sábado, junho 11, 2011

Ainda o discurso do Sócrates!

Chamaram-me quase todos os nomes quando afirmei que Sócrates tinha feito um estupendo discurso de despedida! Até que era uma vergonha eu ser professor e ter assinado aquele texto! Dito isto, imaginam o gozo que me deu abrir o Expresso e ler Miguel Sousa Tavares escrever" um dia falaremos de José Sócrates com mais detalhe. Quando a poeira e o ódio assentarem. Mas, por ora, é honesto reconhecer que saiu com um discurso raro de dignidade e grandeza. Enquanto os vencedores cantavam slogans de gosto duvidoso para a sua despedida, ele agradecia a oportunidade e a honra e garantia partir sem ressentimentos para dias mais felizes".

Eu podia agora dizer muita coisa! Mas não me apetece estragar o momento... 

23 comentários:

  1. Anónimo14:47

    Li e pensei: o Sousa Tavares anda a ler o Viagra!

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  2. Mas acho que ninguém pode discordar que o discurso foi bonito e asseado (embora se possam fazer outras leituras). Importa isso sim e como acho que foi já debatido por aqui, perceber porque fez o JS aquele discurso e para mim a melhor conclusão e a que mais me satisfaz é...Porque perdeu !!
    Quanto ao MST já o vi capaz de dizer tudo, ser imparcial ou de um facciosismo doentio, logo, embora goste da prosa dele e aprecie o seu lado ácido, gosto mais dos romances que escreve !

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  3. Anónimo17:06

    Não é pelo facto de algém conhecido como Miguel Sousa Tavares, comentar que: "...saiu com um discurso raro de dignidade e grandeza." que torna uma verdade universal a "grandeza" do discurso do Sr. José Pinto de Sousa. Aliás, Miguel Sousa Tavares nem é nada faccioso...... Será que denoto uma leve satisfação do seu ego, por saber que o Miguel Sousa Tavares partilha da sua opinião? Felizmente nem todos pensamos da mesma forma....

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  4. Anónimo19:27

    O Hugo e o Sousa Tavares, esse expoente do pensamento luso. estão bem um para o outro.

    Não tarda veremos o Hugo a ir estudar Filosofia para Paris.

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  5. Anónimo19:33

    O que este país precisa é de mais homens como este anónimo! Homens convictos das suas ideias que nem coragem para assinar têm!

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  6. Anónimo22:58

    Um anónimo a criticar outro por ser anónimo... LOL

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  7. Anónimo00:48

    Um bom retrato do que foi o governo de JS, o tal destemido e carismático que enfrentou os lobbies, o "melhor primeiro ministro da democracia" (Hugo dixit):

    "Como branquear o percurso criminoso dos governo Sócrates? Falar do Magalhães? Lixo. Das Novas Oportunidades? Lixo. Do Simplex? Falso, dado o Complex Fiscal Corrupto na hora de erigir empresas fora da amizade-PS. Recuperação do parque escolar? Dívida e ajustes directos só para amigos. Plano tecnológico? Proporcional ao sacana foder de juízo a docentes, colocando-os no cerne da inveja geral, bodes expiatórios. Inglês na Primária? Fome na Primária. Investimento sem paralelo na investigaçâo cientifica? Fuga massiva dos mais qualificados para fora do País. Energias renováveis? Subsidiadas e pagas a doer pelo consumidor. Redimensionamento da rede escolar? Desertificação do interior. Fecho das falsas urgências? Desertificação do interior ao serviço da criminosa macrocefalia lisboeta, acentuada como nunca nos últimos seis anos. Avaliação dos docentes? Passe sacana para castrar e submeter gente livre, sobrequalificada, criar o caos, fomentar a Babel. Rigor nas entradas e saídas do pessoal médico nos hospitais? Falta de pessoal médico a nível nacional, muito bem substituído por cubanos e colombianos. Aposta nas exportações? Diversificando os mercados (por levar as empresas portuguesas também à Líbia e à Venezuela fascistas? Perda de milhões de euros por falta de cumprimento das outras partes, favoritismo das mesmas empresas amigas dos socialistas, abarbatar de comissões políticas só para políticos ousados e corajosos nas suas negociatas. Sócrates, o PM empreendedor de dívida e merdificador dos resultados económicos, paridor de figuras de retórica, de mentiras monstruosas, cheio de genica para oprimir gente e mascarar factos. Por causa da sua malícia e de um currículo enodoado por toda a sorte de lixos, foi escrutinado severamente desde o primeiro dia do seu governo por magistrados, logo devidamente coagidos e perseguidos, assim como perseguidos foram policias, outros políticos, e não pequeno número de jornalistas. Sócrates deixa como obra inigualável uma dívida monstruosa, um desemprego massivo, uma humilhação internacional, os maiores desde que temos democracia. Recorde absoluto. Guinness total. Era difícil fazer pior. O Freeport nunca foi esclarecido. É possível que, desde Paris, seja esclarecido. Não basta odiar Sócrates e o seu bando de mentirosos, duplo-pensantes e grosseiros, que governaram o País com os pés. É preciso abrir o precedente de o julgar e encarcerar. No principio de 2009 o défice, bem mascarado, aldrabado, foi, para efeitos propagandescos, de 2,9. Depois, a crise internacional serviu de desculpa para tudo. A obra de Sócrates vai ficar na História como o poio, o monte de merda, mais monumental que a democracia evacuou. E é natural que o pessoal que engordou a tecer mentiras e a manipular a Opinião Pública, se agarre a qualquer coisita para o reabilitar na História. Debalde. Está na hora de haver tribunal para ti, Sócrates, uma nova oportunidade para te defenderes com factos dos teus actos, das tuas causas e dos teus efeitos. Afinal, os portugueses são mais importantes que o teu lugar minúsculo na História, nota de rodapé, patorra de chumbo sobre o nosso peito."

