é uma realidade bejense, mas uma verdade em todas as cidades, vilas e aldeias de Portugal.
Desde sempre que defendi que a União Europeia tem obrigação de assumir uma politica de trocas comercias, onde o respeito pelos Direitos Humanos seja um primado; sempre tive dificuldade em aceitar este conceito de “diplomacia pragmática” onde se condenam os países pobres que desrespeitam os direitos humanos e esquecemos essa violações quando perpetradas por países com mercados aliciantes!
Mas estas considerações estão, infelizmente, ultrapassadas pelos factos! E é com a realidade que temos de aprender a conviver: in casu, com a concorrência desleal dos produtos made in China.
Já antes assumi aos microfones da Rádio Pax, que não me melindra a proliferação de lojas chinesas, nem lhes reconheço “a causa” para os problemas da nossa economia!
Desde logo, importa sublinhar que existirem duas ou vinte lojas chinesas é absolutamente irrelevante: a sua multiplicação apenas gera um fenómeno de concorrência entre elas, situação que não me tira o sono! Depois, as lojas que hoje ocupam, provavelmente estariam fechadas, deixando os centros das cidades ainda mais desertas. Por fim, não esqueço, que os seus baixos preços, ajudam as famílias mais carenciadas!
Os produtos made in China são, em regra, de muito baixa qualidade; a concorrência que fazem, não é com o comércio que chamam tradicional, mas com o chamado mercado dos ciganos!
Portugal está a mudar – bem mais do que por vezes queremos ver – e o comércio não pode ser igual ao que se fazia há décadas atrás! Quando tudo muda, não podemos continuar iguais.
Mais que “diabolizar” os chineses temos de, desde logo, obriga-los a cumprir a lei Europeia e depois pensar em novos modelos comerciais. Aos poucos, alguma industria portuguesa aprendeu a viver da inovação, qualidade e marcas próprias e começa a vencer nos mercados; agora é o momento dos comerciantes perceberem que são necessários novos modelos para a sua actividade: que, por exemplo, podem passar pelos centros comerciais…
Agora que a Associação Comercial se prepara para ir a votos, fica um convite à reflexão…
Esta semana esclareço os meus leitores, sobre uma das maiores lendas da actualidade: a masturbação feminina! Todos já ouvimos falar de uma vizinha de uma prima que tem uma amiga que se masturba! É importante esclarecer, que a masturbação feminina é um mito urbano, uma fantasia muitas vezes repetida, tal como a existência do Pai Natal, a treta de ir ao cinema e acordar numa pensão sem os rins, os alçapões das lojas chinesas ou a possibilidade do Benfica ser campeão nos próximos anos.
Já sei que me os meus depravados leitores me vão dizer que já viram fotos e filmes na net com mulheres a masturbarem-se! Pura ilusão: aquilo que lhe parece masturbação é apenas uma comichão! A mulher não se toca, coça-se!
Existem algumas boas razões que explicam o facto de a mulher não se masturbar! Desde logo, a questão biológica; meu bom leitor, como uma mulher se pode masturbar, se não tem pénis?
Depois, a noção de auto-estimulação na busca do prazer sexual é impossível na mulher, por uma razão óbvia: a mulher não tem desejos nem necessidades sexuais! Acreditar que a mulher se masturba é tão ridículo como imaginar um gay a ir às putas, um analfabeto com um dicionário um negro no solário ou o Francisco Louça de gravata!
O que excita e realiza a mulher é êxtase de um bom cozinhado, a tesão de passar bem a ferro, o desejo de satisfazer as necessidades do seu gajo e não essa nojeira do coito, excepto quando para a sagrada procriação!
Esclarecido de forma inequívoca este assunto, deixo uma nota pessoal! Não sou fundamentalista! Admito a possibilidade de algumas mulheres por defeito genético terem clitóris e até acho possível que existam algumas que se tentem masturbar! Mas isso não significa que a minha tese não esteja correcta! A publicidade, os filmes, as conversas no café o medo de ser excluída no grupo de amigas, faz com que as nossas jovens mintam e digam aos amigos que se masturbam, algumas, na insanidade da juventude, até andam lá com os dedos, sentindo-se a frustração de não experimentarem nenhuma forma de prazer!
Até acredito que algumas mulheres possam sentir algum prazer! Mas, isso são pessoas doentes: da mesma forma que há pessoas que padecem de homossexualidade, há mulheres que têm desejo sexual! E, não devemos criticar essas pessoas, antes aconselha-las a irem ao médico e tratarem-se! Agora, não vamos confundir excepções de cariz patológico, com a regra: isso seria confundir as árvores todas com a floresta!
Nunca tive pejo de expor defeitos; e mesmo quem não tem paciência para me aturar, não me aponta a hipocrisia! E não o vou ser neste contexto: nunca fui especialmente amigo do Francisco! Fomos colegas de curso, numa época em que as turmas eram enormes. Tomámos alguns cafés, conversas de circunstância e muito pouco mais. Sei que não é suposto dizê-lo, mas assumo que nunca tive especial simpatia por ele: pareceu-me sempre um pouco convencido, demasiado competitivo, com péssimo sentido de humor. Como sempre tive uma mal disfarçada antipatia pela namorada, também minha colega e depois esposa dele.
