Era uma vez uma islândia, perdida algures no globo, frígida que se farta, mas afável e aconchegante, harmoniosa porque pouco numerosa, que de um dia para o outro implodiu devido à ganância irresponsável de uma bando de sedentos avançados mentais! Era uma vez uma islândia formada por gente conscienciosa do colectivo, com noção de serviço público, de respeito pela coisa pública!
Uma Islândia que recusou-se a pagar dívidas privadas, uma Islândia que desprovida de uma constituição mesmo sua, vestiu a cidadania de democracia e imbuiu 25 dos seus melhores de fazer a nova constituição! (ou 31...!).
Alguns falam deste exemplo e querem adaptar a Portugal! Destes, muitos não fazem ideia do que falam e limitam-se a reproduzir o que alguém lhes disse, outros, convictos da sua verdade! Convictos que também em portugal era possível juntar o melhor dos portugueses e imbui-los da defesa dos interesses gerais!
Mas acontece que portugal é o reino da maledicência: acontece que portugal é um país de invejosos e que toda e qualquer pessoa que tenha alguma notoriedade é rapidamente arrastada para a sarjeta da indecência: basta ver a forma com taberneiros enxovalham todo e qualquer política, os nomes que se chamam aos nossos cidadãos mais ilustres: ontem elegemos um Governo e hoje já são todos um bando de corruptos ao serviço de sujos e escusos interesses! Podemos mudar de governos, podemos chamar o FMI, podemos chamar os bombeiros, descobrir petróleo, importar gajas boas, criminalizar o sorriso, que tudo ficará mais ou menos na mesma: porque com estas mentalidades, temos bem mais do que merecemos!
Criticar e desqualificar é muito fácil !
ResponderEliminarDifícil é dar mérito, inovar e construtir sustentadamente rumo ao futuro !
Estranho povo que não se governa nem se deixa governar...
ResponderEliminarJá agora comam tomates e pepinos portugueses que não estão infectados com bactéria nenhuma... santa ignorância !!
O problema é que o Partido da Abstenção adora criticar aquilo em que não participa.
ResponderEliminarSerá que o taberneiro não tem as nalgas inchadas e já não vai em politiquice que acabam sempre em job´s for boy´s
ResponderEliminarEu não concordo que "temos o que merecemos": afinal, temos um país que vive uma realidade terceiro mundista em vários sectores do trabalho, com vários profissionais altamente qualificados, dedicados e empenhados que superam muitos dos seus congéneres estrangeiros.
ResponderEliminarÉ necessário mais dinamismo? Sim. Mais reconhecimento de quem efectivamente trabalha? Também. É fundamental concertarmos esforços para que, independemente de preferências partidárias, possamos relançar Portugal na sua autonomia.
É fundamental reestruturar o equilíbrio entre os tempos trabalho/lazer/família/comunidade, para que se minimizem as assimetrias entre quem não sabe o que fazer ao tempo e quem não tem tempo para fazer o que sabe.
Porque o tempo...é um bem precioso!
ps: a Islândia não é frígida, até tem uma invejável capacidade vulcânica e geológica!
A educação nunca foi apanágio das nossas elites políticas e económicas. Lembro só o discurso do Sr Belmiro A., anos atrás este era o seu 1º Ministro, quando pode construir na ex-Torralta, agora fala mal dele porquê?
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