    Joshua (http://joshuaquim7.blogspot.com/)

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  8. Muitas vezes, tenho inveja das mentes simples, para quem tudo é branco ou preto!

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  9. Anónimo03:03

    Já eu não tenho qualquer inveja das mentes complexas que não conseguem ver nem o preto nem o branco, apenas o acinzentado monótono de quem lê o mundo à pressa, num artigo de jornal ou em meia fotocópia.

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  10. Luis Cavaco11:21

    "Sócrates, José. Numa palavra, perdeu. Não tanto quanto mereceria, mas perdeu. Se tivesse aproveitado a admissão da derrota para inventariar falhanços próprios, ainda estaríamos a ouvi-lo. Talvez para nos poupar, recusou, cito, reflectir sobre os erros passados e preferiu louvar as proezas, breves e imaginárias. Ao anunciar a saída, perante hilariantes gritos de "Não!", pediu aos fiéis para não tornarem as coisas mais difíceis. Podia estar descansado: graças às proezas de que se orgulha, as coisas não podem ficar mais difíceis do que já estão. Consta que estudará filosofia em Paris por um ano, outro passo numa carreira de cursos rápidos e sequelas duradouras."

    Alberto Gonçalves, DN

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  11. Anónimo11:37

    "um dia falaremos de José Sócrates com mais detalhe. Quando a poeira e o ódio assentarem" MST

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  12. Anónimo16:06

    «No final do discurso, entregam-lhe [a Sócrates] um papel e ele afirma: “parece que há jornalistas que me querem fazer umas perguntas”. A estranha formulação da frase sugere que não deveria haver perguntas; que os jornalistas não devem colocar perguntas; que isso de lhe colocarem perguntas é tão invulgar que ele até duvida (“parece que...”). E assim foi. Dos seis jornalistas com autorização para o questionar, quatro são vaiados ou assobiados pela chusma na sala (RTP, SIC, Antena 1, Renascença). Só Carla Moita, TVI, e Bárbara Baldaia, TSF, escapam ao charivari. Sócrates deixa os furiosos dirigentes e militantes vaiarem os jornalistas, mas para si mesmo pede que o deixem falar. A pergunta mais vaiada, de Susana Martins, da Renascença, petrifica-o: “Receia que esta derrota eleitoral abra caminho a novos processos judiciais ou que acelere processos judiciais em curso?” Ele diz que “compreende” a vaia e pede à jornalista que repita a pergunta inesperada. A resposta não estava no teleponto nem memorizada. Respondeu no género Disneylândia — em Portugal “a justiça nada tem a ver com a política” — e passa à frente: “É melhor passarmos a outra pergunta”. A jornalista da RDP diz então “Vamos ver se eu não recebo uma vaia também”, mas o núcleo duro do PS não a poupa à gritaria. Só uma hora passou desde as previsões das 20h00, e já o último discurso de Sócrates traz a zizânia de volta ao país.»

    Eduardo Cintra Torres, Público

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  13. Hewitt20:55

    Para mim é mais preocupante dares ouvidos a gente que não tem sequer moral para falar. Se ao menos adiantassem alguma coisa.. Os hipócritas sempre foram muito dados ao esquecimento.