Mas a notícia afectou-me. Especialmente hoje. O Francisco foi meu colega de curso, casado, dois filhos, advogado trinta e dois anos e faleceu de uma doença fulminante. Muitas vezes o povo diz que a vida é demasiado curta. A vida do Francisco foi sem dúvida estupidamente curta…
Invejo os que acreditam que um dia nos podemos voltar a cruzar: nem que fosse para tomar mais um café, dizer qualquer banalidade e voltar a comentar com os meus botões, que não simpatizo muito com ele!
O colombiano Fernando Botero nasceu no ano de 1932, tornando-se no mais imponente pintor da América Latina, num estilo onde se encontra alguma influência do expressionismo, misturados com laivos naif, num estilo próprio onde a desproporção reina.
Numa primeira abordagem à sua pintura sobressaem elementos jocosos - bem presentes no quadro que hoje escolhemos -. Sem dissimulado pudor, registam-se pormenores hilariantes na sua pintura, mormente as desproporções, nomeadamente o contraste entre a corpulência da mulher e a ridícula pequenez do homem que a espera na pequena cama! Mesmo na robusta mulher (eufemismo que usamos de forma a não deixar escrito que a mulher é gorda), sublinha-se a disparidade do corpo com os pequenos seios!
Mas cedermos às débeis primeiras impressões, carregadas de preconceitos e pressentimentos é, em regra, um erro!
Tal como as pessoas, também os quadros exigem um segundo olhar, a nossa entrega e atenção, de forma a procurar o lado mais oculto. Se ganharmos tempo para interpretar o pintor, compreendemos a sua frase de que “não pinta pessoas gordas”! As meninas de Botero, são uma reacção à sociedade superficial da imagem exterior, que condena a mulher a ser uma mãe extremosa, profissional competente, amiga inteligente e, depois de um dia extenuante, ter a sensualidade para fazer sexo selvagem com o seu companheiro!
A gordura das meninas de Botero não é obesidade, mas a sensualidade de uma mulher feliz e realizada, sem receio de se desnudar, exibindo-se descomplexadamente! Botero eleva a mulher a um estágio onde tem a coragem de ousar ser quem como é!
É dos mais complexos dilemas que se colocam ao Homo Sexuallis no século XXI: dar ou não dar no primeiro encontro!
A honestidade intelectual obriga a realizar um exercício histórico, de molde a sublinhar que mesmo numa era do primado do racionalismo cientifico, há mitos ancestrais que se mantêm! Por isso importa deixar claro, que a tecnologia provou que o excessivo uso dos membros, não os desgastam, não os tornam mais flácidos, nem lhes roubam consistência e rigidez! Mas, mesmo sendo um mito, urge reconhecer que o dogma se mantém, sendo muitos aqueles que ainda acreditam, que usar demasiado o pénis o faz gastar!
Terminado este preliminar, vamos à cópula do nosso raciocínio. Existe hoje uma pressão social para o homem dar o seu sexo no primeiro encontro. Desde logo, as mulheres estão sequiosas de prazer carnal! Recusar os seus avanços eróticos, fá-las desconfiar da potência dos nossos nobres sentimentos! Mas dar na primeira vez é solução?
Mas será que depois de oferecermos no primeiro encontro o osso âmago, no dia seguinte ela vai continuar a respeitar-nos? Que nos telefona para deixar um mimo e um carinho? E, caso nos volte a procurar, quais serão as suas motivações? Será que nos irão desejar pelo nosso charme, inteligência e encanto ou vão apenas “coisificar-nos” reduzir-nos a um mero pénis para deleite delas, menosprezando a valia dos nossos sentimentos, subjugando-os à sua volúpia carnal!
Por tudo, compreende-se que aceitar ou não o coito no primeiro encontro, seja um dos grandes dilemas do homem moderno!
Pessoalmente, sempre pugnei por preservar a minha imaculada pureza, recusando oferecer-me no primeiro encontro! Talvez essa, seja a razão de ter tido tão poucos segundos encontros…
Quiçá por essa razão, hoje defendo algo menos fundamentalista! Se entendo ser negativo um homem aceitar o desfloramento no primeiro encontro, acho que devemos deixar que elas se realizem, permitindo que chupem! Pode não resultar sempre, mas, pelo menos, sempre se ganham uns minutos de silêncio...
Depoimento do Paulo: Vivia há três anos com a Paula, quando ela falou em ir à Corporación Dermoestética. Éramos um casal razoavelmente feliz, mas havia algo que era um entulho no nosso contentamento! Paula não se sentia bem no seu corpo e tinha complexos por ter os seios demasiado pequenos! Mesmo eu, hoje confesso, muitas vezes em silencio sonhei com umas mamocas maiores! Por isso, mesmo sem termos dinheiro, hipotequei a casa para pagar a operação!
No primeiro dia que sai da clínica, dormi com o rapaz mais giro do escritório! E em menos de duas semanas, troquei o parvo do Paulo, por um mais bonito e rico!
Começo por assumir-me como fumador, nesta época em que a lei parece querer fazer uma distinção entre os portugueses bons e nós!
Não me choca a existência de uma lei anti-tabaco! Defendo a liberdade de o não fumador não ser incomodado com o fumo dos outros. Como admito a veracidade dos estudos sobre o fumo passivo. Pelo que seria o primeiro a aplaudir esta lei! Como – e sou fumador há demasiado tempo – nunca me inibi de apagar um cigarro, quando senti que incomodava outros! Mas, esta não é uma lei anti-tabaco, é uma lei anti-fumador!
Para alem disso, sublinha-se o problema é que esta lei está mal redigida e é desequilibrada! Uma péssima redacção, que gera dúvidas sobre as excepções possíveis, facto que cumulativo a uma interpretação abjecta por parte da Direcção Geral de Saúde, levou a que muitos empresários, motivados por cobarde medo, tenham escolhido a decisão que parece mais fácil! Por outro lado a lei é desequilibrada, porque atentatória dos nossos direitos: importa não esquecer, que fumar é legítimo e é legal!
O que me indigna – e os defensores da lei, em breve irão compreender o preço que lhes custa o recente sorriso – é o surgimento de uma lei, que na sua génese tem um princípio: ridicularizar os fumadores, sujeita-los a um conjunto de situações embaraçosas, fazendo do seu ridículo um acto de campanha contra o tabagismo!
Só os tolos podem encontrar nesta luta, uma guerra que opõe fumadores a não fumadores! O que está aqui em causa é uma querela que divide aqueles que admitem que o Estado, ao abrigo de um puritanismo higiénico, queira interferir com as nossas escolhas individuais e os outros, onde me incluo, que acham intolerável uma intromissão do Estado na intimidade de cada um! Porque é disso que se trata em muitas destas proibições, que são injustificadas e absurdas!
Bem sei que pode ser demagogia, mas só no País de energúmenos se trocam seringas numa prisão e se proíbe os detidos de fumar! Só num pais com saudades do salazarismo ou que sente inveja do fascismo e do comunismo, é que se aprova uma lei, onde cada português tem o solene direito e dever de ser bufo, arrogando-se do privilégio de ir ligar às policias, só porque alguém cometeu o criem de acender um cigarro! Só num pais com pouco apego à liberdade é que um dono de um bar pode ser multado se alguém acender um cigarro, sendo-lhe licito não proibir o consumo de cocaína ou heroína! Só numa época de puritanismos, se proíbe a um empresário privado, de estabelecer as regras de acesso e permanência na sua casa!
Começo por esclarecer a questão terminológica: cunnilingus é a expressão francesa para descrever a patética tentativa do macho em conceder prazer orgásmico à gaja dos outros, que se traduz na fricção da língua masculina, algures na grelolândia! Esta prática nojenta também se pode definir como broche feminino ou minete.
A razão que leva um homem a pratica-lo é sobejamente conhecida: um tipo sustém a respiração, está ali dois minutos evitando cheirar e depois arfa e reclama: vá, agora tu, boneca! Mas, a questão que hoje me inquieta, é o que leva uma mulher a desejar esta nojice!
Não se iluda, meu bom amigo e leitor! Esse ser vil que é a mulher não o faz por prazer! A mulher não tem prazer com esta prática! Mais: até tem alguma repulsa, porque se sente obrigada a lavar aquela coisa o que, especialmente no Inverno, não é nada agradável. E até digo mais, se o fizesse pelo prazer do acto, não o faria com o meu bom amigo, que pode ter alguns talentos, mas não esse! Por isso, o mistério andava a pavonear-se por ai! Até hoje, que vos irei esclarecer…
A primeira razão que leva a gaja mulher a tolerar a prática, é o desejo por ver um tipo a rastejar aos seus pés! Podem não ter prazer nas lambidelas, mas a mulher sente um intenso prazer na sensação de um homem estar naquelas posições ridículas, subjugado aos seus miseráveis caprichos!
A segunda razão, ainda mais importante que a primeira, é o facto de as mulheres adorarem obrigar os homens a fazer algo que eles não sabem! Ao constranger um gajo a andar ali feito otário, sem perceber onde raio meter a língua, mais a coisa do ritmo, mas a treta da força, mais a porcaria da intensidade, a mulher atinge imenso prazer fazendo aquilo que mais gosta: humilhar um tipo!
Por fim, sendo este o êxtase da razão anterior, é a possibilidade de humilhação externa! As gajas gozam com outras gajas da nossa incapacidade de “fazer esta porcaria”; quando as tipas estão a fazer aquilo que as realiza, seja a gastar o nosso dinheiro, seja ir à cabeleireira, na manicure, estar na cozinha, nos supermercados, adoram poder comentar com as outras fêmeas as nossas falhas: e é para ter motivos para escárnio, para lhes ser possível dizer mal dos gajos é que insistem nessa tolice de nos obrigar a lamber!