    Sócrates era fácil de esquecer. Mas a obra que deixou lixa tudo. Reparem como se atiram raivosamente ao Magalhães, às Novas Oportunidades, ao Simplex, à recuperação do parque escolar, ao plano tecnológico, ao inglês na primária, ao investimento sem paralelo na investigaçâo cientifica, às energias renováveis, ao redimensionamento da rede escolar, ao fecho das falsas urgências, à avaliação dos docentes, ao rigor nas entradas e saídas do pessoal médico nos hospitais, à aposta nas exportações, diversificando os mercados (por levar as empresas portuguesas também à Libia e à Venezuela, já é amigo de fascistas!!!)..etc etc etc... Olha vão-se se foder, que a ele já não o fodem mais!

    VivóSócrates!

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  14. Anónimo22:03

    Pois não, a obra dele e que nos vai continuar a foder por muitos e maus anos.

    E, já agora, vai-te tu foder, socratista da merda.

    ForóSócretes!

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  15. Hewitt22:11

    Não sei qual foi a parte que não percebeste. You mad?

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  16. O Hewitt é um comentador antigo, com quem concordo e discordo, mas que respeito profundamente!

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  17. Hewitt23:37

    H, peço desde já as minhas desculpas por linguagem menos própria. Mas a verdade é que muitos dos anónimos que cá vêm comentar, fazem-nos lembrar aquelas gajas que na altura do coito nos pedem para lhes chamar nomes feios.. mas isso já passou. Por isso, proponho que sejamos todos felizes para sempre..

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  18. Anónimo01:23

    Pois a linguagem e esta cegueira entre as pessoas, esta radicalização de tudo é mais uma herança do São Sócrates.

    Sim, ele que passou a vida a estimular o insulto, que se portava como um verdadeiro energúmeno nos debates parlamentares, que arranjou uma milícia nos blogs e nos media para tudo e todos insultarem e vilipendiarem.

    Vai levar anos para as coisas voltarem à normalidade.

    Nunca este país desceu tão baixo na linguagem e no comportamento das pessoas. Nem nos tempos do PREC.

    Mas o que vale é que ele foi o melhor PM desde o 25/4.

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  19. Concordo com parte do que diz: vivem-se momentos de terrível cegueira e radicalismo, uma grande incapacidade de perceber argumentos diferentes do nosso! No seu caso, até dificuldade em perceber um texto!
    Uma nota: mas... não vamos comparar com o PREC! Pegue num livro de história e sozinho perceberá o disparate!

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  20. Anónimo12:04

    Não preciso, meu caro, eu vivi o PREC. Pegue você que bem precisa. E quanto a disparates históricos, não pode haver maior do que pensar que Sócrates ficará na História por bons motivos. Basta saber um bocadinho de história para perceber que Sócrates ficará como aquele que conduziu o país à bancarrota e nem a crise mundial lhe servirá de atenuante pois lidou com ela da pior maneira possível.

    Sócrates foi um crápula e o pior governante que Portugal teve desde Afonso Costa, um canalha do mesmo calibre mas com a diferença de ser uma pessoa muito mais culta.

    E muito mais poderia dizer sobre História e explicar-lhe algumas coisas do PREC. Mas vc é um ignorante e um arrogante e não vale a pena dialogar consigo.

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  21. @anónimo - você não quer dialogar: você quer ofender-me! E insultar-me! Porque isso o faz feliz! Porque escreve anonimamente e pensa-se corajoso! Porque as pessoas de bem, assinam, quando dizem essas coisas!
    Se viveu o Prec, quiçá lhe falte distanciamento histórico e emocional, porque... agora, mesmo com tanta crispação, ninguem andou a incendiar sedes políticas nem foram os partidos têm milícias!
    E concordo consigo: Sócrates vai ficar na história por más razões, o grande responsável do País ter de ir mendigar apoio externo! Nunca me leu dizer o contrário! Mas... você não se interessa por ler o que escrevi! Os seus desejos são outros!
    é tal beleza de o mundo ser todo branco ou todo preto!

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  22. Anónimo12:14

    Parece que vc é que não está a perceber. Eu referi-me ao PREC dentro da assembleia da república, ao nível dos discursos, à forma como os deputados se tratavam, a linguagem etc.

    Claro que no PREC o país estava a ferro e fogo e que não há comparação possível.

    Peço-lhe desculpa pelas ofensas e insultos, se os entendeu como tal.

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  23. @anónimo - Só se fosse louco comparava a excelência da constituinte com a boçalidade dos últimos parlamentos! Quando falou em PREC, referia-me ao dito cujo em todo o seu esplendor e, perceberá... que sem saber quem está desse lado, apenas pensei em aconselhar um livro de história!

    Sobre o resto... uma discussão sem frases quentes é como o coito sem nalgadinhas! Abraço & cumprimentos!

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